20 de agosto | 2012

Prédios públicos locais dificultam acesso a deficientes físicos

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Uma situação que já foi muito discutida, que inclusive já motivou representação ao Ministério Público de Olímpia na tentativa de modificar o panorama, continua ocorrendo na cidade, principalmente em órgãos que prestam serviços públicos.

Com algumas poucas ressalvas, as edificações onde estão instaladas, que deveriam ser melhores preparados, continuam dificultando o acesso não só a cadeirantes, mas também de pessoas com outros tipos de deficiência física.

São edificações que, na maioria das vezes são alugadas pela Prefeitura Municipal de Olímpia, que além de arcar com as despesas com o aluguel, também assumem as adequações necessárias para o funcionamento ideal da repartição.

O problema pode ser verificado até mesmo em edificações que abrigam setores do Poder Judiciário. Um dos exemplos é o local onde funciona o Juizado Especial Civil, totalmente sem estrutura para receber pessoas com deficiência física.

Esse é o caso da edificação localizada na Rua São João, número 865, na região central da cidade. No local não há rebaixamento de guia próximo ao prédio e, alem disso, há um degrau para ser encarado por um cadeirante, por exemplo. Porém, a mesma situação se verifica em relação ao Juizado Especial Criminal que funciona na edificação ao lado.

Outro local também vinculado à justiça é o prédio do Cartório Eleitoral, localizado na Rua Dr. Antônio Olímpio, número 902, também na região central. Em frente há estacionamento para idosos e deficientes físicos, mas, por outro lado, não há a necessária guia rebaixada para facilitar aos cadeirantes. Além disso, para entrar no prédio a pessoa precisa encarar uma escada com vários degraus, o que dificulta o acesso.

O PRÉDIO DO FÓRUM

O próprio prédio do fórum local, na esquina da Rua Engenheiro Reid com a Rua Dr. Antônio Olímpia, caso que já foi bastante debatido entre as autoridades locais, onde há apenas o rebaixamento da guia para beneficiar a quem necessita.

Para entrar nesse prédio pela porta principal, por exemplo, as pessoas têm que enfrentar uma escada com pelo menos 15 degraus. A outra forma de acesso pode ser pelo estacionamento privativo. Porém, nesse caso o acesso é restrito a apenas um ou dois cartórios e mesmo assim com escadas, embora pequenas.

Desse ponto, para acessar a parte superior há escada. No caso de um cadeirante, para poder chegar ao salão do júri, usando a entrada do estacionamento, ele terá de enfrentar três lances de escadaria.

Outra repartição pública que não atende às necessidades dos deficientes físicos está na Rua Dr. Antônio Olímpio, número 926, próximo ao fórum, onde funciona a Delegacia do Trabalho, órgão vinculado ao MTE (Ministério do Trabalho e Empregos).

Nesse local não existe o rebaixamento de guia e também há uma escada com vários degraus para ser encarada pelas pessoas que pretende fazer uso dos serviços ali prestados.

Ainda em relação a órgãos públicos que prestam serviços à população, resta o prédio localizado na Rua São João, que está abrigando a agência local dos Correios, enquanto o prédio próprio da empresa passa por reformas.

Nesse local não tem a guia rebaixada nas proximidades e para entrar no prédio uma pessoa com deficiência tem que encarar pelo menos dois degraus com aproximadamente 10 centímetros de altura cada um.

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