13 de outubro | 2022

Vacina ainda é o melhor remédio

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Infelizmente, a desinformação ainda é uma das maiores ameaças à saúde pública e ainda pode alimentar dúvidas sobre a importância da vacinação de crianças, jovens e adultos.

Autoridades em Saúde reforçam que as principais formas de proteção contra inúmeras doenças são as vacinas. É fundamental a imunização. Vale lembrar que voltaram a ser registrados casos de sarampo no Brasil, assim como casos de poliomielite nos Estados Unidos, uma grave doença que deixa sequelas permanentes. As duas doenças são evitadas através da vacina que infelizmente está sendo negligenciada pelas famílias.

Mesmo considerada por especialistas como a principal estratégia de proteção contra a invasão de agentes infecciosos, a taxa de vacinação ainda não conseguiu chegar aos níveis considerados ideais. Na última década, esse índice vem caindo drasticamente e não alcança o patamar de 90% de cobertura desde 2012.

Os dados motivaram, inclusive, o Ministério da Saúde a anunciar uma série de medidas para melhorar os índices de vacinação nas cidades de fronteira e espera que até o dia 16 de dezembro as populações destas regiões atualizem as cadernetas. A iniciativa da pasta será direcionada às comunidades que vivem em 33 cidades, com um público-alvo que corresponde a cerca de 1,34 milhão de pessoas.
É importante regularizar a carteirinha de vacinação das crianças é um gesto simples e um ato de amor, sendo que os adultos também devem manter o esquema de vacinação completo. As vacinas são desenvolvidas e testadas em faixas etárias específicas, o que atesta a segurança e eficácia dos imunizantes. Manter-se imune é um gesto de autocuidado e empatia. Quando cuidamos da nossa proteção, também assumimos o compromisso social de proteger as pessoas ao nosso redor.

Descobertas há mais de 200 anos, as vacinas são desenvolvidas e atualizadas todos os anos para conferir eficácia e manter a população protegida de vírus e bactérias que afetam seriamente o corpo humano. A causa mobiliza as iniciativas do setor a estruturarem ações voltadas para a imunização de pessoas de todas as idades.

As vacinas que não podem ficar de fora do calendário de imunização das crianças são, além das já famosas BCG ID, hepatite A, poliomielite, influenza, febre amarela e varicela, é importante aplicar as vacinas da hepatite B, a DTPa (para prevenir difteria, tétano e coqueluche), a tríplice viral (para prevenção de sarampo, caxumba e rubéola), a haemophilus influenzae B (que protege de doenças causadas pela bactéria responsável por meningites, pneumonias e otites), vacina contra rotavírus, pneumocócica conjugada, meningocócicas conjugadas ACWY/C, meningocócica B. Adolescente e adultos: tríplice viral é fundamental para prevenir sarampo, caxumba e rubéola. Também são importantes as doses para prevenção das hepatites A e B, varicela, febre amarela, a DTpa, (que previne difteria, tétano e coqueluche), e a meningocócica conjugada ACWY, além da HPV, da pneumocócica 13 e a da gripe.

As gestantes também têm um calendário especial, que conta com a tríplice bacteriana acelular do tipo adulto dTpa, recomendada para todas as grávidas para proteção do RN contra a infecção pela bactéria Bordetella pertussis, causadora da coqueluche, além disso as doses contra a hepatite B e influenza.

Já os idosos é essencial a vacinação contra influenza, pneumocócicas, herpes-zóster, tríplice bacteriana acelular do tipo adulto.

 

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