Trindade explica que montamos um planejamento para receber as contas, inclusive as antigas, e que o primeiro passo foi divulgar efetivamente a intenção e, depois enviar as correspondências para todos os inadimplentes, estabelecendo um prazo para procurarem o DAEMO para fazer o acordo.

“Isso demos um prazo de 30 dias. Depois prorrogamos esse prazo e, acabando esse prazo (pror­ro­gação), enviamos outra corres­pon­­dência estabelecendo a data do corte, ou seja, mais 30 dias. Você recebe a carta dia 15 e somente no dia 15 do mês seguinte vamos cortar”, explicou.

Ele relatou um caso pitoresco de um consumidor que recebeu a carta: “ele veio aqui, nós mandamos a carta e nem chegou a ser cortado, devia R$ 4,5 mil, ele pagou e depois, estava executado também, ele pagou. Pagou duas vezes R$ 4,5 mi, e tivemos que devolver o dinheiro para ele. Vai falar que essa pessoa é inadim­plente? Não, vai falar que essa pessoa é relapsa. O serviço de água devia ter cobrado”.

O diretor diz que teve caso de pessoa que entrou no imóvel e tinha contas atrasadas e não foi cortado porque a pessoa mostrou o contrato de locação e está pagando as contas em dia. “Aí vamos acionar o dono do imóvel. Nós não vamos cortar essas pessoas”, enfatiza. De acordo com Trindade, esse foi o caso de cerca de 30 consumidores.