A força da água danificou as galerias de águas
pluviais de esgoto e provocou o deslizamento de encostas. Nos dois casos “há
perigo eminente de desmoronamento da via pública”, segundo laudo técnico da
Defesa Civil do Município enviado ao CONDEC
(Conselho Nacional de Defesa Civil) do Estado de São Paulo.

A Defesa Civil do município comunicou o órgão
estadual sobre os problemas causados pelas chuvas após vistorias nos locais. Os
laudos foram assinados pelo secretário Municipal de Obras, Gilberto Tonelli
Cunha, pelo Diretor de Engenharia e Projetos, Rene Alexandre Galetti, e pelo
assessor João Paulo Polisello, da Defesa Civil de Olímpia.

No caso do córrego os Pretos, o trecho afetado fica
na rua Sebastião Alves de Toledo, próximo ao residencial Village Morada Verde,
que será um residencial com aproximadamente 786 casas.

“Em vistoria técnica realizada no local, trata-se
de erosão de grande impacto ambiental em córrego do município, denominado
córrego dos Pretos. Os danos vistoriados no local foram causados pela grande
quantidade de chuvas que caíram no município de Olímpia, no final de 2010 e início
do corrente ano”, diz o laudo

“Os danos causados”, segundo a vistoria, foram
“deslizamento de solo, seccionamento da rede coletora de esgoto e seccionamento
de galeria de água pluvial, com aproximadamente 8 metros de profundidade, 12 metros de largura e 30 metros de
cumprimento”. Há perigo eminente de desmoronamento da via pública, afirma o
laudo.

Para solucionar os danos causados pelas fortes
chuvas, foram feitos levantamentos financeiros na ordem de aproximadamente R$
160 mil.

Este valor será utilizado para recomposição do
aterro, das galerias de água pluvial e de esgoto, além da construção de escada
hidráulica.

Já de acordo com o segundo laudo técnico, este após
vistoria no córrego do Matadouro, a Defesa Civil (rua Diógenes Breda, alça de
acesso ao residencial Veridiana), diz que aconteceram deslizamento de solo e
seccionamento de galeria de água pluvial, com danos de aproximadamente 6 metros de profundidade, 10 metros de largura e 30 metros de cumprimento.
Também há perigo eminente de desmoronamento da via pública

Pra solucionar os danos causados pelas fortes
chuvas, foram feitos levantamentos financeiros na ordem de aproximadamente R$
80 mil, que serão utilizados para recomposição do aterro e da galeria de água
pluvial, além da construção de escada hidráulica

Defesa Civil
O Sistema Municipal de Defesa Civil foi criado pela
prefeitura, em julho de 2009, por meio do Decreto nº 4.525, considerando “a
necessidade de integração dos esforços entre os poderes constituídos
municipais, de forma a se obter um melhor aproveitamento dos recursos
existentes e um atendimento adequado às situações provocadas por calamidade
pública”.

Sua função, segundo o projeto, é “mobilizar os
recursos para ações de defesa em apoio às medidas adotadas pela comunidade em
geral, para prevenção, socorro, assistência e recuperação em caso de ocorrência
de eventos desastrosos, além de prosseguir no estímulo à mentalidade de
prevenção do trabalho comunitário nos diferentes níveis da comunidade, no
sentido de evitar ou restringir ocorrências desastrosas de qualquer natureza”.

O sistema tem a finalidade de coordenar as medidas
permanentes de defesa destinadas a prevenir consequências nocivas de eventos
desastrosos e a socorrer as populações e as áreas atingidas por esses eventos.

A Defesa Civil compreende o conjunto de medidas
permanentes, preventivas, de socorro, assistenciais e recuperativas, destinadas
a evitar consequências danosas de eventos desastrosos, previsíveis e
imprevisíveis, a preservar a moral da população e a restabelecer o bem-estar
social.

O Sistema Municipal de Defesa Civil é composto pela
Comissão Municipal de Defesa Civil (COMDEC), subordinada diretamente ao
prefeito, e integra o Sistema Estadual de Defesa Civil. Qualquer integrante da
comissão tem a obrigação de informar imediatamente à Secretaria do Sistema
sobre qualquer ocorrência anormal e adversa que possa afetar gravemente a
comunidade.