08 de novembro | 2020

Flávio Olmos ofendeu OAB, jornalistas e eleitores confirmando seu despreparo para governar Olímpia

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“O certo, no entanto, e isto é facilmente identificável,
é que Olmos e o seu gabinete de asseclas destroçaram
a democracia, a civilidade, e trouxeram
a baixaria, a mentira e o ódio para
a disputa política local”.

 

Do Conselho Editorial

Flávio Olmos no lançamento de sua candidatura despontava como possível liderança em condições de colocar novidade na política local.

No decorrer da campanha foi mostrando a sua verdadeira face, de um des­preparo total para governar uma cidade da importância de Olímpia.

Sua infantilidade e des­preparo foi sendo evidenciada em cada entrevista, em cada sabatina e nas postagens na rede social.

O fanatismo de seus seguidores e a violência com que atacam os que se opõe a candidatura demonstram muito ódio e pouco respeito às opiniões contrárias a que pretendem impor a força.

Olmos, que se comporta como papagaio de pirata, como marionete, produto de marketing, copia e cola, repete a exaustão, velhas fórmulas de antigas raposas da política brasileira.

Um exemplo é o gabinete Itinerante que diz pretender instalar visitando os próprios municipais todos os dias.

Sem querer comparar nem acusar de qualquer ato ilícito que seja, Flávio Olmos é candidato pelo PP partido que já teve como presidente estadual Paulo Maluf, este que ficou conhecido como o maior gatuno da história do país, o único a conseguir a façanha de virar verbete no dicionário onde Malufar significa: “Ato ou efeito de roubar ou subtrair algo de propriedade de alguém ou do governo”.

Deveria saber que a ideia de governo itinerante é mais antiga que andar pra frente; mas alguém que, como caranguejo, anda para trás, olhando sempre pelo retrovisor, não consegue compreender isto.

A titulo de recordação, o ex prefeito Wilquem Manoel Neves veio a falecer em uma viagem realizada no governo Itine­ran­te de Paulo Maluf, pra se ter uma ideia da moder­nidade da proposta demagógica e populista do candidato.

E a isto vai se somando outros erros como a ata da Santa Casa que registrou o pedido de propina no hospital na ordem de R$ 260 mil de uma emenda vinda do deputado Paulinho da Farsa Sindical, outro en­vol­vido até o pescoço em situações duvidosas no tra­to com o dinheiro público.

Sem contar que circula pela cidade a informação de que seu rompimento com Cunha, a quem ajudou a eleger, se deu em razão da não regularização de terrenos de posse da família e que pertenceriam ao município e que indicam informações de bastidores, será judicializada.

O Gabinete do ódio, a pesquisa fraudada que o coloca em primeiro lugar, alvo de investigação penal e sua fala totalmente des­conectada da realidade, repetitiva e sem muita lógica foram derretendo, co­mo sorvete ao sol, a cre­dibilidade que inicialmente gozava entre os formadores de opinião.

O não comparecimento ao debate e sua justificativa foram um erro estratégico e de marketing que expuseram suas estranhas entranhas e sua falta de condições de comandar com sucesso um carrinho de sorveteiro com mais de três sabores diferentes.

O ataque a OAB reflete, sobre a Ordem dos Advogados do Brasil e sobre toda a categoria. Não há advogado e nem cidadão brasileiro bem informado que não destaque o serviço prestado pela OAB na defesa intransigente dos direitos de cidadania, repre­sen­tativi­dade, democracia, liberdade e transparência.

Edson Neves, o presidente da OAB local, em seu desagravo aos jornalistas, além de destacar a importância da imprensa para a democracia, fez questão de frisar que a Ordem jamais permitiria em suas instalações qualquer situação de manipulação ou parcialidade e nunca permitiria naquele espaço ataques de ordem pessoal a ninguém.

Falhou o Gabinete do ódio ao emitir um comunicado carregado de rancor e falhou Flávio Olmos por endossar tal manifestação, pois, ao fazê-lo, deixou claro o formato apequenado de seu caráter e o total des­preparo para lida com a opinião contrária a sua.

Se havia dúvidas de que se eleito vai instalar um governo de privilégios aos amigos e de perseguição aos adversários, isto ficou claro e transparente nas acusações improcedentes, levianas e irresponsáveis que seu comunicado trouxe.

A carga negativa que o gabinete do ódio despejou depois do debate nas redes sociais lembra em muito o despropósito do desespero discursivo dos eleitores de Hitler antes de sua ascensão ao poder.

É uma visão nazifascista de mundo, sem ao menos compreender o que isto possa representar em riscos e danos para o estado democrático de direito.

E repetindo a técnica de Paul Joseph Goebbels, o mar­queteiro de Hitler, que acreditava que uma mentira contada milhares de vezes seria aceita como verdade, a imbecilidade do estrategista goebeliano de Olmos e seu gabinete do ódio esparramaram que o Prefeito Fernando Cunha não compareceu ao debate em 2016.

Mais uma mentira, mais um Fake News.

O debate de 2016 foi promovido pela Rádio Espaço Livre e retransmitido pela Rádio Cidade e compareceram os candidatos Beto Putini, Fernando Cunha, Hilário Ruiz e Neto Naim.

Causa estranheza que o candidato a prefeito pelo PSOL, Neto Naim, que hoje apoia Flávio Olmos, tenha descido tanto ao fundo do poço, ao ponto de nem informar ao seu grupo que esta mentira não deveria prosperar.

E não deveria porque macula sua história e sua honradez, afinal, quem cala consente, e consentir mentira é no mínimo constrangedor e vergonhoso para quem tenta portar a imagem de sério e imparcial.

Fica a dica. Ainda é tempo de justificar seu silêncio e se manifestar sobre esta grosseria.

De falar sobre mais esta mentira deslavada ou ser conivente com ela e chafurdar nesta lama podre que é a infeliz campanha desta indigitada figurinha.

Está demonstrado que este guri não tem maturidade e nem condições alguma de governar uma cidade em razão do des­pre­paro e da falta de condições morais expressas nas suas omissões diante de tantos erros que ocorrem à sua volta.    

O debate foi de alto nível e sua ausência contribuiu para que fossem conhecidas suas fraquezas, debilidades e fragilidades.

Se vai haver ou não desgaste à sua candidatura as urnas dirão em breve.

O certo, no entanto, e isto é facilmente iden­ti­ficá­vel, é que Olmos e o seu gabinete de as­seclas destroçaram a democracia, a civilidade, e trouxeram a baixaria, a mentira e o ódio para a disputa política local.

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