03 de fevereiro | 2013

Ou se aproveita a onda do turismo ou corre-se o risco de transformar Olímpia em cidade fantasma

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PRA NÃO DIZER …

… que não falei do Flores, amigão do escudeiro, que se embrenhou na selva para estudar as plantas e acabou se conhecendo tão profundamente que acabou vendo o mundo com outros olhos, com visão muito mais ampla, com muito mais conteúdo, com centenas de vezes mais detalhes.

ENTRETANTO, …

… mesmo contagiado pelas cores das flores, pelo cheiro das árvores, pelo canto dos pássaros, ao expandir seus horizontes deve ter também, por comparação, percebido quanta podridão existe fora deste mundo lindo em que viveu estes vários últimos anos.

SÃO SISTEMAS …

… totalmente diferentes, porém não tanto assim. Em ambos se luta pela sobrevivência. No entanto, na selva de pedra existe a subjugação. É o maldito vil metal dominando a tudo e a todos, castrando, manipulando, alienando, transformando humanos em meros escravos.

JÁ SAINDO …

… de um canto, sem o próprio manto, um tanto quanto em desencanto, numa semana fraca, devagar, quase parando, parece que todo mundo aguardando os quatro dias em que todos são governados pelo rei Momo, embora rei Eugênio hesite em passar o bastão, vamos aos temas que não viraram, mas poderão virar teoremas.

SÓ PRA DEIXAR …

… registrado aqui, o prefeito Eugênio foi inocentado em ação que corria na justiça eleitoral, chamada de investigação eleitoral de abuso de poder econômico.

MAIS UMA …

… vez se repetiu a história. Dois grupos que detinham o poder nas duas emissoras de rádio AM da cidade as teriam utilizado escancaradamente “falando bem” e defendendo seus candidatos.

NO CASO …

… de Eugênio, o próprio assessor de imprensa pago pelo município é quem fazia o programa enaltecendo todo o tempo o grande imperador abertamente e, na cidade, o comentário era geral de que a rádio tinha sido arrendada para o seu grupo político.

TUDO ERA, …

… feito às claras. Ninguém escondia nada. Até no final, o locutor oficial se despediu de seus ouvintes dizendo que havia terminado o contrato e tudo o mais. Pode até ser entendido que seria o seu contrato particular na rádio.

MAS, …

… nos meios políticos, o que se comentava era que teria terminado era o contrato de arrendamento (particular), portanto, sem documento, com a rádio que, inclusive, apoiou abertamente o mesmo Eugênio em 2008.

A COLIGAÇÃO …

… que tinha  Helena Pereira como candidata a prefeita, que entrou com a ação, no entanto, não conseguiu provar que tudo tenha ocorrido.

O GOZADO …

… é que a ação chama-se investigação eleitoral e ao que parece nada foi investigado. Ouviu-se apenas os envolvidos do lado dos acusados e mais nada.

REALMENTE, …

… gente, se o cidadão tem que investigar e provar as coisas, nunca, em tempo algum, se provará nada. A não ser que se constitua ONGs especializadas em fazer o que o Estado não tem condições de fazer. Pano rápido …

OUTRO TEMA …

… que pode dar teorema ocorreu na semana passada com a notícia de que a Oscip que foi contratada para administrar a UPA – Unidade de Pronto Atendimento, estaria sendo investigada pelo TCE – Tribunal de Contas do Estado e que já estaria com seu custo chegando a casa dos R$ 7 milhões para o município.

NUM EMAIL …

… recebido esta semana da tal Oscip está escrito que ela é responsável pela atuação dos médicos, enfermeiros, técnico de gesso e do diretor técnico.

ORA SENHORES, …

… pelo andar da carruagem e se a conta não estiver muito errada, só com a tal da Oscip o município estaria pagando algo em torno de R$ 500 mil por mês (enquanto pagava menos de R$ 100 para a Santa Casa) e a tal entidade só cuida do pessoal técnico, imagine quanto Olímpia não está gastando com todo o resto, inclusive com a ambulância do SAMU.

HÁ QUEM …

… ache (e achar é achismo, não afirmação) que já estaria passando dos R$ 800 mil por mês um serviço que não tem atendido às reais necessidades de uma cidade que quer ser turística.

SE COM TUDO …

… isso a cidade tem vivido momentos de penúria em razão do sistema municipal de Saúde, agora vem comprovando que também não está estruturada em outras áreas.

E, MESMO …

… que o imperador Eugênico já esteja trabalhando nisso, não está prevendo a urgência com que a situação tem que ser resolvida.

ALÉM DE UM …

… grande projeto turístico que incentive a criação de novas atrações para atrair os turistas (parques temáticos, pesqueiros, turismo rural e outros), também é preciso ter equipamentos para receber este mesmo turista.

A CIDADE VEM …

… sofrendo constantes picos de energia, que deve ser por razão do aumento do consumo principalmente nestes meses de férias que a cidade esteve e está lotada de visitantes.

E AGORA …

… o que parece estar ficando pior é que está faltando água potável várias vezes por mês, se não for por semana, dependendo do lugar.

SE O TURISTA …

… vem visitar uma cidade que não tem nem equipamentos básicos para a sua estadia, como água potável, esgoto tratado e energia suficiente, acaba sofrendo com crises de diarreia que, fala-se, tem levado muita gente para a UPA e para a Santa Casa, se vem visitar o Thermas por vários dias, não consegue ficar internado no local o tempo todo. Tem que sair. Tem que ter um comércio atuante e diversificado, e atrações variadas que está sendo provado que surte resultado (o Resort está criando sempre atrações para seus usuários e com isso está ficando praticamente lotado todo o tempo). Isto para que o turista, além de tudo, não fique vagando pela cidade igual a barata tonta sem saber o que fazer.

É PRECISO …

… planejar e fazer. Não dá mais para ficar esperando que tudo caia do céu e que a iniciativa privada substitua e faça tudo o que o poder público tem que fazer.

OU APROVEITAMOS …

… esta onda do turismo para poder solidificar a economia local, ou corremos o risco de virar cidade fantasma se o Thermas tiver algum problema.

José Salamargo … sentado a beira de um caminho que não tem mais fim. Vem a chuva, molha o meu rosto e então eu choro tanto. Minhas lágrimas e os pingos dessa chuva se confundem com o meu pranto… Olho prá mim mesmo e procuro e não encontro nada. Sou um pobre resto de esperança à beira de uma estrada… Preciso acabar logo com isso. Preciso lembrar que eu existo.

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