24 de janeiro | 2010
AFPMO vai a Delegacia do Trabalho discutir salários
A Associação dos Funcionários Públicos Municipais de Olímpia (AFPMO) foi ao Ministério do Trabalho, de Barretos, para tentar marcar uma reunião com o prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho, com a finalidade de obter um reajuste de salários para a categoria, cuja data-base é o mês de janeiro.
Para tanto, na tarde da quinta-feira, dia 21, o presidente precário da entidade, Antonio Delomodarme(foto), protocolou requerimento para a convocação de uma mesa-redonda com o prefeito, para discutir as reivindicações.
O presidente justifica que tomou essa decisão após protocolar por três vezes, na prefeitura, requerimento para agendar uma reunião com o prefeito e não ser atendido. Consta que lhe foram negadas as reuniões que solicitou para os dias 28 de dezembro, 4 e 8 de janeiro.
Cópias das atas que indicam as solicitações, registradas em cartório, foram entregues junto com o requerimento de mesa-redonda para convenção de trabalho de natureza econômica, ao subdelegado do Ministério do Trabalho de Barretos, Mário Scavino. A mesa-redonda foi requerida para o dia 8 de fevereiro, às 14 horas.
“A mesa-redonda possibilitará a formalização de convenção coletiva de trabalho, ou o esgotamento das vias de negociação, possibilitando que seja instaurado dissídio coletivo perante o Tribunal Regional do Trabalho”, declarou Delomodarme à imprensa local.
A posição do presidente é contrária ao que aconteceu, principalmente nos últimos anos quando a preocupação era apenas a de conseguir abonos com promessas de incorporação no final de cada exercício. A solicitação, segundo se informa, seria de um reajuste de aproximadamente 50%, com o piso passando dos atuais R$ 545,50 para R$ 800.
Consta ainda que além do reajuste a diretoria reivindicará também a concessão de vale-transporte, cesta-básica, planos de saúde, melhores condições de trabalho, medidas preventivas contra assédio moral ou sexual, entre outras questões.
“Se não vier tudo o que pedirmos, que pelo menos venha um bom reajuste. Vamos tentar a conversa por bem, e se o prefeito não quiser, então vamos mudar a estratégia”, teria afirmado o presidente precário da entidade.
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