03 de fevereiro | 2013

Táxis de Olímpia poderão passar a usar o taxímetro

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Os usuários de táxi poderão pas­sar a ter de pagar as corridas por minuto em Olímpia. Isso é pe­lo menos o que se pode entender do que o diretor presidente da Pro­dem (Progresso e Desenvolvimento Municipal), engenheiro Amaury Hernandez, afirmou nesta semana. Segundo ele, uma nova legislação para esse setor de transporte público já está sendo estudada.

Hernandez antecipou que já man­tém contatos a respeito com o prefeito Eugênio José Zuliani e uma das medidas a serem a­do­tadas é a implantação do taxímetro, equipamento que marca o tem­po das corridas.

“O taxímetro não vai privilegiar nem ricos e nem pobres e vai me­diar não apenas a distância entre dois pontos, mas também o tempo da corrida, entre outros fatores”, justifica. “É o instrumento (taxímetro) mais democrático e funciona bem em qualquer cidade que o implante”, acrescentou.

Sobre a nova legislação ele garante que será “mais moderna e atrelada ao poder público municipal, conferindo-lhe o direito de instituir a tarifa anual, inclusive, como já ocorre com outros serviços de concessão”.

Além disso, entre as propostas constam a implantação do taxímetro e a identificação dos chamados carros de praça com cores ou alguma logomarca. Mas o assunto começará a ser definido após o carnaval.

Entretanto, o taxímetro vai encarecer bastante uma corrida de táxi, podendo até inviabilizar o uso desse sistema por grande parcela da população, dependendo do valor a ser cobrado por minuto, principalmente. Esse é o ponto de vista de alguns profissionais do setor.

O motivo do encarecimento é que os equipamentos já serão acionados toda vez que deixarem seus pontos para atenderem as chamadas de passageiros. “Além disso, a noite será bandeira dois”, afirma um deles.

REAJUSTE

Enquanto isso, mesmo sem u­ma legislação que regulamente a concessão do transporte de táxi e até mesmo sem um estudo detalhado de custos operacionais, gran­de parte dos profissionais já decidiu reajustar a tarifa em índices que variam de 30% a 50%.

No quadrilátero central da cidade, entre as ruas Benjamin Cons­tant e Síria; avenidas Dr. An­drade e Silva e Mário Vieira Mar­condes, a tarifa permanece no valor de R$ 10.

Já quando envolve outros trechos da cidade, principalmente da periferia, os valores sobem para R$ 13 e R$ 15. No entanto, não são todos os profissionais que aderiram a esses novos valores. Os ta­xistas do ponto da Praça Rui Barbosa estão mantendo, ainda, a mes­ma tarifa anterior, ou seja, R$ 10 para qualquer distância, com exceção para as chamadas depois das 22 horas.

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