20 de julho | 2014

Salve o povo brasileiro

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Rapidinhas

–  O povo brasileiro deu passes de primeira, dribles inacreditáveis, com técnica, (talento) e tática perfeitas. E marcou um golaço. De placa! Salve o povo brasileiro.

–  Lionel Messi (que não jogou o que sabe) ficou constragido com o troféu de o melhor jogador da Copa. Não sabia onde botar a cara. Coisas do Patrão Fifa de qualidade. Vexame total!

– Os alemães deram show. Dentro e fora de campo. Um bolão!

– Para Maradona (que non es mas grande que Pelé), James Rodrígues foi o melhor da Copa.

– Disposição, vigor físico e categoria: Robben, da Alemanha. Do mesmo naipe:  Müller.

– Com chororô pra cá e chororô pra lá, quem mais sentiu o fiasco da selecinha foi o Oscar – que joga um bolão.

Outras Notas

–  Vem “pibinho” (pouco mais de 1%, segundo especialistas da área) por ai. O desemprego e a inflação começam a mostrar suas garrinhas. Xô!!!

– Eduardo Campos começa a bater mais forte em Dilma Rous­seff. Faz críticas bem ácidas ao governo de d. presidenta. Sempre acompanhado da vice Marina Silva, o carro-chefe de sua candidatura ao Planalto.

–  Seu Guido Mantega e equipe insistem: não há nada de errado em relação ao caminho que se escolheu para a economia.

– O passe de Messi e de Ro­naldo (Cristiano) caiu. O de Neymar subiu.

–  As chiquezinhas de plantão decretaram: Vila Madalena? Nem morta! Pelo menos no período em que os festeiros da Copa escolheram algumas ruas do bairro pra “bebemorar”. As meninas puseram a Vila charmosa na geladeira. Mas tudo, como tudo na vida, um dia volta ao normal. Os festeiros (daqui e de várias partes do mundo) já sossegaram. Deixaram a Vila em paz.

Mais Notas

–  Do editorial da Folha (6/7) “sobre a carência de profissionais em campos decisivos para o desenvolvimento, como as engenharias”: Mais do que seguir multiplicando as vagas em cursos de engenharia , o país deveria preocupar-se com duas coisas mais urgentes: reduzir a taxa de evasão e melhorar o aprendizado nos que já existem”. Aliás, essas deveriam ser as medidas a serem adotadas em todos os cursos universitários.

–  Carlos Heitor Cony (um humanista de mão cheia) disse em sua coluna (Folha, 6/7) que a selecinha ( o termo é do sr. José Simão, desde outras seleções tupiniquins) não precisava nem de Freud nem de Lacan, mas de feijão. Pano rapidinho, seu Cony… rapidinho !!!

– Seu José Serra e Eduardo Suplicy querem uma das vagas de São Paulo no Senado. O petista (zen como sempre) não deixou por menos. Disse que já votou no tucano (para presidente) uma vez, mais precisamente em 1963. Para presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes). Pano rapidinho novamente.

– A ordem do PT é virar os holofotes para os lados dos quatro anos de governo Dilma. Principalmente na direção do Pronatec e do Minha Casa, Minha Vida.

Certas Notas

– No 17º Festival do Japão, Eduardo Campos, o filho José, de 9 anos, e d. Marina Silva vestiram quimonos amarelos. Entraram de corpo e alma no clima da festa.

– Mais do mesmo. Na CBF, tudo será como antes. Gilmar Rinaldi e Dunga devem ser os bambambãs do pedaço. Dunga, como técnico. Aguardemos…

– Dizem que d. Dilma Rousseff só anunciará o nome de quem vai substituir o ministro Joaquim Barbosa depois das eleições de outubro.

Há quem entenda que ela deve fazê-lo o mais depressa possível, pois existe a possibilidade de ela não ser reeleita. E nomear um ministro, no apagar das luzes de seu governo, seria, segundo Elio Gaspari (Folha, 6/7), uma ofensa ao país – “em fim de governo, a caminho de casa”.

– Belíssima atitude. Um grande empresário brasileiro tornou-se padrinho de quatro alunos aprovados em universidade privada.

– Resultado: Uma dos apadrinhados está na Universidade de Rouen (França) terminando o curso de engenharia química; outra, formada em comunicação, foi contratada pela empresa onde fez seu estágio. Outra foi aprovada no exame da OAB e quer uma vaga no BNDES, por meio de concurso. Um rapaz continua estudando.

– Seu Gaspari resume assim a ópera: Os candidatos a presidente gastam latim falando em educação. Nenhum foi capaz (nem será, digo eu) de se comprometer com um projeto que estimule qualquer tipo de filantropia.

– A queda do viaduto em Belo Horizonte pode dizer muito mais do que se falou a respeito do caso. A empresa Cowan (mineira) precisa explicar a queda do masto­dante mal arquitetado (que matou duas pessoas).

Faz cinco meses que a estrutura de outro viaduto em construção (obra também tocada pela mesma Cowan) havia se deslocado “imprevistamente”.

– Seu Jânio de Freitas, indignado, escreveu: À parte o componente trágico, o que importa é isto: sempre as empreiteiras de obras (e obras grandes, digo eu) públicas.

– E mais: Na sucessão interminável, ou a calamidade é moral, de corrupção e assalto dos cofres públicos com fraude, cartel, super­preço e reajustes; ou é física, com a péssima qualidade dos serviços prestados e os desastres (‘e as mortes’) também daí decorrentes.

– E mais: Até quando e até onde irá essa liberdade dos grandes empreiteiros, eis um dos grandes mistérios do Brasil. Pois é, seu Zé, pois é…

Cumpadres

Bom-dia Wílson Augusto Sarrias (que susto, hein, amigo), Hélia Ricciardi, Wanda Morandi Sachetin, Maria Vilela, Lourdinha Piton, Sally Vanti. Meus pêsames à família de meu querido Mauro Luiz de Oliveira. D. Teresinha, descanse em paz. A vida lá pode ser mais bela do que cá. Quem, algum dia, saberá ?

Cortina

Olímpia, agora, é estância turística. São de 3,5 a 4 milhões de reais para a cidade. Que sejam sempre muito bem gastos. A cidade e a população olimpiense merecem.

O Solar dos Miessas III

(final)

Brevidade

As coisas são

eternas

Os homens

não

Passam os homens – chuva de verão…

mesmo que os homens

se ausentem

as coisas continuarão

presentes

para sempre

 

As coisas são

eternas

O homem não !

 

Porém sem o homem

O que as coisas são ?

 

Ivo de Souza é professor universitário, poeta, co­lu­nista, pintor e membro da Real Academia de Letras de Porto Alegre.

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