Cláudia Abreu está em “Geração Brasil” interpretando Pamela Parker-Marra, uma personagem com forte sotaque norte-americano / Estevam Avellar-RG

Pamela, a personagem de Cláudia Abreu em “Geração Brasil” é uma mulher rica, educada e sofisticada, uma americana bem nascida, mas que se esquece do berço de ouro em que vive quando o assunto é Herval (Ricardo Tozzi) / Estevam Avellar-RG

Depois de ter feito enorme sucesso na pele da descompensada Chayene, em “Cheias de Charme”, Claudia Abreu volta à cena na novela “Geração Brasil”, mas desta vez na pele de uma mulher sofisticada, rica e educada, a Pamela Parker-Marra, uma americana bem nascida, mas que se esquecerá do berço de ouro em que vive quando o assunto for Herval (Ricardo Tozzi), repetindo a parceria romântica de “Cheias de Charme”, na qual o ator foi Fabian, por quem Chayene nutria uma paixão doentia, que a levou a inventar um “namoro mediático” com ele. Voltando a história de “Geração Brasil”, aparentemente, Pamela e Jonas Marra (Murilo Benício) têm um casamento sólido, mas na verdade o relacionamento é bastante conveniente para Jonas e seus negócios, sem contar que ele está “arrastando suas asas” para o lado da jornalista Verônica (Taís Araújo). Dessa maneira, há se prever que reviravoltas acontecerão na trama de “Geração Brasil”.

Tais mudanças começarão a acontecer nos próximos capítulos. A esperta Taís já percebeu o interesse do todo poderoso Jonas Marra por ela e isso tem mexido com seus sentimentos, sem contar que seria uma oportunidade de ouro de a jornalista dar uma guinada em sua carreira e também em sua vida pessoal. Jonas terá uma violenta discussão com Pamela, fazendo com que ela passe a desconfiar do comportamento do marido. A situação ficará ainda mais delicada entre o casal quando Jonas desaparecer de casa após uma noit mal dormida na qual ele tem um terrível pesadelo. O que ele sonhou e o que acontecerá? Só mesmo assistindo a novela para saber.

Casada com o diretor de Cinema José Henrique Fonseca e mãe de Maria, 13 anos; de Felipa, 7; José Joaquim, de 4 anos e de Pedro Henrique, de 3 anos, Cláudia Abreu iniciou sua vida de atriz por acaso e sem grandes pretensões. Levado ao Teatro Tablado por um tio que encenava pequenas peças nas horas vagas, ela decidiu fazer o curso e começaram a surgir as oportunidades de testes, comerciais e teatro infantil. Aos quinze anos, veio a grande chance de fazer teste na Rede Globo e desde então não parou mais.

Um de seus personagens marcantes foi fazer a Clara, em “Barriga de Aluguel”, uma moça ambiciosa que decide “vender” o seu ventre para um casal que não pode ter filhos, vivido por Cássia Kiss Magro e Victor Fasano. Com sua interpretação, Cláudia Abreu soube influenciar a opinião pública que já se preparara para massacrar a personagem que acabou sendo compreendida por todos. 

No ano de 1999, em “Força de Um Desejo”, a atriz viveu Olívia, uma escrava branca que era atormentada por seus donos. Entre os anos 2003 e 2004, alcançou o estrelato quando viveu a maldosa e pérfida Laura, em “Celebridade”, contracenando com grandes nomes, como Malu Mader, Fábio Assunção e Márcio Garcia. Na novela de Gilberto Braga, Cacau como é chamada pelos amigos, era inimiga mortal de Maria Clara Melo Diniz, interpretada por Malu Mader, sua amiga na vida real. Depois veio a Vitória, de “Belíssima”, a Dora, de “Três Irmãs”, além de participar de algumas outras produções da Globo.

Não se pode deixar de lembrar novamente a Chayene, de “Cheias de Charme”, sem dúvida um dos melhores momentos na carreira da atriz que teve o privilégio de contracenas com outros talentos do casting global, o que está se repetindo em “Geração Brasil”, que não só é dos mesmos autores de “Cheias de Charme” como também tem grande parte dos mesmos atores no elenco.

Nos intervalos entre uma novela e outra, Cláudia Abreu atuou no cinema. Entre seus principais trabalhos estão “Absinto” (1992), “Tieta” (1996), “O Que É Isso Companheiro” (1997), “A Guerra de Canudos” (1997), “Ed Mort” (1997), “O Xangô de Baker Street” (2001), “O Homem do Ano” (2002), “O Caminho das Nuvens” (2002), “Os Desafinados” (2008) e “Todo Mundo Tem Problemas Sexuais” (2008). Tem ainda os especiais e minisséries, tais como “A Vida Como Ela É”, “Anos Rebeldes”, “A Comédia da Vida Privada”, “Labirinto”, “Os Normais” e “O Quinto dos Infernos”. 

Vale destacar que, por sua atuação no filme "Ed Mort", Cláudia Abreu ganhou o prêmio "Lente de Cristal", no Festival de Miami.

A atriz não curte muito badalações. Gosta mesmo é de ficar com o marido e os filhos, acompanhada pelos amigos, entre os quais estão Malu Mader e Tony Belotto.

Uma de suas paixões continua sendo o Tablado tanto que integra um grupo que trabalha pela sua restauração e preservação.

Em toda a sua carreira, Cláudia Abreu nunca se importou em ser protagonista ou fazer papéis secundários. Ela sempre encara todos os trabalhos da mesma maneira: dá o melhor de si, sempre.

_{+++++++++++++++++++++++++++++++}

Cláudia Abreu coleciona personagens de sucesso em sua carreira, no entanto talvez nenhuma delas tenha sido tão glamourosa, tão rica, quanto a Chayene, de “Cheias de Charme”. O próprio nome remete à ideia de que ela não está para brincadeiras. O trabalho de Claudia Abreu é tão bem feito que o telespectador tem a impressão de que a cantora realmente existe. É bem verdade que não se pode deixar de registrar que a atriz está cercada de um elenco de peso, a começar por Titina Medeiros que interpreta a Socorro, a “personal colega” de Chayene, e do ator Luiz Henrique Nogueira, que aparece na pele do fiel escudeiro Laércio. Nos próximos capítulos de “Cheias de Charme”, quem começará a mostrar as garras será o empresário Tom Bastos, vivido por Bruno Mazzeo que fará tudo para alavancar a carreira das “Empreguetes”, mas sempre de olho no seu próprio sucesso, é claro.

Cada vez que Chayene aparece é um show. A atriz é capaz de despejar com maestria uma verdadeira enxurrada de palavras, na maioria expressões típicas do nordeste brasileiro e que prendem a atenção do público. Vamos combinar que às vezes Chayene exagera nos palavrões, principalmente se lembrarmos o horário que a trama vem sendo exibida, mas o jeito é corrigir a criançada se começarem a repetir os bordões de Chayene porque é praticamente impossível não prestar atenção quando ela aparece na telinha.

Apesar da excelente presença em cena da personagem, quem acompanha a novela sabe que as atitudes de Chayene não são nada louváveis e é certo que ela merece ter uma lição de vida; uma de suas punições parece que será fracasso profissional. Nos próximos capítulos, Chayene começa a cumprir a pena imposta pela Justiça, ou seja, ela irá até o Bairro do Borralho para fazer os serviços ligados a higiene e manutenção, mas com a vassoura na mão e um plano na cabeça: a forrozeira fará tudo para tirar proveito publicitário da situação, mas quanto as Empreguetes, não terá outro jeito senão engolir o sucesso do show delas. Paralelamente, o fiel Laércio armará para que Chayene sinta-se cortejada por nada menos do que Michel Teló. Chayene viajará especialmente para participar da apresentação do cantor, mas isso é outra história que poderá ser conferida assistindo a novela.

Vida real

Casada com o diretor de Cinema José Henrique Fonseca e mãe de Maria, 11 anos; de Felipa, 5; José Joaquim, de 2 anos e de Pedro Henrique que nasceu no ano passado, Cláudia Abreu iniciou sua vida de atriz por acaso e sem grandes pretensões. Levado ao Teatro Tablado por um tio que encenava pequenas peças nas horas vagas, ela decidiu fazer o curso e começaram a surgir as oportunidades de testes, comerciais e teatro infantil. Aos quinze anos, veio a grande chance de fazer teste na Rede Globo e desde então não parou mais.

Um de seus personagens marcantes foi fazer a Clara, em “Barriga de Aluguel”, uma moça ambiciosa que decide “vender” o seu ventre para um casal que não pode ter filhos, vivido por Cássia Kiss Magro e Victor Fasano. Com sua interpretação, Cláudia Abreu soube influenciar a opinião pública que já se preparara para massacrar a personagem que acabou sendo compreendida por todos. A novela “Barriga de Aluguel” atualmente está sendo exibida pelo canal pago Viva.

No ano de 1999, em “Força de Um Desejo”, a atriz viveu Olívia, uma escrava branca que era atormentada por seus donos. Entre os anos 2003 e 2004, alcançou o estrelato quando viveu a maldosa e pérfida Laura, em “Celebridade”. Na novela de Gilberto Braga, Cacau como é chamada pelos amigos, era inimiga mortal de Maria Clara Melo Diniz, interpretada por Malu Mader, sua amiga na vida real. Depois veio a Vitória, de “Belíssima”, a Dora, de “Três Irmãs”, além de participar de algumas outras produções da Globo.

Nos intervalos entre uma novela e outra, Cláudia Abreu atuou no cinema. Entre seus principais trabalhos estão “Absinto” (1992), “Tieta” (1996), “O Que É Isso Companheiro” (1997), “A Guerra de Canudos” (1997), “Ed Mort” (1997), “O Xangô de Baker Street” (2001), “O Homem do Ano” (2002), “O Caminho das Nuvens” (2002), “Os Desafinados” (2008) e “Todo Mundo Tem Problemas Sexuais” (2008). Tem ainda os especiais e minisséries, tais como “A Vida Como Ela É”, “Anos Rebeldes”, “A Comédia da Vida Privada”, “Labirinto”, “Os Normais” e “O Quinto dos Infernos”. 

Vale destacar que, por sua atuação no filme "Ed Mort", Cláudia Abreu ganhou o prêmio "Lente de Cristal", no Festival de Miami.

A atriz não curte muito badalações. Gosta mesmo é de ficar com o marido e os filhos, acompanhada pelos amigos, entre os quais estão Malu Mader e Tony Belotto.

Uma de suas paixões continua sendo o Tablado tanto que integra um grupo que trabalha pela sua restauração e preservação.

Em toda a sua carreira, Cláudia Abreu nunca se importou em ser protagonista ou fazer papéis secundários. Ela sempre encara todos os trabalhos da mesma maneira: dá o melhor de si, sempre.