18 de dezembro | 2008

Casa de olimpiense é destaque na região com enfeites de Natal

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A residência da olimpiense, pedagoga Regina Angélica Cazarini Sant’Ana, de 59 anos de idade, foi destaque regional na quinta-feira, dia 18, por causa da quantidade de enfeites de Natal que acumula. Atualmente, ela reside numa chácara em Engenheiro Schmitt, lugarejo próximo da cidade de São José do Rio Preto. A professora foi montando um acervo de enfeites que aumenta de ano a ano.

“Uma casa encantada pelo espírito de Natal”, define o texto publicado pelo jornal Diário da Região, para informar o que há na casa da pedagoga. Há oito anos, a casa dela se transforma na própria casa de um dos principais símbolos natalinos. “Digo que este lugar é encantado porque está tomado pela energia do Natal”, diz.

O imóvel está tomado de laços, fitas, rendas, árvores, festões e bonecos, muitos bonecos de Papai Noel que, para serem encontrados, basta seguir as pegadas espalhadas no corredor. Ao lado de um daqueles cabides grandes e antigos, a pedagoga acomoda as grandes roupas vermelhas. As botas estão ao lado de uma porta. “É aqui que ele descansa”, observa Regina.

Uma paixão pela data e, principalmente pelo Papai Noel, que vem desde a infância, quando morava em Olímpia, na casa dos avós. “Meu pai, que era separado da minha mãe, vivia preocupado em me agradar. Como era comerciante, viajava muito e me trazia muitos presentes. No Natal, eu já não queria ganhar presentes. Queria ver o Papai Noel”, declarou ao jornal.

Regina conta que a avó limpava um grande fogão à lenha da casa e arrumava a cama dela ali, na noite do dia 24. “Eu adormecia e, quando acordava, eles diziam que o Papai Noel tinha passado enquanto eu dormia. Cresci acreditando nesta magia”, diz.

São mais de 50 bonecos, pinturas e louças com o tema, espalhados pelas salas e cozinha. Segundo ela, sempre há uma novidade pelos corredores. São tantos detalhes que a casa leva um mês para ficar toda decorada.

A entrada principal é a sala das árvores. São quatro no total: uma azul, que simboliza a sorte, uma cor-de-rosa (no lugar das tradicionais bolas, há rosas) para o amor, uma branca, que simboliza a paz, e uma dourada, que representa a riqueza.

A trilha sonora fica por conta de um grande boneco de Papai Noel, que toca um saxofone. Na sala de leitura, o Papai Noel descansa em uma grande poltrona, ao lado da Mamãe Noel. Na estante de livros, estão à mostra obras que falam da data.

Há ainda uma sala caipira, decorada com panelas, porta e janelas no estilo rural. Ali há um presépio rústico, em que o Menino Jesus dorme dentro de uma cabaça. Na copa há uma grande árvore, que chega até o teto, enche os olhos pela riqueza de enfeites.

Na mesa espalham-se bonecos dançantes. Há uma banda sincronizada que toca “Jingle bells”, um Noel que trocou as renas pela moto e outro que dança bambolê. Para Regina, o personagem não é lenda. “Acredito que ele existe dentro de cada pessoa que é meiga, fofa, carinhosa, solidária”, reforça.

Até os 21 cães que cria na chácara também recebem homenagens. A pedagoga confeccionou, para eles, uma árvore exclusiva, mais alta e com menos galhos que a convencional, toda enfeitada com petiscos apreciados pelos cachorros.

Porém, a residência não é aberta à visitação. Uma medida de precaução, segundo a neta Laura Cazarini Sant’Ana Guerta, 18 anos, permite que apenas conhecidos da família possam ver de perto a decoração. No entanto, de acordo com a pedagoga, amigos de Rio Preto, Olímpia e Barretos costumam visitar a chácara. No Natal, a família se reúne para a ceia em meio aos encantos do Papai Noel.

 

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