16 de dezembro | 2018

Seres escrotos, sem ética ou humanos vítimas da própria sociedade

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“Mesmo após dezenas de anos estudando o bicho homem, tentando compreender e enxergar como cada um consegue ser cada um, único, mesmo passando por formatações (iguais a um computador) em sua fase primária, onde recebe sua doutrinação (educação) que pode permanecer para sempre ou ser transformada pelo autoconhecimento, não dá para acreditar que todos vivam por longos tempos sem trabalhar suas neuras, sem conviver com seus traumas e complexos e continuar sendo imbecis, sem ética, sobrevivendo do ódio e da destemperança.”

Mestre Baba Zen Aranes.
EM TEMPOS …

… de pós-verdades, ou de mentiras deslavadas e até fantasiosas ao extremo, chamadas “Fake News”, fica difícil de visualizar o espectro geral deste país habitado por quase 80% de zumbis que não conseguem distinguir e nem enxergar nada além do próprio umbigo, levados a isso por uma educação preconceituosa e escra­vizante, comple­mentada por um sistema de ensino que não consegue mais sequer passar conteúdo, quanto mais criar seres reflexivos e, portanto, mais próximos do mundo real.

E AÍ É QUE, …

… entram os quase zumbis, aqueles que adquiriram o poder da linguagem, mas que não conseguiram questionar suas bases morais, são venais, vendem a alma para o déspota, prostituem suas inteligências e como tal, são vistos como desclassificados pelos seus próprios senhores. A falta de moral faz com que nunca deixem o patamar de meros amimais dominados, continuam escravos, verdadeiros Zé Ninguém.

A ÚNICA …

… diferença destes seres escrotos para a grande maioria dos zumbis, os descamisados brasileiros, os deserdados pela falta de ensino condizente, que não sabem o que fazem, é que estes têm condições de entender que são meros servis, mas ao invés do trabalho braçal, executam o trabalho sujo de dis­torção da realidade.

ESTE COLUNISTA, …

… justamente por ter vivido várias décadas tentando compreender o bicho homem, diferentemente do que possam transparecer as palavras mais ásperas, não está aqui a destilar ódio, ou qualquer outro sentimento negativo que o nobre leitor possa entender.

ACONTECE …

… que ao longo desta jornada teve vários companheiros em suas batalhas contra os moinhos de vento. E apenas se entristece ao saber que um destes cavaleiros andantes que caminharam ao seu lado em parte de sua jornada, tenha enveredado pelos caminhos dos castelos sombrios.

FORAM MUITOS …

… os dias em que horas e horas a fio eram dedi­cadas a tentar descobrir o que poderia ser imaginado, poderia ser enxergado dentro do grande contexto desta vida que mesmo sen­do vivida intensamente nunca poderá ser visua­lizado.

MUITAS …

… batalhas foram vencidas em cavalgadas memoráveis sempre empunhando o mastro de bandeiras sociais, humanitárias, com o objetivo do fazer o melhor pela comunidade fincado em nossas mentes.

EM CERTO …

… momento, veio o conflito de ideias e o momento da separação e aí, sobressaiu o ódio. Como se este ser elefantídeo fosse o culpado pelo seu fracasso em suas primeiras lutas posteriores.

MESMO …

… o tendo amparado por diversas vezes, quando combalido em suas batalhas insanas, o ódio parecia perdurar, como se a culpa por suas lutas, in­glórias jornadas, tivesse como princípio o passado vivido juntos, cada vez mais distante, já amarelado como uma foto mar­cada pelo tempo, cujos detalhes ficam cada vez mais indefinidos.

JÁ NA SAÍDA …

… da adolescência, entretanto, este “Elephas” havia chegado ao conceito que perduraria por toda a sua existência de que quan­do se consegue entender o porquê; quando se enxerga mesmo que parcialmente as causas que levam seres humanos a agirem de forma negativamente contrária, ou seja, com o sentido de ofensa ou mesmo de destruição, ou destilando ódio contra quem o decifra, não há como nutrir qualquer sentimento negativo, ou mesmo ter qualquer reação de rancor, resta apenas a incredulidade.

MUITOS CHAMAM …

… isso de um dos pilares do chamado amor incondicional, ou mesmo da ba­se de quem consegue refletir além do próprio umbigo, ou seja, pensar social.

MAS, COM O PASSAR …

… dos tempos, os castelos lúgubres almejados pelo ex parceiro, o ex companheiro, o agora negro cavaleiro andante foram ficando cada vez mais horripilantes, mais tempestuosos e principalmente mais prejudiciais para aqueles em que pensava lutar quando iniciou, pouco depois da adolescência, junto com este ser que vos escreve, suas batalhas contra os moinhos de vento, com vontade de usar toda a virtude em prol de seus concidadãos.

AGORA CHEGA …

… ao ponto de que ao tentar servir seu senhor e, talvez inconscientemente, ao plantar uma inverdade bestial para atingir o desa­feto do patrão, acertou em cheio toda a população.

TALVEZ …

… não tivesse a intenção, mas no afã bestial de prejudicar o concorrente, por impulso animalesco, também chamado instinto, reação, deu um pulsão no escuro e acabou afetando a todos.

DEPOIS, …

… em seus poucos instantes de domínio da razão, conseguiu enxergar o mal que causou, mas ainda assim, o ser demoníaco que deve pulsar dentro dele, tentou amainar a culpa procurando outros para condenar.

CLARO …

… está que os anos criaram calos de maldade, acresceram toneladas de técnicas de demonização, todos baseados em frustrações mal trabalhadas, em sensações de inferioridade e na falta de oportunidades de uma sociedade injusta que não tem condições de tratar com igualdade os seus e cria cada vez mais párias que não consegue controlar e acabam gerando e contribuindo para o disseminar o próprio mal.

COVARDIA, …

… maldade, incoerência, imbecilidade, seriam palavras pesadas para retratar um ser que chega na terceira fase da vida com tantas máculas mal trabalhadas e num crescendo evolutivo de satanismo cibernético servil. No entanto, como julgar alguém que se sabe passou por tudo isso e não consegue enxergar a boa e velha máxima aplicada à comunidade em que vive, de que “se não consegue ajudar, pelo menos não deve atrapalhar”.

José Salamargo – entendendo que a natureza é reativa, o que foi comprovado pela terceira lei de Newton que prediz que “Para toda ação (força) sobre um objeto, em resposta à interação com outro objeto, existirá uma reação (força) de mesmo valor e direção, mas com sentido oposto”, ou traduzindo, “quem colhe planta”, torcendo para que o ex-companheiro consiga, pelo menos daqui pra frente, quando começa a chegar ao final da jornada, introspectar o suficiente para deixar de se enquadrar no provérbio bíblico: “Quem semeia injustiça colherá desgraça, e o castigo de sua soberba será completo”.

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