06 de abril | 2021

O criminoso incendiário ou empresários teriam interesse na morte do jornalista e do prefeito?

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“A fúria com que algumas pessoas tem se manifestado
nas redes sociais, o desejo insano de defender
um ato criminoso sem justificativas, tem
levantado suspeitas contra alguns
negacionistas bolsominions”.

Do Conselho Editorial

Na questão que trata do incêndio criminoso que foi vítima o jornal Folha da Região, algo chamou a atenção de algumas pessoas que conseguem pensar para além do que foi dito.

Em seu depoimento, o “bolsominion” bombeiro incendiário e terrorista, afirma que além do incêndio contra o jornal,  pretendia cometer um crime contra um político local.

Pelo que se sabe, através de manifestações dos militantes do gabinete do ódio, é que o bombeiro incendiário criminoso justificaria sua intenção em razão deste político ter, em sua opinião, colocado dificuldades para aprovação de sua aposentadoria.

Para estes militantes, tal ato teria sido uma grande injustiça praticada contra o criminoso, quando pode se tratar de questão legal. Isto se for verdadeiro o que se ouve por aí

De acordo com entrevista coletiva à imprensa do delegado Marcelo Pupo de Paula, a autoridade policial não descarta a possibilidade de que este político possa ser o prefeito Fernando Cunha.

Considerando a confissão, chega-se a conclusão de que há nela elementos mais que suficientes para que se conclua que o político que o bombeiro incendiário criminoso pretendia eliminar era Cunha.

De acordo com suas declarações, a insatisfação em relação ao jornal eram as opiniões favoráveis ao lockdown emitidas pelo jornalista José Antonio Arantes.

Não é necessário ser um gênio para saber que o lock­down, para que ocorra, tem que haver decreto assinado e publicado pelo prefeito local.

Assim sendo, nada mais ilógico que alguém, possuído de muito ódio em relação às restrições impostas, tentasse matar a família do jornalista incendiando sua casa e poupasse quem pode decretar a medida, que é o prefeito.

Por outro lado, qualquer cidadão minimamente instruído sabe muito bem que sendo funcionário público municipal concursado, o mesmo está sujeito à previdência municipal, origem de sua aposentadoria.

Tendo cumprido o que estabelece a lei de aposentadoria para a categoria, obviamente que o prefeito, que está seu patrão, não poderia colocar nenhum óbice para que o mesmo tivesse reconhecido seu direito.

Assim sendo, a tese de que atentaria contra a vida do prefeito por causa de aposentadoria indeferida, só se sustentaria se o bombeiro incendiário tivesse solicitado algum privilégio inconcebível ou ilegal que Cunha não pudesse atender e, nascido do gesto, uma indisposição ao ponto de pensar em acabar com a vida do prefeito.

Tudo é tese, hipótese, e como o senhor delegado trabalha com a possibilidade de que possa ter um mandante para este crime horroroso, algumas perguntas estão no ar.

E uma delas seria sobre qual prejuízo o bombeiro Cláudio poderia ter com a decretação do lockdown?

E aí que moram o X e o Y da questão. Através desta pergunta outras vão surgindo, pois não tendo aparentemente nenhum prejuízo com o fechamento de empresas, já que até onde se sabe não é proprietário de nenhuma, que razão haveria pra tentar contra a vida do jornalista?

E uma delas seria:

– Se Cláudio Baia não teria prejuízo com o fechamento do comércio, que empresário, ou empresários, ou profissional liberal poderiam ter prejuízos de tal monta que poderiam se interessar pela morte do jornalista e do prefeito? Isto se houver mandante como indica ser a linha investigativa anunciada pelo delegado.

Uma coisa é mais que certa: o bombeiro criminoso bolsominion incendiário, pelo gasto com viagem, pedágio, gasolina e hospedagem, a menos que estivesse muito bem de situação, pode muito bem ter sido financiado por um ou mais empresários.

Pode não é foi!

Ninguém joga três celulares em um rio pra se livrar de brigas com a ex-esposa com quem conviveu muitos anos e, tendo filhos, terá que conviver para todo o sempre, se estranhando ou não.

Esta alegação é de um tremendo desrespeito a ex-esposa, pois a coloca na condição de pessoa insuportável no trato, quando muitos asseguram que não é.

E um desrespeito à inteligência alheia imaginar que alguém que poderia ter se desfeito destes celulares há anos, só o faz depois do incêndio criminoso para se livrar da ex-esposa.

Só ele, o bombeiro bolsominion e incendiário criminoso, não sabe que celular além de ter dispositivo pra bloquear chamadas e desligar, se não colocar crédito não funciona, além de ter a possibilidade de atender ou não atender pessoas indesejáveis. Só ele não sabe.

O que se pensa é que optou por jogar os celulares no rio imaginando que afogaria para todo o sempre os nomes que porventura ligaram pra si, ou que tenham a ver com o crime que praticou.

A fúria com que algumas pessoas tem se manifestado nas redes sociais, o desejo insano de defender um ato criminoso sem justificativas, tem levantado suspeitas contra alguns negacionistas bolsominions.

Isto não quer dizer que estiveram ligados à ação criminosa e inescrupulosa, muito embora revele o quanto de covardia e canalhice tem cada uma destas pessoas.

Ao que parece estes bandidos estão nas redes sociais defendendo seu bandido de estimação do momento e preparando o discurso de defesa de outros bandidos que a este podem se somar.

A investigação continua e, se houver mandantes, estejam a postos para defendê-los. Vergonha, ética, moral e decência, são pra quem tem e não pra quem finge que tem.

E lugar de bandido é na cadeia que é pra onde irão este bombeiro incendiário criminoso e seus mandantes, se houverem.


 

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