12 de junho | 2017
Presbiacusia, o que é isso?
Os problemas auditivos afetam muito mais pessoas do que se imagina. Existem pessoas que sofrem com isso e não se dão conta de que a situação pode ser melhorada, pode-se afirmar que existe certo preconceito quando o assunto são os aparelhos auditivos, isto faz com que a pessoa demore muito para reconhecer a sua necessidade, enquanto isso vai perdendo na qualidade de vida e diminuindo cada vez mais sua autoestima.
O recomendado é que, ao sentir alguma dificuldade para ouvir, a pessoa deve consultar um especialista que irá avaliar a causa, o tipo e o grau da perda auditiva. A partir do resultado dos testes, como o de audiometria, por exemplo, será indicado o tratamento mais adequado. Muitas vezes, o uso de aparelho auditivo resolve o problema. Atualmente, existem equipamentos modernos e quase imperceptíveis e que não “brigarão” com o penteado ou a maquiagem, já que as mulheres são as que menos gostam da ideia.
Recentes estudos mostram que mais de 15 milhões de brasileiros têm problemas de audição. Neste balanço estão incluídos os 12 milhões com mais de 65 anos que sofrem algum grau de perda auditiva. No caso dos idosos, o deficit de audição pode ocorrer por causa de mudanças degenerativas naturais do envelhecimento, chamadas de presbiacusia.
À medida que você envelhece, as células ciliadas da orelha interna começam a morrer, mas algumas pessoas perdem a audição mais cedo e mais rápido do que outras. Muitos começam a sentir o problema quando estão na "casa" dos 30 a 40 anos. Pesquisas revelam que um em cada cinco adultos e mais da metade de todas as pessoas com idade acima de 80 sofrem de perda auditiva. No entanto, mais da metade da população deficiente auditiva está em idade de trabalhar.
A maioria das pessoas com presbiacusia começa a perder audição quando há um declínio na sua capacidade de ouvir sons de alta frequência (uma conversação contém sons de alta frequência). Portanto, o primeiro sinal de presbiacusia pode ser a dificuldade de ouvir o que as pessoas dizem para você. Os sons da fala com mais alta frequência são as consoantes, como o S, T, K, P e F.
Quando a indicação é o uso de aparelho auditivo, alguns pacientes se sentem punidos por isso. A situação agrava-se bastante porque, muitas vezes, quando a pessoa procura tratamento, o caso já está mais grave. A perda se dá de maneira lenta e progressiva e com o decorrer dos anos a deficiência atinge um estágio mais avançado. Cabe aos fonoaudiólogos indicarem qual tipo e modelo de aparelho adequado para atender às necessidades do deficiente auditivo. O aparelho será então regulado para tornar os sons audíveis para o paciente.
Ainda há grande preconceito em relação ao uso de aparelhos de audição e falta informação sobre os avanços tecnológicos na área.
Se você percebeu que tem dificuldade para ouvir? Ou está naquela fase “ouve, mas não entende”, procure um médico com urgência.
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