07 de dezembro | 2014

Retrucando mensagens de Paz, Amor e Felicidades

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REFLETINDO …

… sobre o que falta do resto desta vida que superou o meio século mas não chegou à sexta década, como passa rápido, parece que foi ontem, mas já é hoje e, agora, é rezar para o amanhã, se é que virá.

DEPRESSIVO …

… não. Apenas tentando entender este tal de aniversário que teima em acontecer todo ano, lembrando pra gente que a vida é finita e, o que é pior, que pode acabar a qualquer momento.

MESMO …

… assim a gente comemora, ainda que não ligue para o evento, os mais chegados sempre chegam de surpresa para festejar. E aí tem o “en­gordiet”, o tradicional bolo, claro, sem velinhas, pois senão o bolo sempre vai ficar pequeno e as velhinhas da família vão ficar sentidas.

E O QUE É PIOR, …

…  ou melhor, pois faz a gente sentir que está vivo, é que as pessoas sempre cumprimentam, agora pela inter­net, que faz o mundo ficar pequeno demais. O tal do “Face­book”, por exemplo, até lembra os internautas quem está fazendo aniversário todos os dias do mês.

E FOI PELA …

… internet que este co­lu­nista recebeu mais de 70 cum­primentos mostrando que a vida está sendo vivida. Claro, não deu para responder a todos, já que o tempo é escasso, mas fizemos questão de dar a famosa curtida em cada um deles.

EM ALGUNS …

… que se alongaram um pouco mais nas “provocações”, este colunista fez questão de responder. E que as respostas sirvam também em quem encaixar.

A PRIMEIRA …

… foi a mana caçula, Cássia Irene Spinelli Arantes, professora doutora em enfermagem, que atualmente é docente da UFSCAR – Universidade Federal de São Carlos, que escreveu: “Meu irmão, parabéns e muitos anos de vida pra você. Agora que terminei meus afazeres e ficou tarde para ligar. Te desejo muita felicidade!!! Bjs”.

A RESPOSTA, …

… embora com atraso, só na última sexta-feira, foi a seguinte: “Brigadão mana. Temos que nos ver mais, pois cada vez mais ficamos distantes em razão dos próprios compromissos, da própria família, e, com certeza, ficamos mais solitários. O remédio é reavivar os amores, relembrar os momentos já vividos para poder somar o passado ao presente, unindo a perspec­tiva de futuro, para pesar o “quantum” da felicidade. Te amo.”

A SEGUNDA …

… a outra irmã, mas que é tia, que faz dupla com Sófia, que foi quem fabricou o “filhosófio”, Rita de Cássia Spinelli, que tascou no Face­book:

“Parabéns veio, muitos anos mais de felicidade, saúde e paz”.

RESPOSTA: …

… “É, minha “veinha” preferida, claro junto com a outra cajazeria (senão apanho), espero que o cometa Halley continue sua trajetória bem longe de nós. A verdade é que o tempo passa depressa demais e vamos, cada vez mais, criando compromissos que nos levam a distanciar de quem a gente ama. Bjs.”

A OUTRA …

… irmãzinha, Maria Inês, enfermeira que trabalha na secretaria da Saúde de Rio Preto e tem um histórico voltado para o trabalho contra a AIDs naquela cidade, economizou nas palavras: “ Parabéns! Muitas felicidades, paz e saúde! Bjs.”

NUM TEM PROBLEMA …

… o “brother” foi fundo no passado e no futuro: “É, ma­ninha. Já se foram várias décadas desde aqueles tempos em que a gente era unido pela vida difícil que tivemos na infância. Hoje, cada vez mais, esta mesma vida difícil, faz com que tenhamos a nossa própria vida, os nossos próprios rumos. Mas, tenha certeza, que te amei ontem; hoje, mesmo que distantes, não dá para deixar de sentir esta sensação que chamamos amor. É como se a gente estivesse unido pelo cordão umbilical de nossa matriarca. E vou te amar sempre, pois nosso amor não impõe condições. Ele existe, é o que é, e não depende do que somos ou deixemos de ser.”

DO COMPANHEIRO …

… de longas jornadas, o também jornalista, Luiz Al­berto Tófoli vieram os dizeres: “ Tá mais veio heim? Vei, nessa idade não eh mais feliz aniversário, mas parabéns por chegar ate aqui. abraços.” Em seguida, a marcação serrada e de quem espera cruzar o cabo da Boa Esperança: “Espero chegar com lucidez pelo menos aos 99,99. Ha!Ha!Ha!”.

DO OUTRO AMIGO …

… de longa data, de anos e anos a fio, veio a mensagem: “Parabéns, felicidades e muitos anos de vida. Continue defendendo suas ideias e nunca deixe de ser GENTE, como vc foi até agora!!!”. E, de voleio, veio a complementação “res­pon­dística” do calunista: “Com certeza, e espero continuar com sua amizade para todo o sempre, pois a amizade produz o principal remédio contra os males da vida moderna. Valeu grande amigo”.

DA GRANDE IRMÃ …

… Heloisa Albergaria Prado, o “Facebook” recebeu o relem­brar dos bons tempos: “Pu­xa… qts festas fizemos… Qts churrascos… Hj td mudou … mas minha amizade e carinho por VC … são eternos pq VC é amigo e irmão para mim … Obrigada por VC existir!!! desejamos a VC um universo de alegrias… MTS felicidades … parabéns…!!!!!  Forte abraço com carinho…”

CLARO …

… que para o casal com o qual tenho mais de 30 anos de quilômetros rodados por praias e recantos de descanso e festas, teria que vir também uma contra­men­sagem: “Valeu mana. Como dizia o roqueiro Hitchie, a vida tem destas coisas. A gente vai ganhando tempo e, com ele, os vários compromissos, as dores na coluna, os regimes, os remédios, mas principalmente, a tal da solidão, pois mesmo estando juntos de outras pessoas, vamos perdendo pela morte e pelo próprio distanciamento seres que não podem ser repostos e aí nem sempre conseguimos ficar menos sozinhos. Embora nossos caminhos tenham seguido seus rumos próprios, pode ter certeza, você e o meu grande “dotozinho”, bem co­mo todos os seus, foram e sempre serão parte integrante da minha vida, são a minha grande família. Juntos aprendemos muito, vivemos muito e espero que continuemos a viver ainda por muito tempo.”

DEPOIS QUE DEIXEI …

… a escola da vida e passei a frequentar novamente o banco escolar, muitos outros amigos ganhei, muitas outras amigas também e dentre elas, a mais presente e sempre “perguntadora” do “advo­guez”, já que está cursando direito, Keli Stuqui, com a permissão do maridão, não menos amigo, mas ausente dos afazeres escolares, vai a retaliação: “Valeu grande amiga. Saiba que você faz jus à música do Milton. Amigo (no seu caso, amiga) é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito. Você está lá”.

JÁ O ESCUDEIRO …

… o filhosovovô, desta vez economizou palavras. Está estudando muito e gastou seu estoque de letrinhas. Só colocou: “ Parabéns, felicidades”. Mas, este jornalista revidou com gosto: “É, meu bom velhinho, sem ser papai-noel, mas companheiro desta longa jornada em busca do entendimento através da reflexão. O pior é que quanto mais enxergamos o mundo, descobrimos o quão pequeno somos diante daquilo que jamais conseguiremos entender”.

UMA OUTRA …

… companheira de jornada e que marcou sua passagem por esta Folha foi o ser humano gigante Marilhei Barsalho que escreveu: “Oi, Arantão! Que Deus sempre te abençoe muito! Você é uma pessoa linda, incrível, especial e muito finesse! Adoro você. Parabéns e muitas felicidades.”

TA VENDO COMO …

… não é fácil, mas não tem nada não, a gente rebate: “Valeu, querida amiga. Você, com certeza, me faz sentir menos solitário neste mundo, pois está no catálogo de meus afetos, aquele que guardamos dentro do coração. Bjs.”

É PESSOAL, …

… com açúcar e com afeto a gente conseguiu rebater todas estas “críticas” e chegou a constatação que o grande Cazuza estava certo: “O tempo não para”. E também Renato Russo apud Santo Agos­tinho: “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã. Pois se você for parar pra pensar, realmente não há”.

VAMOS …

… então destilar amor e amainar o ódio, semear a paz e combater a guerra, desejar saúde e preservar a natureza para que as doenças não venham, amarmos uns aos outros como ele sugeriu, ver o próximo sempre como bem próximo e não como ser distante, à margem de nossa vida, da nossa sociedade. Vamos procurar conhecer para saber, para entender, para tentar enxergar o que somos, para escolher o que queremos ser.

PARABÉNS …

… pra todos vocês por me aguentarem por tanto tempo.

MAS …

… antes de encerrar, vamos corrigir um lapso cometido em nossa última lucubração precoce, quer dizer, nossa última coluna, sobre a atuação política do companheiro Mar­cial Ramos Neto, falecido recentemente.

O PROFESSOR …

… Fernando Monzani, enviou a seguinte correção: “Marcial foi candidato a vereador em 1982, tendo sido o mais votado do PT. Na época era voto vinculado, ou seja, votar no mesmo partido de cabo a rabo, ocasião em que o Marreta havia saído candidato a deputado estadual. Do­bradinha com Maluly e tendo Maluf candidato a governador. Marcial foi candidato a prefeito em 1988. Fizemos 13 comícios, inclusive em Ribeiro e Baguaçu. Os candidatos ficavam no chão para ajudar a fazer a claque.”

 

José Salamargo… seguindo em frente sempre e, mesmo que me falte as pernas para andar, seguirei arrastando; mesmo que me falte os braços e as mãos seguirei rastejando, como cobra, destilando o meu veneno, berrando aos quatro cantos, levantando e abaixando a voz, lutando, amando, tentando enxergar, refletindo, tentando entender, tentando provocar para poder mudar, tentando discutir para poder crescer, tentando dialogar para poder viver, tentando fazer a grande roda girar, buscando construir sempre um mundo melhor. O contrário sim é morrer, pois não viver é que é fenecer.

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