31 de dezembro | 2016

Médico acredita que é preciso defender o meio ambiente para melhorar a saúde

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Ao avaliar o ano de 2016 e comentar sua expectativa para o ano que inicia no próximo domingo, dia 1.º des janeiro, a­lém de várias críticas à forma como os políticos vêm atuando, deixando faltar itens necessários principalmente às famílias de menor poder aquisitivo, o médico Waldeluir Dublim Sachetin (foto), diz que é preciso defender o meio ambiente para com isso melhorar a saúde.

Sobre a saúde ele afirma que há dois sistemas em funcionamento, um deles é a saúde dos que tem recurso para pagarem os con­vênios e tratamentos particulares e a­queles que não tem essa possibilidade, que enfrentam as chamadas U­nidades de Pronto A­ten­dimento (UPA), que ainda considera carentes de melhor estrutura.

Já dos políticos, afirmou que “infelizmente esta­mos em uma fase de política muito ruim”. Segundo ele, para melhorar, teríamos que acabar com as câmaras de vereadores e pre­feituras em cidades pequenas. Dos 5.500 municípios do Brasil nós temos pelo menos metade de municípios que estão sugando o dinheiro do pais”.

Sobre a educação a o­pinião dele é que “vai mal por uma condição primária que eles (alunos) não têm a avaliação depois que se instituiu esse regime de aprovação automática, que pararam as provas”.

Já sobre a expectativa para o ano de 2017, o médico espera que “haja mais sensibilidade e interesse maior das pessoas que estão assumindo os seus car­gos, que tenham a capacidade de mudar radicalmente o que tem sido feito até agora e se transformem em defensores do povo”.

“A nossa saúde anda muito precária, nossa segurança é muito ruim, nós não podemos mais sair à noite. Isso tudo é um problema de educação e a e­ducação tem que ser encarada de outra forma”.

Mas, além disso, diz que é preciso rever a forma de tratamento às questões do meio ambiente: “espero que haja uma melhora mu­ito grande no comportamento dos políticos locais, que vejam o meio ambiente como uma ameaça a nossa saúde. Se o me­io ambiente estiver controlado a saúde é melhor. Nesse sentido temos visto só arrancarem árvores centenárias. A nossa praça parece um terreiro de café: só tem tijolo e cimento. As árvores foram todas retiradas”.

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