João Roberto Stringhini, Chuca, foi reeleito pela quarta vez consecutiva no último dia 26 de julho, como presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação e do Açúcar de Olímpia e Região, com mais de 95% dos 1162 associados que depositaram seus votos nas urnas. Foram 1108 que votaram pela permanência do sindicalista à frente do sindicato, oito votos nulos e 46 em branco.

A eleição teve uma urna fixa na sede do sindicato, uma itinerante na indústria Tereos Unidade Cruz Alta, e panificadoras de Olímpia; uma urna i­tine­rante na Indústria Tereos Unidade Severínia e panificadoras de Seve­rí­nia e ficou uma urna itine­rante na Indústria Usina Vertente e panificadoras em Guaraci, além de uma quinta urna que ficou nas indústrias MilQ, Uniflora e Rosolen.

Segundo Chuca, esta e­leição foi muito importante, principalmente em razão do atual momento que o país está atravessando. “O momento é de mos­trar força e união. Então, estou muito gratificado, satisfeito com a resposta da urna. É sinal que o trabalho está seguindo o caminho que a gente sempre colocou em metas a seguir.

Stringhini, que já está chegando aos 20 anos de presidência do Sindicato, ressalta que o lema de sua atuação sempre foi permanência, responsabilidade e idoneidade. “Isso fala tudo sobre a filosofia dessa diretoria que é o sindicato de resultado. Não somos sindicato de confronto, sempre negociamos exaustivamente para que nessas épocas de cachorro magro o trabalhador não perca aquilo que ele já tem conquistado. Então essa é a filosofia de trabalho porque aprendemos isso ao longo de anos de luta”, destacou.

O presidente do S.T.I.A.O. destacou ainda que embora as empresas neste momento tenham que trabalhar com redução de custos, os quadros de funcionários da maioria das indústrias do setor continuam com as mesmas quantidades de trabalhadores.

O sindicalista, no entanto, alerta para um futuro próximo em que as mudanças, que estão sendo levadas a efeito atualmente começarão a surtir seus efeitos. E entende, que neste momento o sindicato passará a crescer ainda mais na sua importância. “E nesta hora é que se vai entender quanto é importante ser sindicalizado, pois é isso que dá força para a entidade. Para se conseguir negociar é fundamental a união dos trabalhadores. É preciso que os trabalhadores estejam faceados com sindicato que se tenha força de negociação. É daí que surgem algumas reivindicações de melhorias”, explica.

“Chuca” ao continuar destacando a importância da união da classe, argumentou: “As mudanças de lei estão prejudicando em grande parte o trabalhador. Estamos tentando amenizar, entrar no hall da briga e tentar que o trabalhador não perca tanto ou empate pelo menos. Pode não ser por vias comuns, mas por via sociais, por vale-ticket, por um PMR melhor, por um abono sindical, a gente continuar mantendo aquele mesmo salário para o trabalhador sem ter grandes perdas, mesmo com essas mudanças”.

O sindicalista complementa dizendo que os trabalhadores ligados ao seu sindicato conseguiram se manter num nível parecido ao das outras usinas, em muitos casos até um pouco melhor.

Ele reafirma que a resposta obtida agora na urna é confirmação desta união entre trabalhadores e sindicato que têm que andar de mãos dadas, pois só assim se vai conseguir continuar esta luta para obter sempre os melhores resultados para a categoria.

Concluindo Stringhini destaca que as principais conquistas dos trabalhadores são conquistadas na sede do município, diretamente entre Sindicato e empresas. “O recado que eu queria dar é agradecer muito os trabalhadores, agradecer muito essa diretoria que tem se empenhado o máximo para que esse sindicato fique de pé e que represente o trabalhador com dignidade e que represente bem, não é aquele sindicato de carimbo que eu costumo falar, aquele sindicato que qualquer negociação tá certo e nós não temos essa prática de fazer. A gente tem mania de estar sempre contando com a participação de nossos diretores e graças a Deus nós estamos conseguindo manter e vamos tocar, ver o que tem aí para frente qual é o caminho a seguir agora nessa caminhada que a gente tem aí para frente, qual será a reforma, quais serão as novas leis que virão, para ver o que poderemos fazer”.