05 de abril | 2015

Falemos do Marco Zero

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Willian Zanolli

Um amigo confidenciou que a conversa que tive com o Vereador Marcos Santos, o Marco Zero, pelo Facebook, poderia merecer um artigo tamanho o número de babaquices que foram ditas, tanto por mim quanto pelo Marco Zero.

Primeiro expliquemos por que Marco Zero, por que é i­gual a Coca Zero, só faz pressão, posa na foto enquanto solução, mas não soluciona muita coisa não.

Vamos aos exemplos: prometeu verba para Santa Casa de Olímpia, soltou até panfleto. Com a palavra o provedor da Santa Casa de Misericórdia se viu ou não a cor do dinheiro.

Prometeu que se eleito arrumaria ônibus ou vãs, condução enfim, para que os parentes dos detentos que estivessem cumprindo prisão fora de Olímpia pudessem visitar se­us parentes na cadeia.

Prometeu assistência jurídica para quem tivesse problemas desta ordem para serem resolvidos.

Prometeu montar rádio e Associações para os evangélicos, sem contar uma infinidade de outras promessas que até hoje não se deram, poderia até ser chamado de Pro­mes­sinha, como não cumpriu nada e só fez pressão, Marcos Zero fica melhor.

Pois bem, continuando o relato, candidato não conseguiu se eleger, e na condição de suplente por conta de uma ação do editor deste jornal que tirou os “nepóticos” do poder pela via jurídica, tomou posse.

Era oposição e visceral, “inimigo”, do prefeito Eugênio, com quem trocava farpas e afagos dependendo das oportunidades.

Contribuiu economicamente e esteve à frente de alguns movimentos contra o governo Eugênio, esteve por trás dos panfletos do aumento do IPTU.

Ah! Se pudéssemos reproduzir o que ouvimos. O Fu­sion ia tremer as quatros rodas, o GPS iria perder a direção, e o som i­ria tocar só música do Latino.

Repentinamente no poder, no início até se instalar fez a linha fina de oposição, tipo camaleão, mudando de cor de hora em hora em segundos instantâneos, sacumé?

Depois recolheu a matula com todas as críticas severas e ácidas que atirava ao prefeito, e encheu o embornal de elogios e talvezes, talvez.

Adotou Eugênio com tudo e um pouco mais, a antipatia foi controlada pelo amor ao social, ao coletivo, diz ele, e assumiu uma postura radicalmente contrária ao que até então falava pelas ruas, pelos cafézi­nhos, nas rodas fuxi­quentas, começou a comer na mão do chefe do Executivo.

Eugênio José, o popstar, virou seu ídolo, coisas de tieto deslumbrado.

Não sei o que o Geninho tem que faz mudar a forma antagônica como as pessoas em conflito vêem a vida.

Agora, desgastado em suas bases, e no segmento que pensa representar, isolado e sem discurso, despreparado para o cargo e picado pela mos­ca do poder, tenta criar fatos para sobreviver ao triste inverno de sua desesperança.

Muita gente já o compara com um vereador muito bem sucedido em uma eleição e que na última… morreu na praia abandonado e sem ma­i­ô, com os urubus cobiçando o espólio, a massa falida eleitoral, todo mundo querendo compor grupo com ele para lamber o que sobrou dos ossos.

Voltando ao Marco zero, se desculpando pela viagem na carniça.

Lembrando que no desespero o Senhor Zero tenta a­gora para ressurgir das cinzas eleitoral, criar situações como se o vereador tivesse funções executivas e pudesse ir além de recomendar ao prefeito que faça isto ou aquilo.

Como bem observado, nada do que foi exposto por si na mídia resultou em fatos positivos a comunidade, é, na minha opinião, apenas um zumbi político que discursa entre mortos crendo na lenda da ressurreição de si mesmo.

Esta semana, meio incomodado com os excessos de demagogia e oportunismo da desacreditada classe política, e dele, que conheço bem a extensão de sua incapacidade le­gislativa, em um post de u­ma fake que se autodeno­mina Marina Silva e que repercute no vizinho distrito de Bagua­çu, em uma chamada para o abandono de uma fonte daquele distrito, com risco de mosquitos da dengue e outros possíveis riscos, quem pousou opor­tunis­tamente para se mostrar como futuro salvador da terra do secretário Dirceu Bertocco e do sub-prefeito Valdecir Bertoco?

Ele mesmo, o peso pena da política local, o moço que não conseguiu nem diminuir som de cigarra em noites insones, desviar caminho de formigas em correção, mudar ninho de pomba juriti em poste de iluminação, ele mesmo, o Marco Zero, não conseguiu por que não é função de vereador.   

Ai não aguentei, fui obrigado a dar uma voadora nele, um rabo de arraia verbal, trazê-lo a razão, tive de lembrar ao povo de Baguaçu que este limão não dá suco pra meia caipirinha.

Na terra do Bertocão, do Capitão do Mato, um vereador que está engatinhando de pernas bambas, desacreditado politicamente vai posar de Sassá Mutema, de Odorico Paraguassú, nunca, never.

Não passarão!!!! nem que para isto o Capitão do Mato tenha que colocar as Bat Charangas dele, reformadas, quase zero, na entrada e na saída da cidade para impedir a invasão de estrangeiros i­nertes e improdutivos do ponto de vista da execução e solução de problemas de ordem técnica, na área. 

Eu estava sem ferradura, com o vírus da sinceridade a flor da pele, de saco cheio de demagogos que se aproveitam da inocência das pessoas, para criar fantasias e ilusionis­mos e mandei tucho, toquei fogo nos rojões.

Como a figura é fraca de argumentações, arreou no me­io da conversa, apelou vergonhosamente para um des­pre­parado assessor, mais anêmico de informação ainda, pago com dinheiro público, que veio me atacar, como se fora um admirador do trabalho legislativo (ops) do que o indicou para o cargo.

Como se o velhinho trouxa não tivesse informação alguma, tipo tem gente neste mundo bem mais boba do que eu.

Ai lançou um monte de engana trouxa nas minhas vistas cansadas como se a minha lerdeza fosse galopante.

Fui obrigado a lembrar ao moço, de recursos limitados na área da informação, que ele não estava falando com nenhum bocó de molas e que poderia largar seu dis­cursi­nho tosco de assessor de lado que eu sabia quem ele era e é e dei a entender que conhecia as práticas, na minha opinião, condenáveis, do “patrão” de­le.

Por sinal, o moço que foi iscado em mim é pastor, ou pelo menos se identifica como se fora, não vou citar nome, segundo escalão, servindo ao senhor dos Santos, fica o registro e a nota dois e meio para estimular a estudar mais.

Bastou para me chamar de mal educado e velho no face.

Sou os dois, velho pelas circunstâncias e educação só utilizo com quem imagino que tenha, direito meu.

Só que falar assim publicamente de um velhinho, fragili­zado pelo tempo, batendo as cachuletas, pega ruim, infecta o ambiente legislativo e religioso, cheira a preconceito, fere o Estatuto do Idoso e mostra falta de sensibilidade social e falta de sintonia com o princípio da dignidade humana esculpido na Constituição, o que não é bom para um assessor legislativo e, diga-se de passagem, para ninguém.

O assessor e o Marco Zero será que não gostam de velhos ou entendem os velhos como estorvo, problemas para a sociedade?.

Tive este entendimento, me pareceu que a colocação ali foi no sentido discriminatório, coisa muito em voga nos faces da vida, pessoal não tem argumentação, já chama o outro de velho, insinua que não trabalha, que é vagabundo, coisa deste nível baixíssimo mesmo.

Confesso que vivi.

Voltou o patrão, como a Coca Zero, o Marco Zero voltou cheio de gás, bacharel em direito, ainda não passou na OAB, suplente eleito e vereador em exercício no cargo por decisão da justiça, com todo este currículo, tropeçando nos textos, se expressando com uma dificuldade enorme para se fazer compreender, me chamou de velho, insinuou que eu não trabalho, que eu deveria ir pescar ao invés de cuidar da vida dele, que vai investigar a rádio, que eu tomei a rádio de alguém, e outros desvarios.

Como explicar a tão douto re­pre­sentante do poder Le­gis­lativo, membro da Comissão de Justiça e Redação, (redigindo daquele jeito,) da pior representação legislativa dos últimos anos que não é função do Legislativo fiscalizar emissoras de rádio, que a função deles é só fazer leis e fiscalizar o Executivo (o que certamente não parece estar fazendo), que o que ele pretende invade prerrogativas do Ministério da Comunicação.

E ai como explicar que Rádio Comunitária não tem dono para alguém que já até trouxe alguém algum dia para tentar comprar a emissora e ouviu a explicação que rádio comunitária é inegociável, não pode ser vendida, é ilicitude, e ai falar que se tomou a emissora de alguém pode parecer má fé, ou que a pessoa é mentirosa mesmo.

Percebi também, que ou não sabe contar ou age sempre pela má fé, pois para me “desmoralizar” falou que sou ex candidato a vereador que não conseguiu se eleger, o que é verdade, como ele que era suplente por não ter se elegido, não me elegi.

A mentira, que o moço Marcos Santos que parece que gosta de mentir afirmou é que eu nunca tive mais que 50 ou 80 votos.

É mentira do Marcos gente, tive na última eleição 187 votos, nenhum comprado, nenhum churrasco em ranchos na cachoeirinha, nenhuma promessa inidônea, nenhuma ilicitude, campanha limpa, se não sabe contar a gente perdoa, está no site do TRE, agora mentir é insuportável, e se for por má fé, mais insuportável ainda, cheira a vulgaridade.

E foi baixaria, despencou baixaria, choveu baixaria, a gente faz que vai se acostumando, engrossando a casca, muitas ameaças que esperamos se concretizem.

E este artigo não iria nem ser escrito, embora tenha sido recomendado por alguém que gentilmente sugeriu, a quem, evito declinar o nome para que não sofra retaliações, mas agradeço.

Foi escrito e está sendo divulgado por que a Rádio Di­fu­sora no noticiário levado a e­feito pelo Fernando Serejo e pelo Djalma Zanolli, tocaram nesta questão, visto que a baixaria repercutiu, tiveram o carinho de não citar meu nome, e de outras pessoas envolvidas na polêmica, a discussão é pública e se encontra na página da Marina Silva.

Fechando a discussão, a gen­te percebe nestas discussões o despreparo de algumas pessoas para a vida pública e como o que se imagina sucesso ou poder sobe a cabeça de algumas pessoas, que não sabem que tudo é passageiro, ilusório e só vale a pena se como as sementes mostrar a possibilidade de frutos.

Este velho, mal ou bem e­du­cado, culto ou inculto, sabe que já andou grande parte da estrada e por ela cruzou com muitos bandidos, facínoras, corruptos, sacanas, bandoleiros de toda ordem.

Cruzou olhares inocentes, gente muito séria, honesta, pura, decente, carregada de sentimentos cristãos e de bondade sincera.

Gente de quem tem pena pela sordidez, pelo cinismo, pela velhacaria.

Outras de quem se sente orgulho e desejo de falar, gente que é pureza, poesia e encanto, e são estas almas gentis e serenas que nos estimularão a sempre acreditar no ser humano, nas suas potencia­li­dades e nas suas virtudes se contrapondo a estupidez e a mesquinharia.

 

Nada a esconder.

Nada a temer senão o correr da luta. Nada a fazer senão esquecer o medo. Abrir o peito à força numa procura. Fugir as armadilhas da mata escura. Longe se vai se amando demais. Mas onde se chega assim. Vou descobrir o que me faz sentir. Eu, caçador de mim.

Milton Nascimento.

 

Willian A. Zanolli é ar­­tista plástico, jornalista, estudante de Direito, pode ser lido no w­ww.­willian zanol­li.­blo­gs­pot.com e ouvido de segunda, quar­ta e quin­ta-feira, das 11h30 às 13h­00 no jornal Cidade em Des­taque na Rádio Cidade FM 98.7 Mhz. E, aos do­min­­gos, das 10h00 às 12h­00 no programa Sarau da Ci­dade.

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