03 de abril | 2022

Será loucura, má fé, imbecilidade, cinismo, maldade ou desonestidade?

Compartilhe:

“No futuro, quando esta onda passar, os estudiosos possivelmente
estudarão este período para tentar descobrir se foi
um surto geral
de loucura, má fé, imbecilidade,
cinismo, maldade, ou pura desonestidade”.

 

Do Conselho Editorial

Alguns acontecimentos que perturbam a sociedade devem fazer com que algumas pessoas coerentes, racionais, equilibradas, honestas, pensem e repensem sobre o que pode estar acontecendo no país ultimamente.

Pessoas que até outro dia tinham total respeitabilidade da sociedade, de um momento para outro, parece que tiveram o sangue sugado ou foram mordidas por algum zumbi que retornou das trevas e mudou totalmente seu comportamento.

Para os que não se preocupam muito em decifrar as razões pelas quais um livro, um filme, uma peça de teatro, uma tela de um artista plástico, explora a ideia da transformação do homem em Lobisomem, Zumbi e Drácula, vale a pena explorar esta temática.

No passado,o homem, o hominídeo não detinha as características que hoje apresenta.Em estado natural, se assemelhava a um animal.

Exatamente por se diferenciar das feras e das bestas, que autores consagrados utilizam da metáfora que remete aos instintos primários quando, através de uma mordida, sangue sugado, picada, o homem toma a forma ou se comporta como o animal, o zumbi, ou monstro que o atacou.

E, geralmente, pra que o interesse do expectador se mantenha atento a leitura, em filme, espetáculo teatral, são evidenciadas as características de caça, de domínio das presas e da violência dos ataques perpetrados pelos animais na luta pela sobrevivência.

Esta distinção que há entre o homem civilizado e os animais selvagens, obedece a diferenças causadas pelo dom da fala, da compreensão, do bem viver em sociedade.

Na sociedade brasileira atual, parece que um sem número de brasileiros foram sugados por zumbis que esvaziaram seus cérebros e transferiram a eles seu comportamento bestial e selvagem.

O individuo faz uso da violência, do extremismo, da falta de noção e do bom senso e não consegue enxergar que sua ação não tem absolutamente nada de normal para a vida em sociedade e em nada está conectada com o processo civilizatório.

Pior que isto, consegue o apoio de pessoas que se colocam à margem da verdade e por estupidez, ignorância ou simplesmente por prazer, estimulam a violência como se fora normal conviver com o erro e com a violência.

A cada dia mais os bandidos, terroristas e milicianos vão dominando os espaços de convivência com truculência, arrogância e ações destemperadas.

Não se está escrevendo aqui apenas em razão do incêndio criminoso que um bombeiro incendiário colocou neste jornal, ou por conta dos membros do Gabinete do Ódio local que continuam ativos e praticando e estimulando a prática de maldades diuturnamente na vida e nas redes sociais.

Está se falando aqui também desta questão e do assassinato de reputações, da sordidez, da mentira, das ameaças e das ações maléficas que vêm ocorrendo pelo país afora.

Inconcebível que um povo tão ordeiro, tão pacífico, seja obrigado a conviver com esta escumalha, esta escória, este rebotalho mal formado, ética e culturalmente falando, que transformou o paraíso no inferno de Dante em um piscar de olhos.

Há pela província muita sobra de esterco que posa de ser humano; muito homúnculo,indivíduo insignificante, de caráter mesquinho, vil, cuja existência vale menos que um tubérculo posando de gente de bem, quando não vale uma gota da água do batismo, que vai imaginar que este editorial é pra ele, e é.

Assim como é para todos os parasitários, todos os vermes e amebas que desejam sobreviver transformando este país em um paraíso de fezes e de mal feitos.

Ao ler os jornais, as notícias da televisão, as redes sociais, o próprio convívio social vai revelando gente hostil, baixa, rasteira,arquitetando tudo que pode haver de pior contra o outro e se achando correta, ilibada, honesta, de bem, quando não passa de canalha vulgar que só sobreviveria em um pais civilizado se fosse atrás das grades, ou em um manicômio de segurança máxima, tal o grau de periculosidade que apresenta na vida em sociedade.

E contam com o apoio de uma sociedade adoentada que demonstra que muitos estão sendo picados por este zumbis e que a tendência é que se amplie a corrente do ódio, da insensatez, do mal.

E no meio destes milhares de zumbis, desta série de WalkingDead que a sociedade se transformou, há alguns mortos vivos que passam a impressão que estão na linha tênue entre a sedução da barbárie e o retorno ao mundo real, sem mentiras ou manipulações.

No futuro, quando esta onda passar, os estudiosos possivelmente estudarão este período para tentar descobrir se foi um surto geral de loucura, má fé, imbecilidade, cinismo, maldade, ou pura desonestidade.

Até lá, os que não foram picados, mordidos ou sugados pelos zumbis do Gabinete do Ódio espalhados por todo país, que se cuidem.

Compartilhe:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do iFolha; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Você deve se logar no site para enviar um comentário. Clique aqui e faça o login!

Ainda não tem nenhum comentário para esse post. Seja o primeiro a comentar!

Mais lidas