22 de outubro | 2017

Mercado de veículos seminovos tem alta de até 10% em Olímpia

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De acordo com dados divulgados pela Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fena­uto), o mercado de veículo seminovos teve alta de 10,24% nos primeiros no­ve meses de 2017, em com­paração com o mesmo período do ano passado. Segundo o levantamento, entre janeiro e setembro deste ano, foram vendidas 4.454 unidades contra 4.040 no mesmo período de 2016.

Também segundo os dados da Fenauto, a situação de alta nas vendas se verificou em mais sete municípios da região de São José do Rio Preto. “Os consumidores estão vendo as vantagens dos seminovos, são novos (até três anos), tem preços mais baixos e muitas lojas e concessionárias oferecem garantias”, afirma o presidente da entidade, Ilídio dos Santos.

Em setembro, segundo foi divulgado pelo Diário da Região, na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve alta de 6,7%, com as vendas passando de 10.698 para 11.414 na região. Quando se comparam setembro e agosto deste ano, entretanto, houve queda de 8%, já que em agosto foram vendidas 12.410 unidades na região.

No acumulado do ano, o total de vendas na região representa uma média útil de 519 veículos por dia, contra 461 em i­gual período anterior. A categoria de veículos mais vendida é a de autos, que registrou, sozinha, crescimento de 12,9%, passando de 55.440 para 62.573.

TEMPO DE UTILIZAÇÃO

Os veículos de menor idade são os mais procurados pelos consumidores da região. Aqueles com até três anos, os chamados seminovos, tiveram alta de 26,8% nas vendas, passando de 30.563 para 38.758 unidades na região. Em seguida aparecem os usados, com idade entre quatro e oito anos, com alta de 5,6%, passando de 27.981 em oito meses para 29.536 no mesmo período deste ano.

O modelo predileto dos moradores da região é o Gol. O automóvel tem participação de 13,6% no mercado, com 982 unidades seminovas ou usadas vendidas apenas em setembro. Em seguida aparece o Pálio, com 383 vendas e 5,33% do mercado. A terceira colocação ficou com o Uno, que detém 5,22% do mercado e teve 375 unidades vendidas no mês.

Segundo Santos, antes de fechar o contrato, os consumidores estão investindo pesado em pesquisas de preços. “As pessoas estão procurando por pagar de uma maneira que caiba no bolso”, disse.

E, hoje, segundo ele, o financiamento não lidera mais o modo de pagamento. Se há cinco ou seis anos em torno de 70% das vendas eram com essa mo­dalidade, hoje o per­centual caiu para 30%. “O consumidor tem optado por fazer troca do seu veículo e paga o restante à vista ou mesmo com a carta de crédito do consórcio”, afirma.

A decisão, inclusive, é para que os negócios sejam mais seguros e não haja risco de endivida­men­tos. “E, se for financiamento, quanto maior a entrada, menor os juros em função de que diminui o risco”, explica.

Ainda segundo ele, as taxas estão em queda, num patamar entre 1,5% a 2% ao mês, dependendo da capacidade de pagamento do cliente. Pesquisa de setembro da Associação Nacional dos Executivos em Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), mostra que os juros médios para compra de veículos baixaram de 2,11% para 2,09% ao mês, o que hoje significa 28,17% ao ano.

NOVOS TAMBÉM TÊM ALTA

Por outro lado, um balanço divulgado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Auto­motores (Anfavea) neste mês mostra que as vendas de veículos novos no Brasil tiveram alta de 24,5% no mês passado, se comparadas a setembro de 2016.

Entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, 199,2 mil veículos foram comercializados. Desde abril de 2013, quando os licenciamentos subiram mais de 29%, o mercado não registrava avanço tão expressivo.

Segundo o vice-presidente da Anfavea, Rogelio Golfarb, a base baixa de comparação ajuda a explicar a taxa de crescimento, já que setembro foi o pior mês em termos de média diária de vendas de 2016.

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