18 de outubro | 2015

CPFL Paulista agora fala em investimentos de R$ 11 milhões

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Ao contrário da informação divulgada pela assessoria da CPFL Paulista de que estava investindo mais de R$ 5,2 milhões na cidade, agora a empresa aponta pa­ra valor maior do que o dobro do anunciado em meados de agosto próximo passado, ou seja, cerca de dois meses atrás, e divulga um investimento de R$ 11 milhões para melhora as condições do fornecimento de energia elétrica em Olímpia.

A informação do novo valor foi divulgada na noite de terça-feira, dia 13, pe­lo gerente de Serviços de Campo da CPFL, engenheiro Paulo Sérgio Datto, durante uma audiência pú­blica realizada na Câmara Municipal de O­lím­pia para que a empresa respondesse a questiona­men­tos feitos por vere­a­do­res. De acordo com ele, atualmente a cidade tem aproximadamente 23 mil clientes.

“A gente teve a oportunidade de passar os investimentos que a empresa está fazendo entre 2014 e 2016. São 11 milhões de reais. Eu tenho certeza que em 2016 a população de Olímpia vai sentir a diferença do investimento feito aqui”, avaliou.

Os investimentos visam aumentar a capacidade da subestação do Jardim Paulista em aproximadamente 47%: “Hoje nós temos aqui uma subestação que tem capacidade instalada de 26,6 MVA e com a am­pliação que a gente está fazendo vai passar para 39,1 MVA, ou seja, 46% de aumento da capacidade instalada”.

Sobre a nova capacidade de suportar os grandes investimentos que estão sendo realizados principalmente no setor do turismo afirmou: “O nosso investimento é feito para um prazo de 10 anos, mas todo ano ele é revisado. E Olímpia é uma cidade que merece um a­com­panhamento nosso em função da característica da cidade e, na medida em que a gente tiver a sinalização que tem que duplicar a subestação a CPFL vai fazer”.

De acordo com ele, O­lím­pia é uma linha de trans­missão de 138 mil volts que po­de ser alimentada tanto por São José do Rio Preto quanto por Barretos: “É uma su­bes­tação que tem dupla fonte. Se você tem problema de um lado você pode alimentar pelo outro. É u­ma cidade que está muito bem servida com relação a isso”.

Sobre a série de piscas, ou seja, os desligamentos curtos e inesperados ele informou que no dia 16, que durou cerca de 30 minutos, foi por causa de um para raio na Usina Cruz Alta, que derrubou a linha de transmissão. Já nos dias 21 e 22 foram incidentes provocados pela empresa contratada para a realização da obra de ampliação.

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