12 de novembro | 2023

Os grandes clássicos da teledramaturgia no Globoplay

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As novelas são o principal conteúdo da plataforma e uma das mais aguardadas é “Livre Para Voar”, que estreia no final deste mês

 

Dante (Reynaldo Gianecchini), Beatriz (Priscila Fantin) e Clarice (Giovanna Antonelli) eram os personagens que formavam o triângulo amoroso que dava o tom em “Sete Pecados” / Arquivo GB Imagem

E nesta segunda, dia 13 é a vez da minissérie “Boca do Lixo”, de Silvio de Abreu, passar a compor o catálogo da plataforma. Reunindo suspense, mistério e sedução, a obra de 1990 foi estrelada por Silvia Pfeifer, interpretando a personagem Silvia Toledo / Arquivo GB Imagem

Já a novela de 1984, “Livre para Voar”, com autoria de Walther Negrão, estreia dia 20, contando a trajetória de dois jovens: Pardal (Tony Ramos) e Bebel (Carla Camurati)
que nutrem um amor profundo, mas escondem suas verdadeiras identidades / Arquivo GB Imagem

“O Bem Amado”, a primeira novela em cores da TV brasileira, estrelada por Lima Duarte e pelo saudoso Paulo Gracindo, nos respectivos papeis Zeca Diabo e Odorico Paraguaçu pode ser maratonada no Globoplay / Arquivo GB Imagem

A venenosa Maria Altiva, personagem vivida por Eva Wilma em “A Indomada”, protagonizava muitas armações com o político Pitágoras (Ary Fontoura) e eternizou o bordão “Oxente, my God” / Jorge Baumann-RG

Os saudosos, Jorge Dória e Marília Pera interpretaram os personagens Herbert e Rafaela Alvaray, no sucesso “Brega & Chique” / Nelson Di Rago-RG

O Globoplay tem proporcionado grande alegria aos entusiastas de novelas com o seu projeto de resgate dos clássicos da teledramaturgia. Diversas obras já foram disponibilizadas e mensalmente o serviço de streaming traz “novidades” das antigas que deixaram uma marca indelével e despertaram saudade em muitos. Esta iniciativa tem se mostrado uma excelente escolha para os espectadores que gostam de passar horas em frente à telinha, mergulhados em maratonas de vários capítulos de uma só vez.

A trama de “Sete Pecados” entrou no catálogo na última segunda-feira e é a mais “nova” novela clássica disponível aos assinantes. Soberba, inveja, ira, preguiça, avareza, gula e luxúria são características que definem as personalidades dos personagens criados por Walcyr Carrasco, na obra de 2007. A trama narra a triangulação da vida de Beatriz (Priscila Fantin), Dante (Reynaldo Gianecchini) e Clarice (Giovanna Antonelli).  Tudo começa quando a jovem Beatriz, uma menina rica e que sempre teve tudo o que queria, se consulta com uma cartomante, Custódia (Claudia Jimenez), e é alertada para prestar atenção em suas atitudes, por conviver com os sete pecados capitais. A cartomante diz ainda que Beatriz só será feliz quando deixar os pecados de lado em nome de um grande amor e alerta que o homem por quem se apaixonará está mais próximo do que ela imagina. A jovem fica transtornada, pois está noiva de Pedro (Sidney Sampaio): um badalado chef de cozinha, com quem se casará em breve. Porém, ao conhecer Dante acidentalmente, Beatriz passa a crer que ele é o tal homem mencionado por Custódia, mas o taxista já é casado com a doce confeiteira Clarice.

E nesta segunda, dia 13 é a vez da minissérie “Boca do Lixo”, de Silvio de Abreu, passar a compor o catálogo da plataforma. Reunindo suspense, mistério e sedução, a obra de 1990 tem como referência estética e inspiração o “Cinema Noir”. A trama também é centrada em um triângulo amoroso formado pela ex-atriz de pornochanchada, Cláudia Toledo (Silvia Pfeifer), o empresário Henrique Ribeiro (Reginaldo Faria) e o pedreiro Tomás (Alexandre Frota). Para Cláudia, o fim das pornochanchadas representou o término de sua própria carreira. Sem rumo após o declínio do gênero no Brasil e com uma tentativa frustrada de sucesso na televisão, a atriz passa a atuar em uma peça com poucos atores, na qual aparece nua, na tentativa de se manter financeiramente. Ao conhecer Henrique, um empresário poderoso, Cláudia investe na relação, acreditando que se casar com ele seria a melhor solução para os seus problemas. Mais tarde, ela começa a desconfiar de seu parceiro, bem como das intenções dele com Tomás.

Já a novela de 1984, “Livre para Voar”, com autoria de Walther Negrão, estreia dia 20, contando a trajetória de dois jovens que nutrem um amor profundo, mas escondem suas verdadeiras identidades. Pardal (Tony Ramos) e Bebel (Carla Camurati) chegam a Poços de Caldas, em Minas Gerais, com o objetivo de se passarem por outras pessoas. Ela, herdeira de uma fábrica de cristais, volta da Europa após a morte do pai para assumir os negócios da família. Seguindo o conselho do falecido para tomar cuidado com os funcionários da empresa, Bebel decide se passar pela humilde operária Cristina e começa a trabalhar no local servindo café. Já Pardal esconde ser o arquiteto Paulo Alberto Ramos de Almeida Lima, que foi para a cidade refugiar-se, após ser acusado injustamente de ter cometido um crime.

Já disponibilizada há algum tempo, “O Bem Amado”, a primeira novela em cores da televisão brasileira, um dos grandes sucessos de Dias Gomes, exibida em 1973, é uma das novelas mais procuradas e conta a história do prefeito nada perfeito Odorico Paraguaçu, interpretado magistralmente pelo saudoso Paulo Gracindo, que sonhava em inaugurar o cemitério de Sucupira, mas o problema era que nenhum morador da localidade morria fazendo com que o personagem passasse toda a trama tentando encontrar um defunto para inaugurar o local e, assim, justificar seus gastos com a obra.

O Globoplay já disponibilizou centenas de novelas consideradas “clássicas” em seu catálogo, tanto nacionais, quanto estrangeiras, além das atuais que estão em exibição na telinha da Globo.

As novelas mais maratonadas do serviço de streaming são “Tieta” (1989), “Amor à Vida” (2013) e “Império” (2014).

“Torre de Babel”, de 1998, também é uma das queridinhas. A trama tem como argumento principal o caminho de redenção do amargurado José Clementino (Tony Ramos), que sai da cadeia 20 anos depois de ter matado a própria esposa e tem como único objetivo a vingança contra o rico empresário César Toledo (Tarcísio Meira), a quem considera responsável por sua prisão. “Torre de Babel”, como um bom folhetim clássico, conquistou o público com seus núcleos muito bem construídos de drama, romance, mistério e muita comédia, bem ao estilo do autor Silvio de Abreu.

Retratando as mazelas humanas e sociais do Brasil como poucas novelas o fizeram até aquele ano de 1988, quando foi exibida originalmente, “Vale Tudo” foi revolucionária ao mostrar deliberadamente a corrupção arraigada na memória coletiva brasileira, a falta de ética e os mais altos níveis de indignidade que uma pessoa é capaz de atingir pela ganância.

Uma das mais emblemáticas obras de realismo fantástico que comoveram o público brasileiro, “A Indomada” também está no catálogo. Escrita por Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares em 1997, a novela apresentou personagens que marcaram o imaginário popular. É o caso do misterioso Cadeirudo (Sônia de Paula) e da venenosa Maria Altiva, personagem vivida pela saudosa Eva Wilma, que protagonizava muitas armações com o político Pitágoras (Ary Fontoura) e eternizou o bordão “Oxente, my God”.

No final dos anos 80, “Brega & Chique” marcou a volta do humor às novelas das 19 horas. Escrita por Cassiano Gabus Mendes, a novela teve um elenco estrelar, composto por Marilia Pera, Glória Menezes, Jorge Dória e Marco Nanini, entre tantos outros.

“Terra Nostra” foi exibida pela primeira vez em 1999. De autoria de Benedito Ruy Barbosa, teve como protagonistas, Ana Paula Arósio, no papel de Giuliana, e Tiago Lacerda, como Matteo, e mostrou através do romance entre os dois personagens a história da imigração italiana no país e sua influência na formação da sociedade brasileira. Um deleite para os apaixonados por uma boa história e pela cultura italiana.

É imensurável a quantia de novelas e minisséries clássicas disponíveis para os assinantes. Tem para todos os gostos, lembrando que o primeiro capítulo é aberto também para não assinantes. Escolha a sua, e faça a sua própria maratona!

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