23 de junho | 2024

Âncoras mostram no Pod Pai esquema para calar a boca de vereadora cassada

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CABIDÃO DE EMPREGOS NAS TERCEIRIZADAS?
Áudio de dono da Bravo’s mostra esquema imoral das terceirizadas. Pod Pai mostra áudio de dono da Bravo’s dizendo que foi obrigado a contratar ex-vereadora e que seu nome não poderia aparecer como sendo paga pelo dinheiro da terceirização.

Na sexta-feira, 21, durante a transmissão do podcast “Pod Pai e Filha”, os jornalistas Bruna e Arantes abordaram diversas questões delicadas relacionadas ao uso de verbas públicas e ataques pessoais realizados por uma assessora do prefeito notoriamente defendendo seu chefe e algoz.

O programa, transmitido pelo YouTube, Facebook e Rádio Cidade FM, revelou detalhes sobre um suposto esquema de mau uso de recursos públicos transformando a contratação de terceirizadas de mão de obra em verdadeiros “cabidões de emprego”, mostrando que a vereadora cassada Alessandra Bueno teria sido contratada desta forma e de forma que pode ser considerada ilícita, pois seu nome não poderia aparecer entre os empregados pagos pelo contrato de terceirização.

ORIENTADA A DESCER O PAU NO PAI E FILHA

Bruna e Arantes começaram a transmissão contando os últimos achaques feitos pela funcionária comissionada, defendendo seu chefe, mas ganhando dinheiro público. “A capa preta, a pau-mandada, que deve ter sido orientada pelo Asponi Caca a descer o pau na gente, principalmente na Bruna”, disse Arantes.

Bruna enfatizou a necessidade de provas para essas alegações. “Tem que provar, querida, se provar, não tem problema nenhum”, afirmou. Ela mencionou que há gravações de pessoas da época confirmando que as ameaças não têm fundamento.

ELA ESTÁ FAZENDO ISSO PARA SOBREVIVER

Arantes expressou pena pela assessora, referindo-se a ela como “capa preta”. “Eu até entendo, porque ela não tem uma formação, vamos dizer assim, não tem uma profissão que faça ela ter uma certa estabilidade”, disse ele, indicando que a assessora precisa do dinheiro que está ganhando atualmente e que está sobrevivendo dessa maneira.

Apesar das críticas, Arantes afirmou que não há ressentimentos. “Nós não temos nada no nosso coração de raiva, de nada. Então, pode continuar falando à vontade”, declarou. Ele enfatizou a importância de apresentar provas para as acusações. “Prova, porque fica chato essas coisas, sabe? Então, o lugar para você denunciar coisas erradas é na justiça.”

PREOCUPAÇÃO COM A SEGURANÇA

A preocupação maior dos jornalistas, no entanto, é com a segurança em tempos de eleição. “Nós estamos simplesmente temerosos. Não temerosos porque a gente deve alguma coisa. Temerosos porque a gente não sabe até onde vai a maldade desta assessoria que hoje está sendo prestada para o Nandão”, explicou Arantes.

Os jornalistas também mencionaram o atentado sofrido três anos atrás e como isso os deixou cautelosos. “Gato escaldado tem medo do que? De água fria”, disse Arantes. Ele questionou até onde vai a maldade da assessoria de Nandão e do próprio Nandão.

Arantes criticou a postura do prefeito Nandão, afirmando que ele, ao que tudo indica, mandou a assessora atacá-los para desviar a atenção. “O Nandão escalou a assessora pau-mandado, a capa preta, que cuida do gabinete dele na rodoviária, onde talvez ele nunca tenha ido, atacar a gente pra desviar a atenção”, afirmou.

ASSESSORA É FUNCIONÁRIA
PÚBLICA COMISSIONADA

A jornalista Bruna destacou a ilegalidade das ações da assessora, que trabalha com dinheiro público. “Ela não tem direito, ela não pode ficar metendo o pau em todo mundo. Hoje ela é uma funcionária pública”, disse Bruna. Ela alertou que a assessora deve ter cuidado com o que fala, especialmente se não puder provar.

A discussão também incluiu críticas ao sistema de Zona Azul em Olímpia. Bruna revelou que paga R$ 467,00 por mês em estacionamento e questionou a legalidade do sistema. “Eu vou continuar batendo na área azul. Sabe por quê? Porque é inconstitucional”, declarou. Ela criticou a falta de garagens nas casas do centro da cidade e o impacto negativo da Zona Azul sobre os moradores e comerciantes.

TEM QUE SER APURADO PELO MP

Os jornalistas também abordaram o uso de terceirizadas como cabides de emprego. “As terceirizadas, elas são utilizadas como cabide de emprego”, disse Arantes, mencionando que a assessora foi contratada para calar a boca dela. “Então, pode até nem ser ilegal, mas é imoral”, afirmou.

No final do programa, Bruna e Arantes reafirmaram sua confiança na justiça e a necessidade de apuração das irregularidades mencionadas. “Isso é uma imoralidade e uma ilegalidade sem fim. Isso tem que ser apurado pelo Ministério Público”, concluiu Arantes.

O podcast terminou com uma mensagem aos ouvintes para continuarem vigilantes e cobrarem das autoridades competentes as devidas investigações sobre os casos mencionados e enviando um beijo no coração da assessora pau mandada capa preta do Nandão.

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