11 de janeiro | 2015

Falta de interesse deixa turistas sem opção de alimentação

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A falta de interesse pela movimentação de turistas na cidade, principalmente para a passagem das festas de final de ano, acabou deixando as pessoas que resolveram festejar as passagens do Natal e do Ano Novo em Olímpia com poucas ou quase nenhuma opção de alimentação. Elas se viram obrigadas a enfrentar longas filas ou então, se dirigirem a outras cidades com a finalidade de matar a fome.

De acordo com o que foi verificado no Dia de Natal havia apenas um restaurante aberto para o horário de almoço, número que aumentou para três no período noturno.

Mas a mesma situação foi verificada no Dia de Ano Novo. Quer dizer, turistas andando de um lado para o outro a procura de comida e onde estava funcionando, a fila era bastante longa.

“Temos aí evidenciada uma necessidade”, afirmou à imprensa local o presidente da ACIO (Associação Comercial e Industrial de Olímpia) e diretor de Comércio e Indústria da Secretaria Municipal de Agri­cultura, Indústria e Comércio, Flávio Vedovato Arantes (foto), na quarta-feira, dia 7, que reconhece um problema que não surgiu apenas no final de 2014.

A mesma situação já havia sido verificada no final de 2013, quando a cidade já havia recebido uma verdadeira enxurrada de turistas que se viu obrigada a enfrentar a mesma situação.

Até em razão disso o presidente fala em coerência no setor de alimentação. “Eu pude comprovar que a maioria dos restaurantes estava fechada”, observou.

Além disso, afirmou que também teve problemas com as padarias que também não funcionaram dentro da normalidade para atender as pessoas. Mas muitas lanchonetes não abriram na véspera do Dia de Natal e permaneceram fechadas durante toda a semana do Dia de Ano Novo.

Mas o presidente ainda destacou que mesmo o setor farmacêutico não se preveniu no sentido de atender. Ele afirma que se trata de um problema que não atinge apenas aos turistas, mas também aos moradores da cidade. “Nós precisamos nos adequar”, enfatizou.

Para ele é necessário haver uma interação entre os setores, inclusive envolvendo o parque hoteleiro e o Parque Aquático Thermas dos Laranjais, para fazer uma programação. “Essa interação de empresários do segmento da alimentação com o hoteleiro isso é preciso haver”, reforça.

O mínimo que se deve fazer, de acordo com a orientação de Vedovatto, é procurar a previsão de quantidade de hóspedes, através das reservas feitas com antecedência pelo segmento hoteleiro.

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