29 de setembro | 2013

Quem terá a culpa desta vez, a Saúde, os médicos, o morto ou a família?

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Do Conselho Editorial

Se tivesse aquelas tradicionais apostas, bolões, que geralmente as pessoas fazem por qualquer motivo para descobrir o resultado de alguma coisa, depois de exposta a situação, ponderem leitores em que situação você apostaria.

Lógico que quando se trata de morte, há que se ter um enorme respeito à dor dos familiares, dos amigos e mesmo da própria sociedade, que se choca diante da banalização que às vezes o poder público tenta impor a questões de tamanha gravidade.

Inúmeros casos foram levantados por vários jornais de Olímpia e região no tocante ao mau atendimento na saúde pública local.

Moradores da cidade, visitantes, turistas, todos que dependem da rede pública de saúde depois do Governo Eugênio José Zuliani e Silvia Forti, têm passado maus momentos quando se trata deste atendimento.

O setor antes não era dos melhores do planeta, havia queixas e reclamações, porém, nunca a cidade passou, em toda sua história, por um período em que o setor fosse colocado sob suspeição em tantos casos que se chegou ao óbito e outros de complicações sérias como no governo de Geninho.

Começou tudo lá atrás, na intervenção da Santa Casa proposta pelo Ministério Público e abraçada por Eugênio que escalou seu vice, Gustavo Pimenta, como interventor.

Desde então a Santa Casa, que havia se recuperado das várias crises que atravessou e que era administrada por Helena de Souza Pereira e um grupo de associados que contavam com a boa vontade da população, após a intervenção de Eugênio começou a se afundar na mesma decadência da saúde pública.

 A Santa Casa que chegou a figurar entre as 45 melhores do Estado de São Paulo saiu das manchetes positivas dos jornais e ganhou notoriedade nas páginas policiais pelo descaso e mau atendimento que passou a fornecer.

Depois de várias situações insólitas, ocorreu na Santa Casa o óbito de Fernanda, que foi uma das maiores aberrações que poderia acontecer com um ser humano depois de morto.

Grupos ligados a Eugênio promoveram uma baixaria tamanha em torno do nome da falecida, envolvendo até o articulista deste jornal, e ao final venderam a idéia de que a culpa sobre o ocorrido pode não ter sido atendimento inadequado, e sim a pessoa que foi a óbito.

Embora tenha garantido a direção da Santa Casa, comandada pelo grupo de Eugênio, e a secretaria Silvia, que iriam apurar rigorosamente o ocorrido. 

Outras situações ocorreram por lá, bastante cabeludas por sinal, até que se inaugurou a UPA para alavancar a candidatura de Eugênio.

Depois da campanha eleitoral o que era para ser a menina dos olhos da administração Eugênio só fez verter lágrimas dos olhos de um pai que perdeu sua filha.

Não sem antes peregrinar pelas UBS pedindo, implorando tratamento e não conseguindo ser atendido nos seus reclamos, segundo indicou aos meios de comunicação seus progenitores.

Morta a menina Rafaela, a Secretária de Saúde, Silvia Forti, o grupo de Eugênio prometeram apuração rigorosa para o caso, ao final mais uma vez, a culpa recaiu, senão sobre a criança, sobre a família peregrinante de UBS, cujo atendimento é uma lástima.

Agora, neste momento que mais uma vez a UPA de Eugênio, que viria para solucionar todos os problemas da área de saúde, ao custo, segundo jornal local, de aproximadamente $ 10.0000.00 ( dez) milhões ao ano, vira manchete nas páginas policiais.

Sim, a Upa administrada por Eugênio, de acordo com órgão de imprensa local, deve ter consumido entre 6 (seis) e 10 (dez) milhões dos cofres públicos desde sua implantação, que comparados aos míseros reais que eram repassados a Santa Casa é uma fortuna imensa.

Com todo este custo enorme não conseguiu, por incompetência, incapacidade administrativa, ou por motivos subterrâneos solucionar o caos da saúde pública.

Assim, Pedro Henrique após percorrer com seus pais o trajeto dolorido que percorreram a menina Rafaela e seus pais, veio a falecer, e os motivos alegados pela família, são os mesmos alegados pela família de Fernanda e de Rafaela.

O grupo de Eugênio e Silvia Forti repetiram a mesma cantilena das outras vezes, prometeram uma apuração rigorosa na base do doa a quem doer.

A você leitor, a oportunidade de tentar descobrir a quem vai doer desta vez, depois lógico de ter sido esclarecido o que ocorreu das vezes anteriores.

Falta neste cenário de terror e morte, além do pai das crianças, da Secretária da ausência total de Saúde, de Geninho, a figura do médico, ou dos médicos que participaram do atendimento que culminou na morte de Pedro Henrique.

Embora seja algo de extrema gravidade o que aconteceu, visto ter culminado em morte, não custa que você avalie, para tirar de dentro de sua alma a quantas anda a credibilidade nas figuras envolvidas neste doloroso processo.

Assim, silenciosamente, como se estivesse em prece, orientado pelo Deus que te ampara, como se fora em uma aposta, de tão banalizada que está a vida por aqui, neste planeta, aposte consciente, e tente acertar quem será o culpado desta tragédia da vez.

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Quem terá a culpa desta vez, a Saúde, os médicos, o morto ou a família?

 

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