04 de junho | 2023

O infeliz, truculento e arrogante ataque de fúria do “Waltinho da Bolada”

Compartilhe:

“Não sendo bem visto pela pobreza e não sendo admitido pela elite só resta o limbo para os pobres de espírito que não sabem qual lugar ocupam na sociedade”.

 

Do Conselho Editorial

Os cidadãos olimpienses foram surpreendidos com a reação nas redes sociais do influencer conhecido como Waltinho da Balada, em resposta a comentário de uma pessoa na página do Facebook chamada Alô Olímpia.

Segundo consta no boletim de ocorrência, Jhenifer Eduarda Furini fez um comentário na dita página do Facebook reclamando da demorado serviço de ambulância em buscar os pacientes nos locais onde são deixados para consulta/exames.

Waltinho viu o comentário e passou a ofendê-la inicialmente dizendo que ambulância não era táxi.

Por conta das ofensas,a internauta, enviou mensagem direta no WatsApp de Waltinho explicando que se tratava de um desabafo por depender da ambulância por ser mãe de um filho com necessidades especiais, portador de autismo grau 3 e epilepsia.

Tentou esclarecer também para o dito cujo que mora na zona rural e que depende da ambulância como meio de transporte para trazer seu filho para exames e consultas.

A partir daí, grande parte dos cidadãos locais ficaram simplesmente chocados e estarrecidos com a reação vulgar e amedrontadora do influencer, que utilizou de um baixo nível sem igual e ameaças despropositais.

A surpresa geral em relação a reação se deu porque o histórico do influencer, pelo menos publicamente, não apontava nesta direção sombria e assustadora.

Walter Silva foi funcionário da Folha da Região há muitos e muitos anos e nada aconteceu que o desabone no período em que prestou serviços para o jornal.

Cumpria seus deveres com aplicação e método, demonstrava bom humor e interagia muito bem com seus colegas de trabalho.

Manteve boa relação com todos que fazem parte do jornal, proprietários e funcionários.

Após o incidente ter sido matéria, gravou um vídeo desconexo atacando o jornalismo da Folha e dando a entender que o objetivo, a pretensão dele havia sido alcançada, ficando subentendido que o ataque a mãe da criança fora premeditado para ganhar visibilidade, se promover.

Ocorre, porém, que a vida percorre outros caminhos mais sinuosos de realidade e as falas do influencer trouxe incomodo até a pessoas próximas e apoiadores do seu trabalho.

Muito embora ele tenha produzido falas que dão conta de um poder que o coloca muito acima dos simples mortais posicionando-se no Olimpo da impunidade e nos Campos Elísios, lugar habitado pelos heróis e homens virtuosos, possuidor de divindade detentora do poder de punição dos semelhantes insurgentes contra sua força, no mundo real não rola assim.

Isto é direito natural, direito da natureza, no direito positivo, aquele que está nos códigos e este prega que todos são iguais perante a lei.

E o Waltinho da Balada que afirma que ganhou muitos processos de prefeito, já destruiu parentes e que pobre não consegue nada além de arrastar sua miséria e feiura perante a lei, nada mais é que um cidadão sujeito ao poder coercitivo do Estado.

Todas as suas glórias, sua empáfia, arrogância e prepotência será analisada a luz da discriminação, da ameaça, da injúria e difamação que praticou, sem necessidade alguma, contra um semelhante, por se achar melhor e mais importante que alguém, quando no máximo é igual a todo comedor de mortadela que arrota peru.

A ideia da fama, para quem não tem estrutura, é muito perigosa, pois acaba convencendo o desinformado, ou a pessoa com transtornos, de que pode haver dois mundos: o maravilhoso, do caviar e champanhota em que a punição não alcança e o dos simples mortais que podem ser punidos até por quem pensa que tem o poder sobre a vida e a morte social e pública das pessoas.

Não é, nunca foi e nunca será assim e é menos para quem vive no limbo como o moço das baladas e não sabe.

Limbo é o lugar destinado aos pobres que por uma razão pensa que faz parte da elite que o repugna e faz discurso de ódio contra a pobreza, lugar de onde veio, e passa a ser rejeitado pelos pobres por não ser mais um membro da classe.

Não sendo bem visto pela pobreza e não sendo admitido pela elite só resta o limbo para os pobres de espírito que não sabem qual lugar ocupam na sociedade.

Não bastasse isto, sobra ao humor, dos que não foram premiados com a fortuna material, a imaginação suficiente para depois do discurso, mesquinho, doentio e maluco ironizar que o “Waltinho da Balada” está se achando o “Waltinho da Bolada”.

Mesmo sem ter um gato pra puxar pro rabo.

Compartilhe:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do iFolha; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Você deve se logar no site para enviar um comentário. Clique aqui e faça o login!

Ainda não tem nenhum comentário para esse post. Seja o primeiro a comentar!

Mais lidas