26 de outubro | 2014
Hora do ritual da democracia
Do Conselho Editorial
Neste domingo, mais uma vez os brasileiros poderão depositar suas esperanças nas urnas através do voto.
Foram debates intensos neste segundo turno evidenciando o que cada candidato pretende caso consiga se eleger presidente da nação.
Muita agressividade rolou nos debates, nos jornais, televisão, revistas, redes e ruas, o povo que estava inerte, demonstrando distanciamento e indiferença vestiu a camisa do seu candidato e fez questão de demonstrar com educação ou falta de, sua predileção.
Desta vez mesmo os mais experientes de eleições passadas se surpreenderam com o envolvimento das pessoas no embate político, a polarização PT e PSDB rendeu quilômetros de manchetes e discussão que foram do mais alto ao mais baixo nível possível.
Tomara que a maioria tenha se atentado para o principal e observado com bastante carinho e atenção às propostas de cada candidato para assim analisar o que verdadeiramente deseja para si e para a sociedade.
Não se pode apenas considerar aspectos pessoais para esta avaliação, como tem sido comum na rede e mesmo nas discussões pessoais, onde por uma confusão própria da grande massa de desinformados os interesses de ordem pessoal parecem adquirir uma proporção gigantesca como se o governo não fosse a proposição daquilo que tem que ser bom para o bem comum.
É preciso se conscientizar para a necessidade urgente da nossa sociedade visto que muita situação incômoda colocada em discussão nesta eleição se arrastam há séculos sem solução.
E que agora a sociedade dividida da forma como parece demonstrarem as pesquisas deixou evidente a necessidade de mudarem-se alguns aspectos relacionados à reforma política, violência, corrupção, Saúde e Educação e outros tão importantes quanto.
Não há como conviver mais com as desproporções apresentadas, com os sintomas de imoralidade e indecência implantada em qualquer plano de governo, federal, estadual, municipal e não mudando estas questões, seja quem for o eleito terá dificuldades enormes para garantir a governabilidade.
Ainda bem que é desta maneira, pois é preciso retomar o bonde da história, colocá-lo nos trilhos e garantir à massa participação direta nas decisões governamentais, canais de fiscalização da coisa pública, além de rapidez no julgamento de desvio da coisa pública, e elevar a corrupção a condição de crime hediondo.
Neste domingo, antes do findar do dia, considerando a agilidade das últimas apurações os brasileiros saberão quem irá governar o destino da nação pelos próximos quatro anos, cabeça fria, coração ameno e voto destinado a melhorar os destinos da nação que isto e disto que o Brasil precisa.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do iFolha; a responsabilidade é do autor da mensagem.
Você deve se logar no site para enviar um comentário. Clique aqui e faça o login!
Ainda não tem nenhum comentário para esse post. Seja o primeiro a comentar!