01 de fevereiro | 2025

O uso de celulares na saúde e na educação: proibir resolve? Veja no Café com Prosa!

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Debate no programa Café com Prosa reúne especialistas e estudante para discutir os impactos do uso de celulares em sala de aula e na rotina familiar, abordando saúde mental, aprendizado e o papel das regras.

O programa Café com Prosa, transmitido ao vivo pela Rádio Cidade 98,7 FM, Facebook e YouTube, no sábado, 01, às 10h30, trouxe um debate acalorado sobre um tema que está cada vez mais presente na rotina de pais, professores e profissionais da saúde: o impacto dos celulares na saúde e na educação.

Com a participação da Dra. Débora Storti (psiquiatra infantil e adulto), da Dra. Maria Carolina (pediatra), da professora Ana Paula Trindade (rede estadual e municipal) e da estudante Giovana Firmino, o programa discutiu se a proibição do uso de celulares em ambientes escolares seria a solução para os problemas de atenção, aprendizado e até de saúde mental.

📌 Proibir resolve? O impacto dos celulares na saúde e na educação

O uso excessivo dos celulares está prejudicando nossas crianças e adolescentes? O que dizem especialistas da saúde, professores e estudantes? 🤔📚💡

🎤 Convidadas especiais:
👩 Dra. Débora Storti – Psiquiatra infantil e adulto
👩🏫 Ana Paula Trindade – Professora da rede estadual e municipal
👩 Dra. Maria Carolina – Pediatra
🎓 Giovana Firmino – Estudante

LEIA O RESUMO:
O podcast “Café com Prosa” debate a polêmica proibição do uso de celulares nas escolas, tema em destaque com o início do ano letivo nas redes públicas e particulares. A conversa reúne uma psiquiatra infantil e adulta (Dra. Débora), uma professora da rede estadual e municipal (Ana Paula), uma pediatra (Dra. Maria Carolina), uma estudante do ensino técnico (Giovana) e os apresentadores Bruna e Arantes.

O debate começa com Ana Paula, que destaca a proibição do uso de celulares como lei estadual e federal, válida para todas as escolas, públicas e privadas. Ela descreve como as instituições estão se adaptando para implementar a regra, incluindo a criação de locais específicos para o armazenamento dos aparelhos. A professora também compartilha sua experiência em sala de aula, ressaltando a dificuldade em manter a atenção dos alunos, que frequentemente se distraem com notificações e redes sociais, prejudicando o aprendizado e o respeito em sala.

Giovana, a estudante, traz sua perspectiva, afirmando que a aplicação da proibição varia de escola para escola. Ela destaca que, em instituições públicas com problemas de infraestrutura, como falta de computadores e internet de qualidade, o celular se torna uma ferramenta essencial para o acesso ao conhecimento. Giovana questiona a eficácia da proibição sem garantir alternativas tecnológicas adequadas, especialmente para estudantes que dependem do celular para estudar em casa. Além disso, argumenta que a restrição durante o recreio é desnecessária, pois esse é um momento importante de socialização.

Dra. Maria Carolina, pediatra, defende que o uso de celulares deve ser limitado nas escolas, mas pondera que a simples proibição pode ter um efeito contrário, despertando ainda mais o interesse dos jovens. Ela enfatiza a importância da conscientização sobre os riscos do uso excessivo de telas, como problemas de concentração, alterações de sono, distúrbios alimentares e até quadros depressivos. Relata casos de crianças com dificuldades de socialização, agravadas pela dependência tecnológica, especialmente após o isolamento social da pandemia. A pediatra destaca que o papel da família é fundamental, pois a escola sozinha não consegue combater o problema. Ela também menciona as recomendações da OMS para o uso de telas, que são frequentemente desrespeitadas no Brasil.

Dra. Débora, psiquiatra, reforça os impactos negativos do uso excessivo de celulares na saúde mental de crianças e adolescentes. Ela menciona o conceito de “autismo digital”, relacionado à falta de interações sociais presenciais, e alerta para o aumento de casos de ansiedade e depressão. Débora destaca que o uso exagerado de telas pode prejudicar o desenvolvimento cognitivo e emocional, afetando a capacidade de concentração, memória e até o desempenho escolar. Para ela, o problema não se limita à escola, sendo necessário um esforço conjunto entre educadores e famílias para promover o uso consciente da tecnologia.

O debate também aborda a desigualdade no acesso à tecnologia, especialmente em escolas públicas, onde a falta de recursos dificulta a implementação de políticas eficazes. Os participantes concordam que a proibição, por si só, não resolve o problema. É preciso investir em campanhas de conscientização, envolver as famílias e garantir que as escolas tenham estrutura para oferecer alternativas pedagógicas que integrem a tecnologia de forma saudável.

DESTAQUES

— Impacto na aprendizagem: O uso constante de celulares prejudica a concentração dos alunos, dificultando o aprendizado e afetando o ambiente escolar.

— Desigualdade tecnológica: A proibição afeta mais as escolas públicas, onde muitos alunos dependem do celular para estudar, devido à falta de recursos.

— Responsabilidade compartilhada: A solução exige a participação ativa de escolas, famílias e do poder público, com foco em educação digital e conscientização.

— Dificuldades estruturais: A falta de infraestrutura nas escolas públicas torna desafiadora a aplicação da proibição do uso de celulares.

Conscientização: O envolvimento dos pais é essencial para o sucesso da medida, promovendo o uso consciente da tecnologia em casa e na escola.

Questões amplas: O debate vai além da proibição, incluindo temas como cyberbullying, agressões entre alunos e desafios no desenvolvimento de habilidades de leitura e interpretação de texto.

Quer saber mais sobre o que rolou no programa? 📲
Clique no vídeo acima e assista ao debate e compartilhe sua opinião nos comentários!

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