03 de julho | 2017

O efeito da poluição causada pelos carros durante o Inverno

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Quando chega o Inverno, observa-se o aumento da incidência de doenças respiratórias e são três os fatores que prejudicam a saúde da população: o frio, a baixa umidade e a poluição atmosférica. Outro fenômeno bastante comum nos grandes centros é a inversão térmica. Pelas manhãs, o ar quente presente nas altitudes impede a subida do ar frio, juntamente com os poluentes contidos nele, como a fuligem dos carros. Assim, a poluição fica em contato mais direto com a população.

O elevado índice de veículos com emissões não controladas tem impacto ambiental negativo, especialmente em regiões com grandes frotas, sendo que a poluição do ar urbano tem causado sérios problemas à qualidade de vida nas grandes cidades. A emissão excessiva de poluentes provoca sérios danos à saúde, como problemas respiratórios tais como bronquite crônica e asma, alergias, lesões degenerativas no sistema nervoso ou em órgãos vitais e até câncer.

A partir de 1992 os catalisadores tornaram-se itens obrigatórios em veículos de passeio, com o objetivo de transformar mais de 90% desses gases tóxicos em gases inofensivos. O não uso do catalisador, além de causar danos mecânicos ao carro, prejudica a saúde do proprietário e de toda a sociedade, pois não cumpre suas funções de neutralizar a emissão de gases produzidos por veículos em funcionamento, conforme explicam os especialistas em Meio Ambiente.

Um catalisador genuíno, que vem no veículo novo, tem durabilidade mínima de 80 mil quilômetros. Trincas, quebras, derretimento e entupimento da cerâmica também são sinais para a troca imediata, além da não conversão dos gases. Os catalisadores para o mercado de reposição têm durabilidade mínima de 40 mil quilômetros conforme regulamentação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). A verificação deve ser feita por profissionais especializados em oficinas e centros automotivos.

Como você pode entender, o catalisador é um equipamento importante no controle da poluição. Existem alguns espertalhões que, quando este equipamento apresenta defeito, ao invés de corrigir o problema, eliminam a peça para baratear o custo do conserto. Além de ser errado, está sujeito a multa, segundo lei do Código de Trânsito.

Assim, está nas mãos de cada cidadão controlar os gases emitidos pelos veículos, assim como buscar alternativas para diminuir o seu uso.

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