02 de setembro | 2012

Lema da corrupção, ladrão vota em ladrão

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Billy, abreviação de WILLIAM*. Uma famosa personalidade que tinha esse nome era o norte-americano conhecido como Billy The Kid (o pequeno), cujo o nome real era William H. Bonney, já, Zan, tirei do sanfoneiro Mário Zan, porque, ao tocar, me ensinou, quando menino, que a vida é como uma sanfona: estica e encolhe com uma harmonia e sonoridade irresistível e bela.

Billy Zan

 

Desde antes do tempo que a manta que envolve bebês era chamada de cueiro, existe o tal de corporativismo que, pausa para aulinha, que a tal de internet está ai para repassar conhecimentos. Muitas pessoas ao se referirem ao corporativismo apenas estão considerando a conotação boa ou positiva do aspecto.

O "sprit des corps", que muita gente conhece como espírito de corpo decantado pelos grupos militares ou mesmo pelas corporações, sejam comerciais ou não.

Se nos detivermos apenas neste aspecto, o de cima, não há o que discordar, desde que o conceito não signifique a exclusão de todos aqueles que não façam parte do grupo como traduzido na máxima corporativista: Aos amigos tudo, aos inimigos nada, aos indiferentes a lei, que, ai passa a ser chamada de "sprits des porcs" ou espírito de porco.

Como se vê, o corporativismo revestido de virtude é uma jóia rara, extremamente difícil de ser encontrada separada da iniqüidade ou mesmo do crime, talvez por uma linha muito tênue.

Este corporativismo a que nos referimos é o mais comum e que conduz as pessoas a se desviarem dos conceitos morais e éticos no afã de proteger objetivos de corporações e grupos. É com base nesta distorção do conceito puro de corporativismo que muitas corporações defendem suas ações e empregados mesmo se esta defesa representa jogar na lixeira todos os valores fundamentais do humanismo.

Buenos hermanos, que hay dias e hay noches que no lo sê o que se passa, me incorpora um professor, um didatismo, que nem eu agüento.

Sem contar as travessuras idiomáticas, que trincam o bico desta gente tão profundamente ligada ao hermetismo dicionarista.

Cruz credo, baixou o Aurélio Buarque de Holanda na tricha.

Voltando para o espaço que os terráqueos ocupam no planeta Terra.

Falando de corporativismo, cuja aula me pareceu muito feliz, com a contribuição do Google e algumas interferências que as desvalorizaram de nossa parte, chegamos à conclusão que o corporativismo pode ser um bem e um grande mal, quando utilizado a favor de alguns e contra outros, ou contra a maioria.

Traduzindo, seria mais ou menos isto, classes que se unem em favor de algum benefício específico para a categoria que representam.

Assim sendo, os maçons de hoje em dia, muitos deixaram a beleza filosófica que criou a instituição e a fez em alguns lugares virar um clubinho defensor de interesses pequeninos e mesquinhos.

As igrejas idem, os sindicatos, as associações, e as profissões, os políticos, e os eteceteras e tal, muitos por causa do tal espírito de corpo, corporativismo.

Tipo assim, vamos defender a classe gente.

Advogado erra na profissão, uns montes de profissionais que também são adeptos do erro endossam e acobertam, quando possível.

Médico esquece o bisturi no paciente, o algodão, pedaço da unha do dedão do pé, os outros, que não são sérios como aquele, justificam o fato, se omitem.

E se cai o prédio na cabeça do proprietário, o elevado, o Rodoanel, sempre aparece um engenheiro com as justificativas mais loucas possíveis para defender o membro errado da categoria.

Se o juiz vende sentença, não só aparecem outros para justificar, como o aposentam com direito a vencimentos altíssimos.

E ai vai de rodo, com o policial, o jornalista.

Não vou tirar a categoria senão vão falar que é tendencioso o texto, e acontece com esta categoria o que acontece com todas as outras, sempre tem quem defenda o errado, quando deveriam impor o certo, até para dar credibilidade às categorias.

Então, chegamos ao ponto crucial, eleição. E ai a gente vê tanta gente vendendo o voto por churrasquinho, cerveja, conta de água, de luz, consulta médica.

Engraçado, os caras falam que não faltam médicos e nem remédios e compram votos com consultas e remédios, vai entender esta dicotomia.

Upa, que não é aquela que uns falam que funciona e outros afirmam que não é eficiente.

Este Upa foi pausa para rir, descobri que não sei o que é dicotomia.

Eta google bom demais, descobri, é um preceito, segundo a dialética platônica, dividido em dois e geralmente de caráter contrários ou integrante, adivinhei por osmose.

Acertei uma, dicotomia, na sorte, e agora não sei o que é osmose.

Sei, que falava de corporativismo, e isto por enquanto basta, e nesta confusa aula cheguei a conclusão de que se o eleitor aceita tudo que oferecem, ou ele pede, em troca do voto, se o candidato compra votos com dinheiro público que roubou, então ele vota em um ladrão, já que corrupto pra mim é eufemismo para sair fora de processo.

E se a venda realizada é paga com dinheiro público roubado pelo ladrão que está no poder, ou pelo ladrão que pretende chegar lá e tirar dos cofres públicos o que gastou na campanha, este eleitor é ladrão também.

Esta história de omisso, alienado, desinformado, são vários outros eufemismo para não magoar a índole larapia de muita gente.

Sendo que este eleitor é apenas um ladrão muito besta, muito idiota que pensa que é esperto, não sabe nem que está roubando seu próprio dinheiro; é tão trouxa que vende a ilusão de que o dinheiro está sendo devolvido.

E ai o ladrão que vai mandar, aumenta os impostos, a água, taxa de esgoto, impostos, seu próprio salário, e dá-lhe bobalhão.

Votou por corporativismo, achou que ladrão tem que votar em ladrão, tomou bestão, ou quer mais do mesmo veneno?

Por falar em veneno, fiquei ácido demais, neste final, e o pior que tem um anjo torto aqui atrás de mim, falando que o idiota que vende o voto para o corrupto, ladrão do dinheiro público, pode ser receptador, segundo o que prega os legalismos da vida.

Deixemos isto para outro artigo. Vou mandar este deste jeito mesmo. Achando que ladrão tem votado em ladrão. Por espírito de corporação. E tem tanto bandidão no comando da população que tem saído pelo ladrão. Nesta nação cujo lema parece ser a valorização da corrupção. Escrevi com a mão comandado pelo coração; Se este país não mudar não.Vou eu me mudar para o Butão.

 

Billy Zan é artista plástico e jornalista, e aconselhado pelo gentleman intelectualizado de Severinia Nereu Nadruz, faz esta experiência cabalística do acréscimo do nome artístico de Billy Zan, e pede aos leitores a opinião sincera sobre continuar utilizando ou não, a sugestão www.willianzanolli.blogsp ot.com, ou willianzanolli@uol. com.br fiquem a vontade para xingar; Nereu, filosofou que o ódio se bem trabalhado pode se transformar em orgasmos múltiplos.

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