03 de outubro | 2021

… E por Falar Em…Parques Aquáticos de Olímpia

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Baiochi Netto

Registrando média mensal superior a setenta mil turistas durante 2020, o Thermas manteve o primeiro lugar dentre os parques aquáticos mais visitados da América Latina e o segundo lugar no mundo.

Computados os números do Thermas e do Hot Beach a cidade deve manter o primeiro lugar na América Latina e figurar entre as mais visitadas no mundo.

Não vamos falar de “inveja”, mas sim de ‘admiração”. É este, por certo, o sentimento de dirigentes e representantes de outros municípios ante a imponência e o sucesso de nossos parques.

E o que também impressiona é o comprovado fator de sustentabilidade econômica que os parques proporcionam para o crescimento da cidade, atraindo investimentos de alto valor, mantendo bom índice na área da construção civil, mercado de emprego equilibrado, novas famílias que para aqui se transferem em busca de novas oportunidades, etc.

A sustentabilidade econômica proporcionada pelos parques tem levado não poucos municípios a tentarem “copiar” o que ocorre em Olímpia, na busca de novos horizontes de progresso para suas cidades.

Com esse objetivo não são raros os que aqui chegam para fotografar e até filmar os parques com seus equipamentos, buscando inspiração para investimentos assemelhados.

Sem qualquer relação com a observação acima, os casos “assemelhados” são muitos. A TV Tem, por exemplo, ainda em 2020 divulgou em um de seus noticiários que em Sta. Clara d’ Oeste, na região de Jales, seria construído o maior parque aquático, com resorte, de todo noroeste do estado. Na região de Araçatuba grupo empresarial estaria estudando a criação de um parque aquático com fins comerciais. Na mesma região determinado Prefeito estaria projetando a construção de um parque pelo Município. Em Vinhedo, na área metropolitana de São Paulo, estaria sendo programada a expansão do pequeno parque aquático local. E muito mais estaria sendo articulado com inspiração em Olímpia.

É de se indagar: há algum perigo para nossa cidade? Creio que nenhum perigo existe. Isto porque Olímpia já possui uma infraestrutura urbana fortalecida para o setor turístico, na qual se destacam a rede de hotelaria, de excelente qualidade e bem diversificada, como ainda o moderno segmento dos “resortes”, devendo ser mencionada também a expansão no segmento de bares e restaurantes e de outros pontos de lazer.

Dificilmente a simples criação de parques aquáticos poderá, a médio prazo, elevar os novos municípios investidores à situação invejável de Olímpia.

De se acrescentar que, além do mais, os dirigentes dos parques locais não vão ficar adormecidos. Tome-se, como exemplo, o “marketing” arrojado que o Hot Beach vem adotando com sucesso.

É de se aguardar, portanto, que os parques locais não fiquem limitados no “mais do mesmo” e avancem na “criatividade”. É este, por sinal, o detalhe que tradicionalmente faz a diferença entre nossos parques e aqueles que aqui chegam buscando inspiração.

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