12 de junho | 2022

Olímpia, um canteiro de obras

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“Alguns bairros estão carentes de muita coisa
e se imagina que, passado este momento de intenso
obreirismo, a tendência seja que estes bairros
serão mais bem observados pelo olhar do governante”.

 

Do Conselho Editorial

Olímpia, uma cidade turística, era e continua sendo uma cidade carente de infraestrutura para as pretensões turísticas que pretende abraçar.

Natural que os que se opõem ao atual mandatário vislumbrem o que consideram erros da administração até nos acertos que ele possa propor.

Parte dos habitantes da cidade são possuídos por um ranço conservador, uma visão passadista de mundo, um certo alheamento que impede que vislumbrem a diferença entre avanços e retrocessos.

Isso não significa, de maneira alguma, mesmo que haja muito barulho nas redes sociais, que a administração não esteja focada e trabalhando de forma intensa para que o turismo se solidifique e amplie a participação na economia local.

O que já foi café, se transformou em laranja e cana, hoje caminha a passos largos para recepcionar milhares de turistas que vêm frequentar suas atrações turísticas que já não se restringe mais ao Thermas dos Laranjais.

Outros atrativos foram se incorporando para usufruir da ideia genial de Benito Benatti no sentido de oferecer outras formas de diversão e lazer aos frequentadores do clube, enriquecendo o setor, gerando oportunidades de negócios, emprego, renda e melhorias na arrecadação pública.

Nada mais justo que este mesmo poder público, cuja arrecadação anual, muito acima da média de cidades com o mesmo número de habitantes, em razão de suas atrações turísticas, retorne parte significativa destes valores para melhorias que auxiliem no crescimento do setor.

E o que se pode ver nas andanças pela cidade é que a mesma se transformou em um enorme canteiro de obras, pelo menos ao redor dos atrativos turísticos.

É visível e vivenciado pela população um certo descaso no trato com as necessidades da periferia, porém, se avaliado por lupa intransigente e imparcial, há de se chegar a conclusão que mesmo a periferia tem recebido um tratamento que não foi antes alvo de outras administrações.

Lógico que há bairros em que a presença do poder público pode ser melhor notada que outros, tanto pelos equipamentos públicos colocados a serviço da população, quanto pelos cuidados em relação a lixo, recapeamento, limpeza de praças, arborização, iluminação e outros.

Alguns bairros estão carentes de muita coisa e se imagina que, passado este momento de intenso obreirismo,a tendência seja que estes bairros serão mais bem observados pelo olhar do governante.

O setor de saúde tem sido alvo de críticas constantes pelos usuários em razão da falta de médicos, medicamentos, remédios e demora no atendimento.

Em cidade turística este setor deveria ser privilegiado levando-se em consideração que os habitantes da cidade ficam expostos a mais riscos de contaminação nestes tempos de Covid, doença do macaco, dengue etc.

Por outro lado, os turistas também merecem o mesmo tratamento humanizado que os naturais recebem.Saúde é um direito de todos e um dever do Estado.

Afora estes pontos falhos que são observáveis por qualquer pessoa lúcida, a administração tem dado mostras de cumprir seu papel no tocante ao propósito de alavancar o turismo e isto é bastante visível no canteiro de obras que Olímpia, neste momento, se transformou.

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