16 de setembro | 2012

Eleições, temperatura subindo

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Do Conselho Editorial

Parece que a temperatura começou a subir, que a ebulição dá sinais de que vai ferver daqui a pouco.

Do lado situacionista embora tentem passara a ideia, a sensação de vitória, de tranquilidade, se observa pelas manifestações do candidato a prefeito e de sua trupe uma certa insegurança em relação ao resultado das urnas.

É muito comum a manipulação de dados eleitorais através de enquetes encomendadas e pesquisas compradas, a eleição passada comprovou bem isto, basta consultar os jornais da época para constatar que as enquetes e as pesquisas eram na sua maioria mentirosas.

E aqui não se pode nem falar que refletiam a realidade de momento, já que por se tratar de cidade pequena ficava muito óbvio quem e que grupo era responsável pela publicação.

O resultado sempre beneficiava exatamente o que tinha ligação com o periódico que levava a público resultados que as urnas demonstraram que tinham como objetivo mudar a intenção de voto do eleitorado.

O resultado das eleições, se fosse o da pesquisa, conferiria empate técnico aos três candidatos que não permitiria visualizar quem teria mais chances, visto a proximidade de votos que um teve do outro no final da disputa.

Na eleição Rizzati x Carneiro, em que Luiz Fernando venceu o ex-prefeito as enquetes e pesquisas se movimentaram no período eleitoral pela inverdade também, tanto que Rizzati, segundo foi difundido pelos seus correligionários a favor de sua reeleição, chegou a ter próximo ou mais de 80% nas "pesquisas internas" de intenção de voto.

Estas pesquisas geralmente não são registradas em cartório, não são publicadas e ninguém vê, é só falação de bastidores.

O resultado daquelas eleições foi uma diferença de cem (100) votos à frente, mas de Carneiro e não de quem divulgava que tinha 80% dos votos, provando que as tais pesquisas, se é que existiram, estavam furadas e bem furadas.

Circulou por ai um jornal, que indica, pelas candidaturas que coloca a frente, que mostra indícios de que beneficia nas suas enquetes, pessoal simpático ao grupo GG Geninho e Garcia, nas cidades vizinhas, colocando Geninho em situação muito confortável em suas enquetes e deixando os oposicionistas com votação de vereador.

Se bem, que mesmo neste jornal, Geninho está muitos pontos abaixo daquelas que os seguidores de José Rizzati proclamavam que seu líder detinha quando foi derrotado.

Enquête não ganha eleição, e pesquisas fajutas também não, o que ganha eleição é voto na urna, e na reta final, tudo indica que os adversários terão que mostrar a que vieram e já há sinais nos bastidores que algumas situações serão publicamente colocadas a discussão.

Onde há fumaça houve fogo e pelo andar da carruagem, pelo que se ouve, virão bombas ou traques.

Se não sair nada do que está se discutindo, que é administração pública, política, tudo bem, será até bom que coloque para a população o que pode estar nos bastidores. O eleitor para tomar sua decisão tem que estar consciente do que ocorre com as candidaturas para poder se decidir.

O que não pode é o baixo nível exibido pelos seguidores de Eugênio nas redes sociais que a título de defesa de seu chefe utilizam argumentações de ordem pessoal, difamando e caluniando as pessoas.

Isto pode ser demonstrativo de que as enquetes e pesquisas mentirosas não estão alavancando a candidatura oficial e as verdadeiras estão provando isto, daí, a possível razão do desespero dos empregados com a proximidade do fim da boquinha.

Só isto justificaria os excessos cometidos pela trupe de Eugênio nas redes sociais; se o número das pesquisas que se ouve por ai fossem verdadeiros estaria a liderança em situação confortável e não haveria necessidade de ataques tão violentos e histéricos aos pretensos adversários.

A menos que seja da índole desta gente, a agressividade, o destempero, o desamor, o ódio.

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