23 de dezembro | 2019

“Juntos a Magia Acontece” promete emocionar o telespectador

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1- Tinha tudo para ser um Natal feliz, mas a morte repentina da matriarca faz os dramas da família Santos vir à tona e cada um terá que superar suas diferenças para ter um Natal em harmonia / João Cotta-RG

 

2- Milton Gonçalves e Zezé Motta interpretam Orlando e Neuza no especial de Natal “Juntos a Magia Acontece” / Estevam Avellar-RG

 

3- Neuza, a personagem de Zezé Motta é uma mãe carinhosa e uma esposa dedicada, mas sua morte às vésperas do Natal deixa a família desestru- turada e cheia de conflitos / Estevam Avellar-RG

 

4- Camila Pitanga interpreta a professora Vera, um espelho da realidade de muitas mulheres brasileiras, que, de alguma maneira, se desdobram entre a sua carreira, seu trabalho e os cuidados do lar / Estevam Avellar-RG

 

5- Em “Juntos a Magia Acontece”, a menina atriz Gabriely Mota interpreta Letícia, neta de Orlando (Milton Gonçalves) que dá ao avô a oportunidade de fazer um Natal feliz todos ao seu redor / Estevam Avellar-RG

 

6- Milton Gonçalves também viverá um Papai Noel em “Juntos a Magia Acontece” / Estevam Avellar-RG

 

7- Para André, personagem de Fabrício Boliveira, a morte da mãe traz à tona rancores que ele sequer imaginava ter provocado, ainda que de forma inconsciente / Estevam Avellar-RG

 

A Globo promete muita emoção no dia de Natal quando for ao ar “Juntos a Magia Acontece”, um especial que traz reflexão sobre as relações familiares e o recomeço após uma grande perda.

Natal é tempo de restabelecer afetos, conexões perdidas. Principalmente, aquelas estabelecidas na origem, no seio familiar.?Dessas?que até podem se perder, mas não se extinguir. E retomá-las é possível quando há a pureza das crianças e a sabedoria dos mais velhos. A infalível confiança infantil somada a um olhar generoso sobre as nossas potencialidades coletivas faz o improvável acontecer.

A família Santos perde sua matriarca às vésperas do Natal. A ausência repentina de?Neuza (Zezé Motta) desalinha a rotina da casa, desperta a depressão do viúvo?Orlando (Milton Gonçalves), evidencia o afastamento de seu filho André (Fabrício Oliveira), que respinga em sua irmã Vera (Camila Pitanga), sobrecarregada com o trabalho, os afazeres domésticos e o desemprego do marido, Jorge (Luciano Quirino).??Não há clima para a ceia, nem dinheiro para troca de presentes, mas quem aponta o caminho de volta é Letícia (Gabriely Mota). A menina, filha de Vera e de Jorge, de 9 anos, no auge dos questionamentos típicos sobre a existência de Papai Noel, consulta o avô, que, apesar da tristeza, não tira a fé da neta no Bom Velhinho: “Quando você acredita, existe”.

“É uma história de família para a família. O que define muito o especial é a frase do Orlando para sua neta Letícia. Então quando a gente acredita no amor, na nossa capacidade de reunir a nossa família, de reunir os nossos afetos, de superar as nossas diferenças, aí existe um Natal real, verdadeiro e afetuoso”, conta diretora artística Maria de Médicis, sobre o especial assinado por Cleissa Regina Martins e supervisionado por George Moura.?

É dezembro, em Madureira, essa família precisa se reorganizar para ter uma “Noite Feliz”.?Ainda zonzo com a morte de sua mulher, Orlando procura uma ocupação para deixar de se sentir um fardo para a família. Quando ele começa a buscar por toda parte uma chance de se sentir útil de novo,?é sua neta quem dá ao avô a oportunidade de fazer um Natal feliz para os seus e todos ao seu redor.??

Tinha tudo para ser uma manhã de domingo deliciosamente comum em Madureira. Neuza inicia sem pressa, mas com delicadeza, a montagem de sua árvore de Natal. O marido, Orlando, chega da rua carregando um frango de padaria para o almoço. Depois de um “cheiro” na esposa, uma conversa amorosa sobre os planos para o fim de ano, ele está no quarto quando ouve um barulho de queda vindo da sala, onde Neuza estava.

“É uma participação afetiva. A Neuza é uma mãe carinhosa, uma esposa dedicada, muito amada. Eu adorei ter sido convidada para fazê-la, mas ficou um gostinho de quero mais. Depois que gravei, ficava em casa pensando ‘essa hora eles devem estar gravando, e a Neuza já morreu, tadinha’…(risos). De toda forma, valeu a pena, fiz com emoção e muito prazer”, celebra Zezé. A temática da obra provocou em Zezé Motta um interesse a mais em participar da atração. “Estou feliz e emocionada com um especial numa data incrível, que é o Natal, com atores negros. Me sinto lisonjeada em ajudar a contar a história dessa família através do drama vivido pelos filhos e marido depois da partida de Neuza”, afirma a atriz. 

Camila Pitanga viu “Juntos a Magia Acontece” nascer. A atriz participou, em 2017, como uma espécie de orientadora, da primeira edição do Laboratório de Narrativas Negras para o Audiovisual, feito pela Globo em parceira com a Flup. Foi lá que ela conheceu a jovem autora Cleissa Regina Martins, hoje com 24 anos, e o argumento que deu origem ao especial de Natal. Tempos depois ela foi convidada por Maria de Médicis para integrar o elenco. Camila interpreta a professora Vera, um espelho da realidade de muitas mulheres brasileiras, que, de alguma maneira, se desdobram entre a sua carreira, seu trabalho e os cuidados do lar. “Embora ela até tenha um marido mais contemporâneo, que entende que esses cuidados do lar não são uma coisa só da mulher, a morte da mãe, Neuza, é o estopim de toda uma reconfiguração que ela vai ter que fazer”, revela a atriz.

Para André, personagem de Fabrício Boliveira, a morte da mãe traz à tona rancores que ele sequer imaginava ter provocado, ainda que de forma inconsciente. Na atração, ele deixou a família de lado para estudar e trabalhar com cinema. No retorno, com a passagem da mãe, reencontra sua irmã, Vera, profundamente magoada com o que considera ser o reflexo de uma criação distinta, recebida pelos dois na infância. Vera acredita que os pais, deram mais liberdade para ele e, mais responsabilidades, para ela. “Acho que é importante a gente pensar na história dessa família brasileira. Acho muito inusitado esse texto da Cleissa Regina Martins porque é noite de Natal, e o núcleo familiar está falando de si, sobre si… Parece que o Natal ganha uma outra importância, para além dos festejos e dos presentes. Fica uma tentativa de aproveitar esse momento de transformação de resoluções de fim de ano. Achei isso um grande apontamento sobre Natal: a partir da morte de uma mãe, a família encara os dilemas internos para virar o ano”, completa Fabrício Boliveira.

Vai valer a pena conferir!

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