→Hoje, às 12h, a Câmara Municipal de Olímpia realizará uma sessão extraordinária para a segunda votação do polêmico projeto de concessão do Hospital Municipal à Santa Casa de Misericórdia. Esse projeto, que já foi aprovado em primeira discussão, necessita de 7 votos dos 10 vereadores para ser aprovado em definitivo, pois se trata de uma lei complementar, que exige maioria absoluta.

O projeto de concessão tem gerado controvérsia, já que envolve a entrega da administração de um hospital público que ainda nem foi construído. A unidade, planejada para ter 90 leitos, incluindo leitos para o SUS, convênios e particulares, está prevista para ser construída ao lado da atual Santa Casa, com um custo estimado em R$ 35 milhões, além de R$ 15 milhões adicionais para equipamentos. A gestão da nova unidade ficaria sob responsabilidade da Santa Casa, uma entidade que enfrenta uma crise financeira e administrativa há anos.

O prefeito Fernando Cunha defende a concessão como necessária para garantir a aprovação do SUS e viabilizar o funcionamento do hospital de maneira mais rápida. Segundo ele, a Santa Casa, com sua tradição na gestão hospitalar, teria a capacidade de integrar a nova unidade ao sistema já existente e, com isso, ampliar os serviços de saúde na cidade. Cunha também afirma que os recursos para a construção estão garantidos por meio da concessão dos serviços de água e esgoto à Sabesp, ou seja a venda do Daemo, que rendeu quase R$ 150 milhões aos cofres públicos.

Apesar das justificativas do prefeito, os críticos do projeto apontam diversos problemas. Em primeiro lugar, questionam a capacidade da Santa Casa de gerir uma nova unidade hospitalar, visto que a entidade já acumula uma longa história de dificuldades financeiras. Segundo eles, a concessão coloca em risco a sustentabilidade do hospital e pode comprometer a qualidade do atendimento prestado à população.

Além disso, não é verdade que a concessão seja necessária para garantir a habilitação do hospital pelo SUS. De acordo com a legislação vigente, qualquer hospital público ou privado pode ser credenciado diretamente pelo SUS, desde que siga os protocolos estabelecidos e se submeta às auditorias do sistema de saúde. A exigência de que o hospital seja concedido a uma entidade privada não faz parte do processo de habilitação do SUS.

Na primeira votação, o projeto foi aprovado com relativa facilidade, mas não sem gerar polêmica. Alguns vereadores, que se opuseram à concessão, foram atacados nas redes sociais, sendo acusados de estarem “contra a construção do hospital”. No entanto, esses vereadores afirmam que não são contrários à construção, mas sim à concessão para Santa Casa, inclusive de forma atabalhoada, como está sendo proposta. Já que a construção do hospital não tem nada a ver com a concessão para a Santa Casa.

Eles ressaltam que a Santa Casa, além de ser financeiramente instável, pode não ter a estrutura necessária para gerenciar um hospital de grande porte como o que está sendo proposto, a não ser que seja uma forma do prefeito continuar no poder, mesmo perdendo as eleições. Para esses vereadores, a concessão representa um risco para a saúde pública de Olímpia.

Com a sessão extraordinária marcada para hoje às 12h, os olhos de toda Olímpia estão voltados para o resultado da votação. Caso o projeto receba os 7 votos necessários, a concessão será aprovada e a Santa Casa passará a ser responsável pela gestão do novo hospital. Se a proposta não alcançar o número necessário de votos, o projeto poderá ser arquivado ou sofrer modificações antes de uma nova tentativa de aprovação.

Essa votação tem o potencial de definir o futuro da saúde pública na cidade pelos próximos anos. De um lado, a administração municipal defende que a concessão é a forma mais eficiente de garantir que o hospital comece a funcionar rapidamente, enquanto a oposição alerta para os perigos de entregar a gestão à Santa Casa.

ELEIÇÕES 2024!
→ Mais um bafão! A ex-vereadora cassada e atual candidata subjúdice a vereadora, botou a boca no trombone em áudios que teria gravado no grupo dos candidatos do seu partido, dizendo estar abandonada pelo candidato a prefeito Zaccarelli. No grupo, ao que se informa, outros candidatos estariam questionando se a participação dela vai prejudicar o partido.

Alessandra já está na terceira instância para continuar candidata. O processo já está na mesa do ministro relator para tomar decisão no processo principal, já que já negou a liminar. O representante do Ministério Público já se manifestou contra Alessandra. Julgamento do TSE pode ocorrer nos próximos dias.

OUTUBRO DA CRIANÇADA!
→ Thermas dos Laranjais lança programação especial para o mês das crianças. Hidroshow, Festa da Espuma, shows ao vivo e outras atrações vão garantir a animação dos pequenos no 2º parque aquático mais visitado do mundo.

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O Pod Pai e Filha, com José Antônio Arantes e Bruna Silva Arantes Savegnago, vai ao ar pela Rádio Cidade 98,7 FM, pelo site www.ifolha.com.br e nas redes sociais do Facebook e YouTube.

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