A Polícia Militar de Olímpia registrou 12 ocorrências de embriaguez ao volante durante o final de semana na cidade, entre o início da noite da sexta-feira, dia 23 e o final da noite do domingo, dia 25. Desse total, 10 casos foram registrados durante a megaoperação Direção Segura realizada por causa da festa do peão de Barretos.

Foram divulgados apenas os nomes de dois condutores. Os demais, provavelmente por não ter sido configurado o crime de embriaguez ao volante, com índice inferior ao limite de álcool no sangue, não tiveram seus nomes divulgados.

No entanto, pelo que se sabe, apenas um motorista havia sido encarcerado na cadeia pública de Severínia, pelo menos até o início da manhã da segunda-feira, dia 26.

Trata-se do caso de Ademir Donizete Rodrigues, conhecido por Morcego Verdureiro (foto), 46 anos de idade, morador do Jardim Santa Ifigênia, na zona norte de Olímpia, que foi preso em flagrante, na tarde de sábado, dia 24, acusado também de uso de documento falso e corrupção ativa. Consta que ele apresentou uma CNH (Carteira Nacional de Habilitação) falsificada e ainda tentou subornar os policiais militares oferecendo a quantia de R$ 10.

Morcego Verdureiro foi abordado durante patrulhamento na Rua 8, no Jardim Santa Ifigênia, pelos policiais, cabo Kleber Lima e soldado Adaor, que foram apoiados pelo sargento Otoniel e soldado Fábio. A falsificação da CNH foi confirmada através de pesquisa na Prodesp (Processamento de Dados do Estado de São Paulo).

Consta que Morcego Verdureiro alegou ter adquirido o documento falso em Ribeirão Preto pagando R$ 2 mil, porque é analfabeto e não teria como obter uma habilitação oficial. Além disso, o teste do etilômetro, conhecido popularmente por bafômetro, apontou 0,49 miligramas de álcool por litro de ar expirado.

Também consta que ele foi levado à Delegacia de Polícia de Olímpia onde o delegado Ricardo Afonso Rodrigues registrou o flagrante e determinou que fosse encarcerado na cadeia pública de Severínia.

O outro caso que foi registrado e teve o nome do condutor divulgado foi no final da noite do domingo, dia 25, por volta das 23h10, na Avenida dos Constitucionalistas de 32, número 405, também no Jardim Santa Ifigênia.

Consta que durante patrulhamento os policiais militares, cabo Kleber Lima e soldado Adaor, avistaram o ajudante de serviços gerais Doni Borges de Oliveira de 25 anos, morador do bairro, que trafegava com uma motocicleta Yamaha YBR pela avenida e aumentou a velocidade quando notou a aproximação da viatura.

Ao ser abordado foi constatado que ele na é habilitado, ou seja, não possui Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Além disso, aparentava estado de embriaguez e o teste do bafômetro apontou 0,66 miligramas de álcool por litro de ar expelido.

Doni Borges de Oliveira foi levado à Delegacia de Polícia onde o delegado Ricardo Afonso Rodrigues registrou o flagrante e estabeleceu fiança no valor de R$ 700.

MEGA OPERAÇÃO
Por outro lado, segundo o que foi divulgado pela polícia, o Programa Direção Segura flagrou 10 pessoas conduzindo veículos sob efeito de álcool entre a noite da sexta-feira, dia 23, e a madrugada de sábado, dia 24, em Olímpia. Consta que, ao todo, 164 condutores fizeram o teste do bafômetro na Avenida Aurora Forti Neves.

A fiscalização teve início por volta das 20 horas da sexta-feira e se estendeu até por volta das 2 horas do sábado. A operação foi coordenada pelo Detran SP, com participação da Polícia Militar e da Polícia Civil de Olímpia.

Consta que dois dos motoristas flagrados poderão responder por crime de trânsito. Eles apresentaram índice a partir de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido no teste do bafômetro. Se condenados, poderão pegar de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a nova Lei Seca, também chamada de “tolerância zero” (lei 12.760/2012).

Além disso, pagarão multa no valor de R$ 1.915,40, perderão sete pontos na CNH e responderão administrativamente junto ao Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) para a suspensão do direito de dirigir por 12 meses.

Os outros oito motoristas flagrados nas operações apresentaram índices abaixo de 0,33 e foram autuados por embriaguez ao volante, recebendo penalidades administrativas, ou seja, multa, pontos na carteira e processo para suspensão do direito de dirigir.

Pela lei, todos os motoristas alcoolizados ou sob o efeito de drogas que foram flagrados em fiscalizações têm direito de ampla defesa, até que a CNH seja efetivamente suspensa. Se o condutor voltar a cometer a mesma infração durante o processo administrativo, o valor da multa será dobrado.