08 de abril | 2018

Pimenta pede a quem você acha que manda neste jornal para obrigar cumprir pauta sua

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Do Conselho Editorial

É feio, horroroso, além de não muito civilizado chamar alguém publicamente de mentiroso e por isto muitas vezes o jornalista ou o jornal em seus editoriais prefere o termo inverdade ou imputa a fala a condição de leviana e irresponsável.

Que dá vontade de lascar um mentiroso em letras maiúsculas em algumas falações populistas e inverí­dicas vez em quando, isto dá.

Assim como coça os dedos a palavra burro quando se depara com uma falação ou intervenção que às vezes uma simples atuação poderia resolver e não se resolve por falta de tutano do paciente que não conta muitas vezes com um vocabulário extenso ou diminuta compreensão de mundo.

O jornal é jornalismo e o marco civilizatório impede, por educação e finesse, o que pode ser compreendido como agressivo ou desnecessário em termos de linguagem. 

Não pega bem ao jornalista exceder de questões que exigem princípio ou ética e este conceito deveria ser estendido a todos os homens públicos, visto ser vulgar e ridículo determinadas formas de ataque dirigidos aos adversários que buscam questões pessoais e escândalos que em nada têm a ver com a essência da discussão.

O que está se vivendo na Câmara Municipal de Olímpia sob o comando de Gustavo Pimenta parece ser bem o contrário daquilo que deveria ser.

Quando se imagina que a baixaria está recrudescendo ela se amplia e ganha contornos de briga de rua e quem deveria administrar para que o volume do baixo nível fosse modificado parece dar significativa contribuição para que ocorra o contrário.

Sem liderança e lavando roupa suja toda semana, a pior de todas as piores representações legislativas de todos os tempos, ao custo de uma fortuna, vai se arrastando para o descrédito total.

E não poderia ser diferente disto tendo à sua frente, presidindo, alguém que por onde passou nada mais foi que a ampliação da inexpressividade e da ausência de soluções.

Para isto basta observar o ataque por ele dirigido a este jornal, sem nexo ou lógica alguma, pontuado de inverdades de forma leviana e irresponsável.

O presidente da Câmara, Gustavo Pimenta, em seu discurso, oco, vazio e populista, não deixa entendido, diz claramente que este jornal reza na cartilha do prefeito que obriga suas pautas e que o editor deste jornal é ateu.

Na questão do ateísmo seria vergonhosa a resposta do editor para o presidente que preside a moda “reco reco” o que deveria ser levado a sério e se transforma no ringue de luta livre mais caro da cidade.

Adentrar seara alheia e íntima, para um advogado, transforma-o em um zero a esquerda que nada aprendeu sobre respeito à dignidade humana, estado laico e liberdade de escolha religiosa ou não; para um pretenso legislador prova seu total desconhecimento de princípios constitucionais básicos e caros à democracia.     

O religioso, se é que ele é adepto de alguma religião ou seita, é demonstração de um farisaísmo e de uma intolerância sem igual.

O editor deste jornal, na questão religiosa, se tem que dar satisfação a alguém por sua opção religiosa é a Deus e não a um “requen­guela” representante de “Mamon” que faz uso de uma tribuna de forma inadequada e irresponsável para divulgar mentiras sobre outrem de forma diabólica.

Quanto a questão de o jornal estar sob o mando do prefeito atual, seguindo suas ordens, sendo pautado por ele, necessário notar:

Embora esta elucubração seja mentirosa na totalidade e Pimenta sabe bem que faltou com a verdade, a menos que tenha sido vice de enfeite de Eugênio, porque falaram a mesma coisa no início do governo de Geninho, o que era mentira como é agora.

O jornal, se não sabe Gustavo, que parece não saber de muita coisa, é uma empresa, iniciativa privada e embora não esteja a serviço do prefeito, poderia estar como muitos jornalistas, jornais e blogs, rádio, estão a serviço da Câmara; até ai nada demais.

O que não pode, e insiste-se, e parece não saber Gustavo, é o Legislativo e seus representantes estarem atrelados ao prefeito como geralmente acontece em muitas cidades do país e parece ser a realidade local.

O que não pode e não deveria acontecer é membros do Legislativo, eleitos para defender o povo, trocar a defesa da população por indicação de cargos, secretarias e outras mamatas.

O que não pode é o Legislativo se furtar a fiscalizar o Executivo por vantagens e interesses pessoais.

O que não pode é o mau uso da máquina pública; o que não pode são os desvios dos homens públicos obrigados que estão a fazer aquilo que a lei determina.

Estas as formas como se dão as diferenças entre as relações comerciais e as políticas e neste aspecto este jornal não estaria impedido de se relacionar comercialmente com o município, e não está.

O que não implica que o prefeito tenha alguma, qualquer que seja, intromissão sobre a pauta.

Pelo contrário, os releases enviados pela Prefeitura passam pelo crivo do editor e só são publicados os que são considerados de interesse público, como passariam, se enviados fossem, os da Câmara.

O jornal privilegia a notícia e através dela o assinante, o leitor e o interesse público.

Desde muito os ditadores de plantão que desejam pautar este e todos os jornais distribuem esta lenga-lenga sem criativi­dade e razoabilidade de que o prefeito está mandando no jornal.

Assim foi com a maioria dos situacionistas, Zangi­rolami, Moreira, Rizzati, Carneiro, Geninho e está sendo agora na gestão Cunha.

Quem lida com isto há anos sabe perfeitamente bem que a grita seria em razão de não se desejar que se publique o que se entende como pauta negativa para si, e a Câmara tem provocado tanta pauta negativa sob o comando de Pimenta, que embora não proceda, é justificável que um ditador sem noção se incomode com a divulgação dos absurdos.

E o ditador do Legis­lativo é tão sem noção de sua importância e da importância do cargo que ocupa e da falta de coerência de suas falas, que se atentasse para o próprio discurso perceberia sua fragilidade e ausência de mando e respeito por si.

Presidente da Câmara, o que pauta os interesses do Executivo para votação, se tivesse importância no cenário político local, fosse expressivo, fosse verdade que o jornal está a mando do prefeito, bastaria falar para o prefeito obrigar o jornal a pautar as matérias de sua preferência.

Faça isso Pimenta, prove que fala verdades, obrigue este jornal a uma pauta sua através de quem você diz que manda neste semanário, mostre a esta cidade que você pode mais.

Ou então se conforme com a insignificância e mediocridade de alguém que imputa falso a alguém por leviano e irresponsável que é.

 

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