12 de dezembro | 2021

Sobram obras e falta empatia, diriam os que se opõem

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“Que a cidade está mais bonita e bem cuidada onde o turista pisa é
uma realidade incontestável, falta chegar aos fundões, aos bolsões
de miséria toda esta boa vontade que privilegia
o capital e discrimina o descapitalizado”.

 

Do Conselho Editorial.

O governo municipal, como tantos outros governos, divide a opinião pública entre estar conduzindo uma boa ou má administração.

Da mesma maneira, as partes envolvidas na discussão cobram do jornalismo levado a sério que se posicione em relação a se opor raivosamente contra o poder público ou valorizar aspectos positivos da administração.

Aos que se opõem sobram razões quando configuram como elitista, centralizador e distante da camada mais vulnerável da população, a administração atual.

Em que pese o esforço desenvolvido por membros do Poder Executivo, do primeiro mandatário e dos lacaios que se submetem no Poder Legislativo, a ideia de que seja um governo popular não prospera nem a pau.

A fala do administrador, sua postura pública, as nomeações do secretariado e a falta de tomadas de decisões deste mesmo secretariado, que parece ser muito mais refém do gestor que ocupante do cargo com carta branca para desenvolver políticas públicas.

A sensação é de que todas as decisões são emanadas do poder central e nada foge do seu controle. Estas as críticas oposicionistas que se somam a outras referentes a serviços públicos mal prestados em algumas áreas da administração pública.

Do outro lado, os situacionistas e bajuladores louvam a indiscutível capacidade técnica do atual prefeito, cujas obras públicas tem se destacado pelo acabamento, beleza e material empregado.

Maioria delas visa a destacar o projeto econômico atrelado ao turismo local.

Os comerciantes locais discutiam muito e com razão que os turistas restritos as áreas mais próximas dos clubes, não frequentam o comércio e não estimulam o consumo no centro da cidade.

Hoje, ao se visualizar as obras destacadas pelo atual governo, pode se concluir que, se o turista decidir fazer um tour pelos atuais pontos turísticos terá que transitar pela cidade, o que pode estimular o desejo de compra.

Na Ruy Barbosa o renomado arquiteto Ruy Ohtake, falecido recentemente, que tem obras reconhecidas e espalhadas pelo Brasil e pelo mundo, que era amigo pessoal do mandatário, aceitou colaborar com o projeto de revitalização e modernização da Praça.

A construção de um Centro Cultural, com design contemporâneo, que visa proporcionar melhor utilização do espaço da praça, agora entra pra história como um dos projetos de um dos mais renomados arquitetos brasileiros a ser visitado por quem admira seu trabalho.

Além de que será um espaço de atividades artísticas que levará o olimpiense e os turistas a frequentarem a praça central e o comércio no entorno.

A reforma do antigo Museu do Folclore, hoje Museu de Arte Sacra; a restauração da antiga estação ferroviária; o processo de restauração do painel de azulejos da Escola Municipal Santo Seno; a instalação na Avenida dos Olimpienses, de uma ponte histórica de ferro, que veio da Inglaterra em 1914 e que foi utilizada na ferrovia que atravessava Olímpia até Nova Granada.

A revitalização da Avenida dos Olimpienses, o termino das obras da Avenida Aurora Forti Neves que se transformou em um cartão postal da cidade e outros projetos em andamento demonstram que a prefeitura tem dado boa contribuição no auxilio as demandas do setor turístico ampliando a gama de elementos a ser visitados pelos turistas.

Isto, aliado as iniciativas do setor privado, que lança novidades e atrativos para o consumo enquanto divertimento, lazer, gastronomia, reafirmam que estão em sintonia e que há um equilíbrio nas relações desenvolvidas pelo poder público e os interesses econômicos e de geração de empregos que o setor turístico pode proporcionar.

Se os críticos têm alguma razão em apontar o distanciamento da administração dos anseios dos menos favorecidos, por outro lado é bastante razoável a argumentação dos que louvam as políticas públicas no tocante a que as obras colocam a cidade em um outro patamar de discussão no mundo da exploração do turismo enquanto fonte de renda e geração de empregos.

Que a cidade está mais bonita e bem cuidada onde o turista pisa é uma realidade incontestável, falta chegar aos fundões, aos bolsões de miséria toda esta boa vontade que privilegia o capital e discrimina o descapitalizado.

Sobram obras e falta empatia, diriam os que se opõem.

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