27 de janeiro | 2008

Polícia de Rio Preto prende “vovô”acusado de crimes em Olímpia

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A polícia civil de São José do Rio Preto prendeu, nesta semana, um idoso acusado de ter praticado crimes na cidade de Olímpia. Trata-se do químico industrial Carlos Henrique Baroni, 61 anos, que foi preso em flagrante por posse ilegal de armas. Ele era procurado pela polícia por furtos de tratores praticados na região.

Consta que a ficha criminal de Baroni contém 82 páginas, que somam 12 metros de comprimento e acusações de ter participado de pelo menos 27 crimes. O primeiro crime cometido por ele foi em 1973.

Baroni foi preso na casa da ex-mulher, em uma chácara da Estância Santa Clara, em Rio Preto, por policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da cidade. Segundo o delegado Mauro Truzzi Otero, Baroni vinha sendo investigado há dois meses e nesta semana recebeu a informação de que ele se encontrava na cidade.

Por isso os policias foram cumprir um mandado de prisão contra o químico industrial e encontraram as armas ilegais. Baroni é acusado de furto, roubo, receptação, apropriação indébita, homicídio, uso de documento falso, estelionato, tráfico de drogas e falsificação de documento público.

Na chácara onde o acusado foi preso os policiais encontraram um revólver calibre 38 e duas espingardas. No entanto, nenhum trator estava no local.

Por outro lado, os policiais ainda não sabem o número de furtos que Baroni praticou na região. Segundo eles, muitas vítimas não viram o rosto do acusado, pois em alguns casos ele agia durante a noite.

A polícia chegou até ele depois de apreender um trator furtado e descobrir que Baroni tinha dois mandados de prisões expedidos pelas Justiças de Rio Preto e um de Monte Aprazível para serem cumpridos. Baroni já esteve preso no IPA (Instituto Penal Agrícola), CDP (Centro de Detenção Provisória) e em cadeias da região, mas estava em liberdade desde 2004. Segundo a polícia, além de Rio Preto os crimes foram praticados em Jaboticabal, Olímpia, Monte Aprazível, Avanhandava, Monte Alto, José Bonifácio, Lins e Penápolis. Baroni se envolveu com o crime quando tinha 30 anos, em 1978.

 

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