03 de agosto | 2014

50º Fefol: é hora de a cultura olimpiense brilhar!

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Rapidinhas

(mas nem tanto)

–   Mais da mesmice. Dun­ga de novo. Assim, o Brasil vai começar a merecer o 7 a 1 que levou da Alemanha. Será que vem com a “elegância sutil” de sempre?

–  Dizem que os garis encontraram mais dois gols quando faziam a limpeza do Maracanã. Pano rapidinho!!!

–   Messi carregou (essa é a pa­lavra exata) o troféu de melhor da Copa como se carregasse um objeto qualquer, sem nenhum valor. Constrangido (e não cons­tragido), pois sabia não ser ele o dono do “pesado” prêmio.

–   Um grande empresário con­fi­denciou a um jornalista: O plano B de Lula é Eduardo Campos.

–   Se a candidatura Dilma não deslanchar (e continuar perdendo força) até setembro (no máximo), seu Lula, como César, vai atravessar o Rubicão. Em vez do “Volta, Lula”, a  carta guardada por Lula será o “Vai, Campos”. Pano rapidíssimo, d. Dilma.

–   E assim falou Campos: “Essa tucanada fica querendo me botar para brigar com ele [Lula] porque é bom para Aécio. É uma estupidez brigar com Lula. Parte do lulismo vai deixar Dilma e vai votar em mim. Não vou falar mal de Lula nunca. É uma questão de autodefesa”. Pois é… Só resta saber o que a presidenta pensa disso tudo.

–   E o ex-presidente, em 2010, alguns dias antes de passar a faixa presidencial a Dilma Rousseff, falou sobre Campos: “A gente não acha diamante em qualquer lugar. Não acha gente boa em qualquer  lugar. Não acha companheiro em qualquer lugar”.

–   É verdade, seu Lula. Diamante, gente boa e companheiro estão cada vez mais difíceis de se achar. Andam escassos no mercado. Quase em extinção…

–   Dados de pesquisas, bancos e agências asseguram que Dilma cai nas pesquisas à proporção que o mercado a rejeita.

–   Ou seja: Dilma cai, Bolsas sobem; Dilma sobe, Bolsas caem… Mas como tudo, na vida, tem um porém, Dilma pode se beneficiar dessa campanha contra ela. Botar o bloco na rua e dizer que ela [Dilma] é rejeitada, sim. Pelas elites. “Gente” que não lhe interessa.

–   Que essa mesma “gente” se grude o quanto mais puder em Campos e Aécio, elite que, ainda hoje, seria a causadora da desigualdade social entre os brasileiros, entre os bilio­ná­rios e os miseráveis, aqueles que estão abaixo da chamada linha de pobreza.

–   Dilma aproveitaria a hora para se apresentar como a mulher do povo, que fica ao lado do povo, para brigar contra as elites.

Outras Notas

–   Pulga atrás da orelha. Pre­ocupação constante de seu Aécio nos últimos dias: explicar para justificar a construção de um aeródromo em Cláudio, nas Minas Gerais. O terreno para a construção do dito cujo foi desapropriado pelo Estado na gestão do presidenciável mineiro.

–   É nosso! Ninguém tasca. 1) As terras desapropriadas eram do tio-avô de Aécio, Sr. Múcio To­len­tino, ex-prefeito de Cláudio;

2) O uso da pista do aeró­dro­mo (terminada em 2010) dependia da autorização de familiares de seu Aécio;

3) O valor da indenização pela desapropriação das terras (de R$ 1 milhão) está sendo discutido na Justiça;

4) A pista, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), não foi aberta ao público (o povão não teve ainda acesso à pista;

5) As chaves do local ficavam nas mãos de parentes do tucano;

6) O aeródromo custou aos cofres públicos (Estado) a bagatela de R$  13,9 milhões. É o fim, senhoras e senhores. Num (sic) tem jeito não!

–   E o Sr. Aécio Neves ainda vem falar de “união da ética com a qualidade na gestão pública”. Depois dos quase 1km de comprimento (particular?) de pista de pouso, a máxima do tucano beira ao ridículo e à piada. Seria cômico, trágico não fosse!!!

Certas Notas

–   Agora vem dinheiro do “bã­o” para a estância turística. Eu que­ro ver o solar dos Miessas restaurado. Um espaço para u­ma biblioteca e para atividades de arte-educação. Eu e a cidade (que pensa) queremos.

–   Paraíso! Metáfora frutífera de um assessor de campanha do Sr. Campos. “Enquanto a Di­lma colhe (consegue) dez maçãs, o Aécio arruma três, e o Eduardo, só uma… Pano rapidinho…

–   Megalomania! A nova se­de da Igreja Universal de São Paulo foi batizada como Templo de Salomão. Custou R$ 680 milhões. A inauguração da casa de Deus (no Judaísmo) foi quinta-feira, com direito a presença de dona Dilma Rousseff. E outras autoridades menos estreladas.

–   O templo já virou assunto pa­ra os sociólogos de plantão. Ri­car­do Bitun disse que o templo é mar­co na trajetória “judaizante” da igreja do sr. Edir Macedo, que passa a valorizar símbolos como o candelabro com sete velas, o memorá, um dos principais do judaísmo.

–   A arca da aliança e a barba bran­ca e longa do bispo são outros símbolos. O líder da Universal, Edir Macedo, celebra o culto com um manto branco e quipá.

–   O obra é grandiosa. E chega a impressionar pela riqueza de detalhes. O altar é uma representação da arca da aliança (inteiramente dourado). Segundo a Bíblia foi nessa arca que os dez mandamentos foram guardados. A nave do templo tem 18 metros de pé direito e nela cabem 10 mil pessoas sentadas.

Finalmentes

Por que judeus e palestinos se odeiam tanto. O ódio tem fundamentos histórico-religiosos. Cresce desde 1987, início da primeira Intifada, encerrada em 1993. Cres­ce a ponto de não se ver saída para a crise atual na faixa de Gaza. Há tanto ódio entre palestinos e israelenses que a guerra de Gaza pode ser o ponto inicial de uma impossível (para sempre) convivência entre essas duas comunidades. Que causas profundas precisam ser atacadas para que a paz passe a ser um bem cotidiano e inestimável entre esses dois povos? Avaliar apenas as conse­quên­cias não basta. Há homens, mulheres, crianças (e idosos) inocentes morrendo nessa guerra. Basta!

Cumpadres

Bom-dia, Ademir A. de Freitas; Antônio, Bê e Enrico Jaqueto; Cléo (Disque Água); Ana Ze­nai­de; Maria Eugênia Donadão; Maria Bachega; Paulo Ribeiro de Car­valho; Sônia Mendes Alves; Lourdinha Piton; Maria Vilela; Júlio Tácio Amorim; Regina Fur­quim.

Cortina

Os 50 anos do Fefol devem ser comemorados (celebrados) em grande estilo, mas com os pés no chão. Prestígio total aos grupos olimpienses. Eles é que mantêm aqui na cidade a cultura legítima do povo. Salve o quin­qua­gésimo Festival de Folclore de Olímpia, viva o professor José Sant’anna.

Ivo de Souza é professor universitário, poeta, co­lu­nista, pintor e membro da Real Academia de Letras de Porto Alegre.

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