20 de março | 2011

Família ainda tem poucas notícias de filho que está no Japão

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A família de Ricardo Alexandre Martins Yoshida, de 35 anos de idade, que está em Fukuoka, região sul do Japão, ainda tem poucas informações do filho, que se encontra a aproximadamente 150 quilômetros de distância da região onde ocorreram terremoto e tsunami. Até na tarde desta sexta-feira, dia 18, seus pais apenas sabiam que está vivo, mas não em quais condições.


A única informação que chegou durante o domingo, dia 13, aproximadamente 48 horas após o terremoto, informando que ele estava vivo é que faria contato novamente neste domingo, dia 20.

Antes disso, a família tentou obter informações através de um email que enviaram ao Itamarati.
“Não chegamos a falar com ele. Só recebemos um recado através de minha filha”, explica o pai,
Juscelino Yoshida, de 54 anos. Ele chegou a falar em solicitar que o filho volte para o Brasil. “A única coisa que a gente sabe é que ele está vivo. Mais nada”, lamenta o pai, Juscelino Yoshida, de 54 anos.


A mãe de Ricardo, Célia Aparecida Martins Yoshida, de 52 anos, também lamenta não ter conseguido ainda, conversar com o filho. Ela e os três irmãos que também permaneceram no Brasil, vivem uma expectativa muito grande.


No início da noite da quarta-feira, por exemplo, até mesmo a região onde o filho está trabalhando, o pai ainda não sabia direito. A preocupação era saber se Ricardo Alexandre havia permanecido ou não no local para onde estava destinado inicialmente.


MUDOU A REGIÃO


“Ele foi para ficar na região de Nagoya, mas ao chegar foi para outra região e ainda não sabemos. Isso nos deixa ainda mais preocupados”, disse no início da noite da quarta-feira, dia 16. “A situação está piorando e até já falei com minha esposa de fazer esse menino voltar, porque é duro, viu”, contou.


De acordo com o relato de Yoshida, a população da região onde o filho está ficou durante três dias sem nenhum tipo de comunicação. Não houve destruição de prédios, mas houve rachaduras nas ruas da cidade. Segundo Yoshida, Ricardo Alexandre, que é divorciado e pai de duas filhas menores, uma de nove anos e uma de quatro meses, foi para o Japão há dois meses. No entanto, essa é a segunda vez que vai trabalhar por lá. Na primeira temporada, ele permaneceu por aproximadamente 12 anos, vindo ao Brasil a cada três anos.

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