02 de agosto | 2009

Organizador da Parada Gay pede ajuda e diz que Geninho recusa receber sua mãe

Compartilhe:


O promoter Djalma Tadeu Ribeiro, conhecido por promover a Parada GLSBT (Gays, Lésbicas, Simpatizantes, Bissexuais e Tran­sexuais), em Olímpia, está reclamando que está pedindo ajuda ao prefeito Eugênio José Zuliani, Ge­ninho, mas que este está, até mesmo, se recusando a atender sua mãe. De acordo com ele, nem mesmo os assessores diretos quiseram recebê-la quando ela se dirigiu ao gabinete.

“Diretor (desta Folha da Região) veja situação desta pessoa que se encontra neste lugar. Minha mãe foi até a Prefeitura Municipal desta cidade (Olímpia) tentar falar com atual Prefeito Municipal (Eugênio José Zuliani) veja o projeto nem assessor de gabinete, nem mesmo secretária, não quis recebê-la, veja bem senhor diretor pelo que entendo pouco de lei isto é preconceito, e discriminação, correto ou estou enganado”, diz trecho da correspondência.

Porém, Ribeiro destaca que trabalhou pela candidatura de Ge­ninho nas eleições de 2008: “este réu que está preso, ajudou este prefeito, exemplos, levar o Partido PSOL ao apoio, muros escritos propaganda deste Prefeito e mais, na minha residência tinha um luminoso que gastou energia, e outras coisas e este Prefeito não quis receber, foi minha mãe, senhor diretor e doutor”.

Depois de reforçar o pedido de ajuda e informar que encaminhou uma correspondência diretamente ao prefeito, voltou a reclamar da atitude que Geninho estaria tomando: “pois esta pessoa ajudou agora precisa de ajuda prefeito vira costa, só porque sou Homo­xessual seja gay. Qual capacidade deste prefeito. Veja 4º Parada do Orgulho Gay está marcado 26/09/2009, ou prefeito não vai autorizar”.

Na penitenciária

Como se recorda, o promoter, inicialmente detido na cadeia pública da cidade de Severínia, foi transferido na manhã do dia  29 de janeiro de 2009 para a Penitenciária da cidade de Avaré. Ele estava preso desde o dia 14 de janeiro, por ter sido condenado no processo n.º 197/2006 que corre na segunda vara local, a pena de um ano, seis meses e 20 dias de reclusão, em regime fechado e quinze dias multa.

A prisão foi decretada e, o mandado de prisão cumprido pela polícia de Olímpia,  porque, na sentença, datada de 24 de novembro de 2008, a juíza Andréia Galhardo Palma determina que Djalma não poderá apelar em liberdade, “eis que solto poderá delinqüir, dificultar a execução da pena, sendo sua prisão necessária à manutenção da ordem pública e para garantir a efetivação da lei penal, nos termos do art. 312 do CPP (prisão preventiva)”.

O promoter foi denunciado pela promotoria pública local neste processo, em 17 de julho de 2006, por ter obtido vantagem ilícita no valor de R$ 195,00 (cento e noventa e cinco reais), em prejuízo de Roberto Gonzaga Nuza, após mantê-lo em erro mediante meio fraudulento (estelionato).

A vítima, segundo a sentença, prestou serviços de instalação de som em uma festa para Ribeiro e recebeu como parte do pagamento três documentos (cheque para transferência bancária – TBS) de titularidade de Valdecir Antônio Pércio, no valor de R$ 65,00 cada, fazendo-a crer que se tratavam de cheques.

Ao tentar depositar os pseudo-cheques, constatou que tais documentos não tinham validade como ordem de pagamento à vista, eis que se destinavam apenas à transferência bancária e somente poderiam ser manipulados pelo próprio titular.

Apurou-se, ainda, perante o banco emitente e o titular dos documentos, Valdeci Antonio Pércio, segundo consta da sentença, que estes teriam sido enviados pelo correio, os quais foram recebidos por Djalma que os teria falsificado. Valdeci era amasiado com a mãe de Ribeiro e, à época da subtração, residia no mesmo endereço.

 

Compartilhe:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do iFolha; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Você deve se logar no site para enviar um comentário. Clique aqui e faça o login!

Ainda não tem nenhum comentário para esse post. Seja o primeiro a comentar!

Mais lidas