26 de maio | 2013

Ô da frase da ditadura, pega teu carro vai ver se eu tô em Xangai

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Willian Zanolli

Heráldico … Taí?

Zanolli = aquele que não tem apelido, origem patrício da Heráldica.

Nossa,,, por isto que nenhum apelidinho pega em mim rs.

Da Heraldica

Kkkkkkkkk

Pois eh

Kkkkkkkk

Onde você conheceu esta moça?

Kkkkkk me passaram aqui

Uma estudiosa que passou o Meu

Vou colocar no meu artigo que o “Lobão” que já tem apelido… rs, me passou esta informação… rs.

“Nóis” não revelaremos nunca a fonte, até porque não tem nada a ver, mais esta semana recebemos mensagens no facebook de toda ordem, uma delas, a que reproduzimos, não sem antes retirar a foto do “Lobão” que a enviou entre uivos e latidos, que agradecemos pela utilidade que tem.

Informação imprescindível, que até agora não consigo entender como consegui viver tanto tempo sem esta preciosa informação, sorte minha que não prestei nenhum concurso, pois se ela caísse seria um ponto a menos, nem que fosse no “xizinho” eu iria adivinhar.

O sobrenome, Zanolli, na Heraldica, que é outra coisa que eu nem sabia que existia, significa segundo me informou o “Lobão” aquele que não tem apelido.

Tá vendo ai, vocês que falam assim, ô careeeeca, ô baixinho, isto não cola, isto não gruda em mim, falou a Heráldica, vou colocar com “H” por que é uma autoridade fera no assunto.

Bom, mas me contaram mais coisas no facebook, só que agora nem posso colocar o apelido dos que me falaram o que me falaram, só posso falar que não foi o uivante “Lobão”, garanhão do subúrbio.

Me falaram, que uma determinada figura que ressuscitou o discurso dos ditadores da ditadura militar estava muito brava, mais muito brava mesmo por conta de uma matéria que repercutiu sua fala.

E ai ameaçou com consultas jurídicas, e a pessoa que foi advertida por ter compartilhado a matéria do jornal, por bem me informou que o edil em sua falação incluiu este humilde cidadão.

Pois bem, não tenho certeza de que as coisas se deram como me informaram, porém creio que onde há fumaça pelo menos houve fogo, pode ter havido uma ampliação, um exagero na exposição dos fatos, mas conhecendo bem o admirador dos discursos ditatoriais, me vejo inclinado a crer que alguma “trisquinha” que seja de conversa na minha direção deve ter havido.

Mesmo que não tenha havido, vou colocar meu “pitaco” na falação dele, vi o vídeo postado na pagina da Câmara Municipal e aconselho a que outros acessem e vejam, já que no futuro irão votar e ser informado a respeito do que pensa o postulante do cargo eletivo ajuda a escolher melhores políticos para nos governar.

A fala do presidente da Câmara Municipal, Humberto José Pu­tini, o Beto, foi muito infeliz, mas muito mesmo, isto na minha opinião, e isto, minha opinião, ditador nenhum conseguiu calar, do castelo Branco ao Batista Figuei­redo.

 E olha que cansei de ouvir esta frase, ame ou deixe-o assim como cansei de repetir o último a sair apague a luz do aeroporto, e a fala infeliz, goste ou não o Sr, Humberto, lembra, sim, a fala dos ditadores, é em si excludente e demonstra dificuldade de convívio com o diferente.

Pode espernear, estrebuchar, dar “xilique”, que não me importo, a fala é grosseira, beira a vulgaridade na minha concepção e não cabe no mundo moderno, ademais, homem público quando fala tem que ter preocupação com seus posi­cionamentos, pois os mesmos podem e devem ser avaliados pelo conjunto da população.

A fala revela a alma das pessoas, a boa ou a má intenção, e esta que dá à cidade uma destinação separatista e preconceituosa, desprovida de amorosidade e de entendimento de que o outro pode divergir, pensar de outra maneira que a nossa, mostra despreparo para funções públicas.

Foi infeliz, o discurso deve ser com­batido, pois instala um mani­queismo inaceitável, uma tentativa de demonstrar que bons são os que estão do nosso lado e diabólico quem está contra nossas intenções e não são assim que as coisas se dão no regime democrático.

Indicar a expulsão mesmo que de forma indireta a uma pessoa da cidade em que ela vive, aconselhá-la a pegar o seu carro e ir para outro lugar nos remete ao período das trevas, a inquisição e isto, mesmo que o presidente não goste, tem que ser discutido como algo reprovável para que não voltemos ao atraso das ditaduras onde opiniões divergentes não eram respeitadas e combatidas com a força.

Se acaso não gostar do que aqui está escrito o Sr. Humberto, é simples assim, reveja seus conceitos, se manifeste de forma a não deixar espaços para estas observações, ou então, exerça seu direito de defesa de pontos de vistas antidemocráticos e nós defenderemos o direito que as pessoas têm de se posicionar contra sua postura e estamos combinados.

E o Titulo, Ô da ditadura, pega teu carro e vai ver se tô em Xangai, só não deu para acrescentar, e depois vê se volta mais oriental, mais orientado para conviver com todas as opiniões, que a sociedade que você demonstrou no seu discurso desejar, a da opinião única nunca existiu, e sempre quando tentou se impor encontrou resistência e acabou, caso da Inqui­sição e da Ditadura que infelizmente seu discurso me pareceu querer ressuscitar.

 

Willian A. Zanolli é artista plástico e me acompanhem no wiilianzanolli.blogspot.co m e intéeé.

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