24 de julho | 2022

Polícia local identifica as falsas “fiscais da dengue” que praticaram furtos na cidade

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SEGUINDO OS RASTROS!  
Mulheres furtaram duas idosas em Olímpia.
Um no dia 7 e outro
no dia 19. A duas mulheres
são de Barretos e 
utilizavam um
Corola roubado em Itápolis.

Foram identificadas esta semana as duas mulheres que praticaram dois furtos em Olímpia, se passando como “fiscais da dengue”. DTTM, de 27 anos e ACMAA, moradoras em Barretos. Elas utilizavam um veículo Toyota/Corola roubado na cidade de Itápolis.

O trabalho de investigação foi feito pelos investigadores do SIG -Serviço de Investigações de Olímpia, Felipe Ducati e Fernando, comandados por Fábio Baltazar e supervisionados pelo delegado Marcelo Pupo de Paula.

As duas mulheres são acusadas de terem furtado no dia 07 deste mês uma senhora idosa, de 88 anos, moradora na rua 9 de Julho. Elas adentraram na casa alegando que eram “fiscais da dengue”. Enquanto uma delas distraia a idosa, a outra entrou na casa e furtou R$ 1 mil em dinheiro e um cartão de crédito/débito, com a senha. Elas fizeram mil reais em compras.

Também no dia 18 as duas mulheres furtaram uma idosa de 77 anos, moradora na rua 7 de Abril. Elas também entraram na casa como “fiscais da dengue” e furtaram R$ 200,00 em dinheiro e o cartão de crédito. No entanto, pouco depois a idosa desconfiou, contou para a neta e foram ao banco para bloquear o cartão. Nas proximidades da agência viram as acusadas, que acabaram fugindo no Corola.

CÂMARAS DE MONITORAMENTO

Através de câmeras de monitoramento da prefeitura da Estância Turística de Olímpia e de uma casa vizinha das vítimas, os investigadores conseguiram a placa do veículo. No entanto, foi constatado que eram placas clonadas, pois o verdadeiro carro estava na casa de seu verdadeiro proprietário no distrito de Turvinia, município de Bebedouro.

Entretanto, utilizando o serviço de inteligência da polícia, os investigadores de Olímpia descobriram que um Corola com a mesma placa estava circulando em Barretos. Como apoio da DIG de Barretos, o veículo foi encontrado em posse de DTTM.

CARRO ROUBADO EM ITÁPOLIS

Também foi descoberto que o Corola era produto de roubo na cidade de Itápolis e pertencia a um professor e não tinha seguro. No entanto, a acusada declarou que desconhecia o roubo e que havia comprado o Corola por R$ 80 mil, em Ribeirão Preto, entregando um carro e uma moto como parte do pagamento.

A suspeita, informalmente, teria chegado a confessar os furtos em Olímpia e contado quem seria sua cúmplice. Mas, posteriormente, no depoimento, declarou desconhecer os fatos. Agora, o delegado Marcelo Pupo de Paula decidirá se representará pelas prisões temporárias das acusadas que continuam em liberdade.

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