A erradicação de uma figueira que existia ao lado esquerdo do portão de acesso ao antigo campo de aviação, terras atualmente denominadas por Jardim Aeroporto, incrustadas na zona sul da cidade, acabou gerando polêmica nos últimos dias. Houve até quem tentasse barrar a erradicação levada a cabo pela prefeitura de Olímpia, com a finalidade de duplicar a avenida Harry Giannechini, acesso à cidade para quem vem de São Paulo utilizando a estrada vicinal Natal Breda.

Porém, de acordo com eles, o setor de meio ambiente da prefeitura está adotando um projeto paisagístico, tanto no próprio lo­teamento, quanto na avenida, pa­ra refazer o que foi erradicado. “Mas infelizmente alguma coisa tem que ser mudada. Para conseguir executar essa obra, tinha que passar por esse caminho de er­ra­dicar aquelas árvores que estavam exatamente no trajeto da avenida”, reforçou.

Até um pequeno jardim que era mantido por um fábrica de sorvete também já foi desfeito. “Nós temos que fazer a avenida. A cidade está pedindo isso. Ela está crescendo. Nós temos um dos principais acessos da cidade, do pessoal que vem de São Paulo, que entra por aquele trevo. Então, realmente, não temos como retroceder nesse assunto”, insistiu.

A FIGUEIRA
A figueira elástica ou árvore da borracha ou, também como é conhecida, falsa seringueira é uma das árvores tropicais mais cultivadas do mundo. Nativa da Índia, é de porte imponente, cujo caule, raízes e tamanho das folhas, pode se apresentar de maneiras diferentes, de acordo com a variedade e as condições de cultivo.

Normalmente produzem muitas raízes adventícias que, ao alcançar o solo, engrossam-se co­mo verdadeiros troncos auxiliares. Alguns usam seu látex, ex­tre­mamente tóxico, como bron­zeador.