30 de junho | 2019
Estância é 3.ª colocada em número de casos de dengue na região noroeste
De acordo com um levantamento divulgado pelo jornal Diário da Região de São José do Rio Preto, considerando dados até o mês de maio próximo passado, do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) do Estado de São Paulo e do Ministério da Saúde, com 3.359 casos confirmados de dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes-aegypti adulto e contaminado, a Estância Turística de Olímpia é a terceira colocada na região noroeste do Estado de São Paulo.Segundo os números divulgados na edição de sexta-feira, dia 28, do jornal Diário da Região, de São José do Rio Preto, foi registrado um caso positivo a cada grupo de 16,58 habitantes da cidade contaminados. A campeã está sendo Rio Preto com 26.380, o equivalente a um caso por cada grupo de 17,3 pessoas contaminadas.
A cidade de Fernandópolis aparece em segundo lugar com 4.151, ou seja, um caso a cada grupo de 16,58 pessoas. Votuporanga está na quarta posição com 2.988 e grupo de 31,37 pessoas. Jales é a quinta colocada com 1.926. Lá foi um caso para cada grupo de 25,45 pessoas. Já em Catanduva foram 1.452 casos para cada grupo de 83,48 pessoas.
COMARCA
Por outro lado, na comarca local, Severínia apresenta o maior número de casos: 486 vítimas de dengue, um caso para cada grupo de 5,65 pessoas. Depois aparece Cajobi com 73 casos confirmados, sendo um caso para cada grupo de 143,64 pessoas.
Em seguida aparece Guaraci ocupando a quarta posição com 139 confirmados, sendo um para cada grupo de 79,77. Embaúba vem a seguir com 125 registros da doença, ou seja, um caso para cada grupo de 19,65 moradores. Já Altair tem o total menor. Lá, foram registrados 40 casos, sendo um para cada grupo de 103,35 pessoas.
Olímpia é 2ª colocada em casos de mortes por dengue na região
A Estância Turística de Olímpia é a segunda colocada em casos de mortes por dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes-aegypti adulto e contaminado, na região noroeste do Estado de São Paulo, segundo um levantamento divulgado pelo jornal Diário da Região de São José do Rio Preto, considerando dados registrados até o final do mês de maio próximo passado, do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) do Estado de São Paulo e do Ministério da Saúde.
A cidade perde para São José do Rio Preto que teve 13 casos e está empatada com José Bonifácio que também registrou 4 falecimentos.
De acordo com a Secretária Municipal de Saúde, as vítimas eram idosas, sendo três mulheres com idades de 71, 78 e 76 anos, e um homem de 90 anos. Todos eles apresentavam outras doenças e morreram por complicações da dengue.
Os casos estavam sendo investigados há meses pelo Grupo de Vigilância Epidemiológica de Barretos e os laudos foram divulgados nesta semana. Outras quatro mortes suspeitas ainda continuam em investigação.
Há outras cidades que já tiveram mortes por dengue confirmadas na região noroeste. No total foram registrados 33 óbitos. Entre elas a campeã é São José do Rio Preto, com 13 casos. As demais são: Olímpia com 4 mortes e José Bonifácio com o mesmo total. Bady Bassitt 2 mortes, Uchoa também 2; Catanduva, 1; Fernandópolis, 1; Ilha Solteira, 1; Nova Aliança, 1; Pindorama, 1; Votuporanga, 1; lpiguá, 1; e Suzanápolis, 1.
MORTES EM INVESTIGAÇÃO
Além disso, há ainda 14 casos de mortes por dengue ainda em fase de investigação, em seis municípios da região noroeste: Catanduva 4, Olímpia 4, Jales 2, José Bonifácio 2, Votuporanga 1, Tabapuã 1.
Três vítimas morreram na Santa Casa de Barretos e uma na local
De acordo com uma nota encaminhada à redação pela Prefeitura Municipal da Estância Turística de Olímpia, das quatro mortes já confirmadas pela Secretaria Municipal de Saúde, três delas faleceram na Santa Casa de Barretos e uma na Santa Casa local. Todos os pacientes eram idosos, sendo três mulheres, com idades de 71, 78 e 76 anos, e um homem de 90 anos, que apresentavam outras doenças e faleceram por complicações da dengue.
A administração ressalta que tem acompanhado o trabalho do GVE (Grupo de Vigilância Epidemiológica), de Barretos, e continua intensificando as ações de combate ao mosquito transmissor da dengue no município, tendo ainda apresentado queda na incidência de novos casos da doença.
O combate ao avanço da dengue em Olímpia segue intenso, sendo que a medida mais eficiente é ainda o trabalho de prevenção. Para isso, o município continua com a orientação da população e a busca por criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor não só da dengue, mas de outras doenças. Nesse sentido, desde o início do ano, já foram realizadas quase 41 mil visitas de Agentes de Endemias a imóveis, tanto em serviço de bloqueio – feito quando há notificação de caso suspeito – como em visitas casa a casa. Em ambos, os agentes percorrem as residências a procura de eliminar recipientes que possam acumular água e servem de abrigo para proliferação de larvas e ainda para reforçar aos moradores as medidas preventivas que devem ser tomadas por todos. Além do trabalho cotidiano, a secretaria de Saúde também realizou busca ativa aos finais de semana para ampliar o número de imóveis visitados, uma vez que o horário é mais flexível para encontrar os moradores em casa.
No total, os agentes já identificaram e extinguiram cerca de 9 mil criadouros do mosquito em imóveis de diversas regiões da cidade. Foram também realizadas mais de 33 mil nebulizações em imóveis neste ano e mutirões de combate ao mosquito transmissor da doença. O município também implantou uma sala de hidratação para desafogar a demanda e contratou novos profissionais para os atendimentos de urgência e emergência.
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