24 de junho | 2012

Paróquias locais só batizam filhos de pais casados na igreja católica

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De alguns anos para cá as paróquias locais estão batizando apenas os filhos de pais casados na igreja católica e não daqueles que são casados apenas no cartório de registro civil. De acordo com o padre José Antônio Quessoto, da Paróquia São João Batista, casais amasiados devem esperar o filho crescer para que a criança mesmo decida pelo batismo, após a catequese.

Já no caso dos casais que estão em uma segunda união, ou seja, cujos pais eram casados com outras pessoas, separaram e se uniram a outras pessoas, para batizar os filhos têm de convidar para padrinhos um casal que tenha casado na igreja católica que sejam próximo da família, ou que ainda sejam solteiros.

Essas informações foram confirmadas pelo padre José Antônio durante uma entrevista que concedeu à Rádio Menina AM na quinta-feira desta semana, dia 21. Segundo ele, são normas previstas no chamado Diretório Para o Sacramento do Batismo, da
Diocese de Barretos, que tem de ser seguidas por todas as paróquias de Olímpia e da microrregião.

Inclusive, segundo observou o padre José Antônio, não há necessidade de que a criança seja batizada ainda na fase de colo. “A pessoa mais avançada na idade pode ser batizada. O batismo pode ser feito no tempo que for necessário”, observou, avisando que os pais não precisam se preocupar com o crescimento da criança.

De acordo com o padre, o sacramento do batismo teve início na igreja católica quando esta começou a expandir e envolver a vida das famílias, “porque as crianças não poderiam ser privadas desta graça que vem através do sacramento. Até no passado era mais tranquila a situação porque não tínhamos problemas com outro sacramento que é o matrimônio”.

“Quando você batiza uma criança o faz dentro da realidade de uma família que pode existir ou não. E quando ela (família) existe começam as complicações na compreensão de parte das pessoas. Hoje convivemos com uma situação nova, que são as situações familiares. As famílias estão muito desagregadas, por exemplo, os casos de mães solteiras ou de casais que vivem uma segunda união. E a partir de cada caso temos nossas orientações”, emendou.

Segundo o padre, com a conversa mantida com os casais são passadas as informações necessárias. “Vamos colocar o que a pessoa deve fazer, vamos orientar e não impor regras, que isso é da lei. Na vida das pessoas a igreja não está para julgar, mas para orientar. São normas e regras seguidas pelas igrejas da diocese”, finalizou.

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