Do Conselho Editorial

A classe política, nem seria necessário escrever, pois a maior parte da população entende como produtora de baixarias, corrupção e mazelas, se configura como um entrave para que coisas boas aconteçam, na maioria das vezes.

Em Olímpia não seria diferente, principalmente se levado em consideração que a aparição de uma liderança é significativa de perseguição, produção de mentiras, calunias, difamações e injúrias tão pesadas que manter-se no jogo torna-se uma competição de alto risco ao conceito que goza na sociedade.

Poucos resistem e estes poucos, quando conduzidos pelo povo ao poder pelo voto, geralmente se tornam lacaios do poder executivo, simples lambe-botas de coronéis, distanciando-se de suas bases.

Passam a praticar a politicalha dos benefícios individuais visando a compra indireta de votos com o numerário público disponibilizado nas diversas secretarias que deveria atender a todos com isonomia e igualdade.

E para permanência no sistema corrompido e vulgarizado da política, estimulam seus agregados posicionados em cargos bem remunerados no sentido de atacar ferozmente quem se destaca nas redes sociais e na mídia e que podem significar uma cadeira no Legislativo.

E mesmo entre os eleitos, detentores de cadeira no Legislativo, o clima de cabaré, de puteiro de terceira categoria no que tange a discussões sem classe, postura, ética ou decência, parece ser comum, normalizando a vulgaridade e o baixo nível.

E é bem isto que a cidade vem vivenciando nos últimos tempos, chegando à situação insólita de o cidadão comum nem conseguir se atualizar a respeito da última baixaria, pois são tantas já vividas, momentos para se esquecer de tão trash, lixo, entulho que são.

E pelo andar da carruagem a tendência é que se amplie este momento escandaloso e tão vergonhosamente antide­mocrático de posturas nada civilizatórias onde as manifestações são o “ó do borrogodó”, escabrosas de difíceis asperezas e nada sutis manifestações de total falta de equilíbrio e educação.

Não se constrói nenhuma sociedade que possa ser reconhecida como humanamente em busca do significado da evolução desta maneira; o que se observa é que a política continua reconhecida como algo perverso, prostituído, sem estímulos para produção de coisas positivas.

Com este clima, a política e os políticos afundam no pântano do descrédito e afastam quem presta; gente de bem, por serem odiosas as ações perpetradas de uns contra os outros e dos outros contra uns.

Presume-se que a próxima campanha eleitoral será no nível dos esgotos, sendo manchete de página policial e BOs constantes; o clima parece indicar que dias piores virão, o que não é bom pra sociedade e é horrível para o exercício da cidadania.

 O que se tem por enquanto é o que está ai, apodrecido, asqueroso, nojento, tudo aquilo que a política não deveria abrigar e não deveria ser.