18 de março | 2009

Prefeito não descarta possibilidade de colapso no abastecimento de água em Olímpia

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Ao anunciar o nome do engenheiro eletricista Valter Trindade, para o cargo de superintendente geral do DAEMO (Departamento de Água e Esgoto do Município de Olímpia), o prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho, não descartou a possibilidade de que aconteça, em tempo não definido, algum colapso no abastecimento de água na cidade de Olímpia.

De acordo com ele, além de problemas na Estação de Captação do córrego Olhos D’água, no Jardim São José, também é bastante ruim a situação da Estação de Tratamento de Água (ETA), no Jardim Toledo.

“A última reforma feita foi no primeiro mandato do ex-prefeito José Rizzatti. Isso já passa de 10, 12 anos. Se algumas medidas não forem tomadas de forma rápida, Olímpia vai entrar em colapso de água a qualquer momento. Pode ser amanhã, pode ser daqui um ano. A captação no Jardim São José também se encontra numa situação complicada. Precisa algumas manutenções”, informou.

De acordo com o prefeito, embora não considere uma situação tão crítica, há várias deficiências no DAEMO além da possibilidade de haver um colapso no abastecimento é água. Um deles é não ter o esgoto tratado.

“Precisamos tratar o esgoto buscando recursos a fundo perdido, porque não temos quatro ou cinco milhões (reais) em caixa. Tínhamos, do ex-prefeito (Carneiro), uma proposta de construir uma lagoa de tratamento de esgoto ao lado do Thermas e minha promessa de campanha é jogar essa lagoa do outro lado da rodovia. O Valter vem com esse objetivo.

De mudar o projeto e entrarmos no água limpa, que é um programa do governo do Estado de São Paulo e conseguir esses recursos. Fora isso, a prefeitura vai ter que pagar ainda a desapropriação da área que vai ser após a rodovia, provavelmente uma área que pertence ao Cutrale”, justifica.

Há ainda, segundo Geninho, a necessidade de melhorar a interligação na cidade através de registros, para poder acudir um bairro quando surge algum problema, interligando todos os ramais. Ainda de acordo com o prefeito, é preciso informatizar todo o DAEMO para que possa ser comprado pela população um serviço de qualidade.

“Todos os projetos técnicos no DAEMO não existem mais. Cada consultor ou cada pessoa que passou por ali fez alguma coisa e não deixou arquivado para que tivéssemos o mapeamento das ligações de água em Olímpia. Tudo isso vai ter que ser re-estudado, reexaminado e digitalizado”, explicou.

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