17 de novembro | 2013

Turismo em alta

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Do Conselho Editorial

O turismo em Olímpia está verdadeiramente em alta. Percebe-se, pelo número de turistas que circulam pela cidade, que a vocação turística se afirmou definitivamente.

Antes, e por que não dizer, havia expectativas de que a cidade se transformasse em um pólo turístico que atraísse milhares de pessoas interessadas nas águas termais que aquecem nossa economia e o Clube Thermas do Laranjais.

A importância do empreendimento iniciado por Benito Benatti dá mostras de que o município respira e transpira ações voltadas para o turismo.

A quantidade de ônibus, carros, gente diferente e colorida, demonstra que não há como não inserir Olímpia, mesmo que oficialmente ainda não esteja, na rota do turismo nacional.   

Faltante ainda a conscien­tiza­ção do público interno, moradores e poder público, ao que tudo in­dica, da dimensão que alcançou a criação do empresário Benito Be­natti, pois fora dos estímulos emanados do crescimento de fre­quên­cia ao clube, não é perceptível de parte do empresa­riado local uma noção do tamanho e da proporção que o empreendimento tomou.

Afora o abandono que a cidade demonstra estar e a falta de cria­tivi­dade do setor público, notada­mente na área de cultura e de la­zer, que não propõem elementos culturais e de lazer para atender o pú­blico frequentador do Thermas, soma-se a isto a mentalidade retrógrada de parte de comerciantes natos da cidade.

Cada vez mais investidores estranhos ao movimento econômico local investem e acreditam no boom do turismo, enquanto parcela daqueles oriundos deste torrão natal não visualizam a possível lucratividade que o setor pode permitir.

E assim, se de um lado a cidade começa a tomar ares de lugar on­de a diversão e o lazer deveriam estar presentes, e se estão, isto é pro­vocado por mentalidades que se instalaram por aqui e perceberam a direção, por outro, alguns olimpienses que não creem nas evidências que a cada feriado prolongado ficam evidenciadas na presença de inúmeros cidadãos que vêm dos rincões mais distantes pa­ra se divertir por aqui.

Hotéis e pousadas lotadas e o clu­be com uma frequência quase inacreditável; e basta dar uma volta pelo comércio em busca de algum serviço para perceber a dificuldade que o turista vai encontrar por aqui.

Aqui, como bem afirmou o hi­lário cidadão, os restaurantes fecham no horário de almoço.

A noite uma volta na nossa principal avenida para perceber que o mundo dos espetáculos, que a noite por aqui praticamente não existe e que o turista se desejar dar uma esticadinha na madrugada terá que se aventurar nas pistas em busca de diversão nas cidades próximas.

Um dia, tudo isto se ajustará, pelos comerciantes locais que sairão de sua indiferença, ou pelos que vierem de fora buscando o que a cidade já oferece de lucratividade.

Por enquanto, a cidade vai vivendo este interregno, este período de adaptação enquanto o bonde da história faz seu percurso lentamente para que os passageiros da alegria e da agonia, se acomodem na viagem iniciada no momento que o empresário Benito Benatti deu a largada no investimento, que cresceu, criou raízes e dá frutos saborosos que alguns inteligentemente degustam e outros, por falta de informação, ou negação da realidade, não conseguem degustar.

Uma coisa, porém é certa, independente da opinião de cada um, ou desejo de uns poucos, não há como dar marcha a ré; a história e o mercado afirmam e reafirmam, Olímpia hoje, é conhecida e respeitada através daquilo que o gigan­tis­mo do Clube Thermas dos Laranjais demonstra ser.

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